segunda-feira, 29 de setembro de 2008

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

CONCURSO DE CONTOS SOBRENATURAIS - MESTRE 2008



A seguir, os visitantes do blog de literatura poderão conferir os contos dos alunos do primeiro anos do Ensino Médio, feitos a partir do início do texto enviado pelo escritor Caio Riter.
Não esqueça de enviar seu voto para o seguinte e-mail:
brmarx5@yahoo.com.br

Boa leitura a todos e boa sorte aos concorrentes!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

CONTOS 15M


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Na noite escura
Caio Riter
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

O desespero toma conta de Maria. E a luz tornava-se cada vez mais forte. Junto com ela, o som do choro tem, a cada momento, mais intensidade.
Ela sabe que tem que continuar a caminhada, é muito importante. E o atraso não lhe faria bem.
Mas tem algo que a prende naquele lugar, ela sente o corpo gelar. Parece entrar num transe. De repente, do nada, talvez até movida pelo medo e pelo terror, ela corre sem parar. Tem que seguir. Seu filho a espera em casa. Embora ele nem tenha percebido o sumiço da mãe. Ela, que corre sem parar comete seu pior erro, e olha para trás.
Cai no chão. Quando acorda minutos depois, percebe em sua mão muito sangue. Levanta desesperada.
Mesmo sabendo que tem que ir ao encontro. Vai para casa. Chega lá e olha para a cama do filho. Ele está bem, está dormindo tranqüilamente. Percebe que há sangue no lençol. Descobre o menino rapidamente e vê seus pés com corte na parte debaixo. Acorda-o e pede o que havia acontecido. Ele fala que não sabe. Que nem saiu de casa. E volta a dormir.
Ela não dorme. Olha o relógio, já são 03:15min. O encontro era às 02:30min. Olha para o menino, tem que ter certeza que ele dorme. Depois de verificar, ela sai novamente.
Passa pelo mesmo local. E nada acontece. Faz uma oração, e segue em frente.
Quando chega no local do encontro, a pessoa com quem marcara não estava mais lá. Ela se desespera. Encontra uma faca com sangue. Sai correndo desesperadamente, mas o que ela menos queria naquela hora acontece. A luz aparece novamente. Dessa vez, Maria tenta se controlar mais. Mas não consegue. A luz fica a meio metro dela e então ela vê o rosto de um homem. Que a olha fixamente nos olhos, e se vira e volta ao túmulo. Mas antes de desaparecer, ele aponta para o caminho que Maria deve seguir, e ri.
Maria corre, sente calor e frio ao mesmo tempo. Chora desesperadamente. Nada acontece no caminho.
Mas ao chegar em casa, ela vai ao quarto do menino. E o encontra morto. Ela sabia que não devia ter se atrasado. Sabia que estava em dívida.
O menino pagou com a sua vida o que a sua mãe devia. Ela sabia também que não devia ter mexido com as forças ocultas. Nunca devia ter ido à casa daquela velha bruxa. Não devia ter dado a alma de seu marido. Nem devia ter pedido a morte dele.
De repente, ela vê a luz e acaba entrando num transe novamente. Ela revive sua história.
Fazia frio na noite do parto. O menino queria nascer, ela sentia muita dor. Pede ajuda ao marido, mas ele nem quer saber. Amaldiçoa a criança. Diz que ela tem que morrer. Sem ajuda de ninguém, o menino nasce. Sobrevive por um milagre.
De repente, vê denovo o dia do seu casamento. Lembra que fora estuprada por ele. Obrigada ao casamento ante a gravidez. Apanhara até o oitavo mês de gestação.
Depois de ter passado muitos anos de sua vida assim, sendo espancada por ele. Vai à casa da velha bruxa. Pede que faça algo que leve seu marido embora. Mas a bruxa acaba o matando. Em troca do "favor", ela obriga Maria a, uma noite por mês, na lua cheia, fazer o longo caminho até uma caverna, onde tem de "emprestar" seu corpo para a velha. Que faz com que espíritos a possuam.
Durante quatro anos, fizera tudo certo, mas aquela noite algo dera errado. Era a luz a culpada pelo acontecido com seu filho, ela atrapalhara Maria..
Agora ela, mesmo em sonho, vê nitidamente o rosto que se esconde por trás daquela luz. Era ele, o seu marido que estava morto há quatro anos.
Acorda chorando, desesperada, sai do transe em que estivera. Mas ela não sabe quem matara seu lindo menino.
Teria sido seu marido para vingar sua morte? Teria sido a velha bruxa se vingado do atraso?
Maria sabia que a culpa era sua. Maldita era sua vida! Mas qual a melhor maneira de entender seus fantasmas, se não juntando-se a eles?
A vida de um inocente fora levada naquela noite.
Culpa de sua mãe. Talvez ele a perdoe um dia. Ou, talvez, volte para busca-la também.

Janile Rott
15M


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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

A luz era o vigia do cemitério, tentando ajudar um enorme cão, que minutos atrás estava brigando com outro. A cena era horrível: o cão estava muito ferido e sangrava muito. A briga parecia ter sido feia.
Quis ajudar também. Chamei um veterinário, pois tinha medo de mexer no cão, vai que ele estava com algum osso quebrado?
O veterinário veio imediatamente. Chegando ao local, ele disse que o caso era grave, pois o cão estava muito ferido e que ele teria que ser levado às pressas a uma clínica veterinária. O vigia disse que iria junto com o cão, mas eu tinha me apegado muito a ele, então quis ir também.
O cão passou por uma série de exames, mas não tinha quebrado nenhum osso, nem feito nada de mais grave. Fiquei muito feliz. O veterinário fez vários curativos no cão e disse que ele ficaria bem, mas que precisaria de repouso e de comida, pois como ele era de rua, estava desnutrido.
O vigia disse que adoraria levá-lo para casa, mas como o cão poderia repousar junto com mais treze gatos? Então tive uma idéia: já que eu havia saído de casa para comprar o presente de dia das crianças para meu filho, (que é amanhã e eu tinha esquecido), não vou a lugar algum. Vou levar o cão para ele. Ele vai adorar.
Levei o cão para casa. Dei comida e até fiz uma caminha para ele. Naquilo meu filho levantou, e quando viu o cão, ficou muito feliz, até mais que o cão.
Nós três nos abraçamos e brincamos juntos. Feliz também fiquei muito, pois neste dia das crianças, eu também havia virado uma, em meio a tantos abraços e brincadeiras. E eu digo a vocês, é muito bom, experimentem um dia, não dói e é de graça!

Nome: Lisiane Portaluppi
15m








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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

E olhando para o lado viu um homem, tão horrível, que ela nunca havia visto ali, nos arredores do cemitério. No momento ficou em pane, não se moveu, apenas respirava lentamente e olhando para aquele homem que vinha em sua direção, com uma luz o envolvendo, ela tenta fugir, mas o homem a chama, ele queria apenas conversar, e saber por que ela ficou tão apavorada quando o viu.
Mesmo com muito medo, ela conversou, mas não muito, pois ela estava apressada, e com o susto que levou, ficou com mais pressa ainda. Ela gostou da conversa porque aquele homem meio que se abriu para ela, falou tudo, e por aí terminou a conversa. Ela foi, chegou ao seu destino, a farmácia da esquina. Lá ela ia todos os dias, pois seu filho tinha uma doença, e se ele ficasse sem o medicamento, ele num teria muito tempo de vida. Ela comprou os medicamentos, e como ficou muito curiosa com o que tinha visto perto do cemitério, resolveu comentar com as farmacêuticas, e ao mesmo tempo tirar a dúvida, quem era aquele sujeito que estava lá nos redores do cemitério.
Maria falou sobre o tal homem, que era muito horroroso e que tinha uma luz que o envolvia. As farmacêuticas, ao mesmo tempo assustadas, falaram que nunca tinham visto um homem com essas características. Maria deixou por assim, e seguiu viagem para casa. Passou pelo mesmo lugar aonde ela tinha visto o homem e nada, não viu nem a sombra do mesmo.
Maria ficou uma semana sem ir à farmácia para pegar os remédios para o seu filho, e depois de uma semana os remédios acabaram, e ela teve que ir até a farmácia novamente. Passou pelo mesmo lugar que na outra semana ela havia passado, e nada do homem. Foi à farmácia e pegou os medicamentos. E na volta, Maria resolveu passar pelo cemitério. Ao passar no cemitério, teve um túmulo perto de onde ela havia encontrado com o homem que chamou muito atenção dela, pois no túmulo mais bonito de todos estava lá, a foto do homem que na semana que havia passado ela encontrou. Ele havia morrido há mais de três anos.
Maria não acreditava que tinha falado com um fantasma, e meio assustada saiu correndo pelo cemitério a fora, correu até sua casa e por lá ficou durante uma semana sem sair, de tanto medo que ela tinha do fantasma, e ao mesmo tempo medo de que ele voltasse para querer conversar com ela.
Mesmo com muito medo ela teve de ir, pois era obrigação dela ir até a farmácia pegar os remédios para seu filho, passou pelo cemitério com a cabeça baixa, mas na volta não agüentou e teve que parar, e ficou olhando para aquele túmulo tão lindo, que chamava muita atenção.
E todas as semanas quando ela ia até a farmácia para pegar os remédios para seu filho, na volta ela ficava quase uma hora ali, ao lado do túmulo, esperando o tal do homem para poder conversar. Mesmo sabendo que ele estava morto.



Elder Lagunas
15M


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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.... Novamente, a face do seu eterno amor em um corpo esfarrapado e sofrido. Estava postado no final do cemitério, como se a esperando. Maria não consegue mexer-se de tamanho choque. Ele começou a se aproximar, em passos trêmulos. Recuperada do choque, Maria sorri exaltada e se aproxima lentamente, o vento está se intensificando, as nuvens encobriram a prateada lua cheia. Uma escuridão total se instalou pelo cemitério, um silêncio mortal. Quando o brilho da lua imperou novamente, ele havia sumido.
Atrás de si, um rosnado se fez ouvir as suas costas, um arrepio gelado percorreu seu corpo. Um cheiro de podridão se instalava no ar. Virando-se lentamente, viu-o, sentiu-o, estava a centímetros dela, seu hálito a feriu. Oh meu Deus! Querido, o que fizeram com você, pensou ela, olhando penalizada para a monstruosidade que seu marido se transformara. Que um dia havia sido de extrema beleza. Nunca o havia visto transformado, sabia que ele havia sido atacado por uma besta selvagem e a infecção se instalara rapidamente em seu corpo, que o deixou com uma aparência sobre-humana.
Ele chegou mais perto, levantou a cabeça e soltou um uivo terrível, a transformação era muito dolorosa. Não se preocupe querido, falou, estou cuidando de nosso filho enquanto você não volta. Virei todos os dias aqui visitá-lo, meu amor - falou virando-lhe as costas e voltando pelo mesmo caminho que havia tomado para chegar ali.
Os galhos enroscavam em seus cabelos e nas suas roupas, estava quase chegando em sua cabana, quando ouviu um grito aterrorizante. Um grito que não era possível distinguir se era humano ou sobrenatural. Voltou correndo, mas o caminho era difícil e escorregadio.
Chegando lá viu vários fazendeiros a rondar a criatura, seu amado marido. Todos apontando lanças e espadas para ele. Tentou gritar, mas eles não a ouviam estavam mais preocupados em matar a fera que estava pelas redondezas. Tentou explicar, mas ninguém lhe deu atenção.
Viu com seus próprios olhos eles matarem a fera, matarem seu marido. Ele não tinha culpa por ter saído para caçar um dia. Sendo marcado por uma besta feroz. Condenado a uma maldição eterna. Naquela época, estava grávida. Seu filho nunca conheceu o pai, como iria conhecer? Voltou pela estrada ainda ouvindo os gritos de alegria dos fazendeiros por terem destruído a besta. A noite já não parecia mais tão assustadora para ela, afinal o que tinha a temer se a única besta já havia sido destruída.
A lua foi novamente encoberta pelas nuvens. A escuridão se instalou novamente. Mas, quando a lua voltou não acreditou no seus próprios olhos. Uma coisa, alguém ou algum animal estava a sua frente. Tentou gritar, mas sua voz não saiu, tentou correr, mas suas pernas não obedeceram.
A criatura se aproximou, viu que não era seu marido, mas sim outra. Muito mais feroz. O que sobrou no ar foi seu grito de dor. A maldição continuará seu ciclo.

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Cristina Pigozzo
15m


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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Ela ficou imóvel sem saber o que fazer. O animal não parava de uivar. Parece que ele estava a pedir ajuda. Ela se aproxima. A cada passo que ela dá o animal pára de uivar. Quando ela chega perto dele, faltando aproximadamente 50 cm de distância para ela ficar cara a cara com fera, a fera fixa os olhos nela e geme parecendo pedir socorro. Ela não sabia o que fazer. Ficava ali ou seguia em frente. Mas ela tinha que ir. Tinha que ir em frente. Tinha que ser breve.
A fera começara a uivar sem parar. Ela apressava o passo. Mas o seu pensamento ficara com o animal que chorava desesperadamente.
Tinha que chegar à cabana onde escondera seu outro filho. O filho que o qual ninguém jamais ousou ver, pois possuía uma deformidade horrível.
Todas as noites ela ia até ele para levar comida. Ela sempre ia à noite para evitar que seu filho ou os empregados a seguissem. O tempo ia passando tinha que ir antes que seu filho acordasse e notasse a falta dela na casa.
Estava quase chegando ao local onde se encontra a fera. A cada passo. O seu coração bate mais forte. Chega ao local. A fera ainda estava lá. Imóvel. Quando ela vê que Maria se aproxima. Arregala os olhos. E começa a gemer novamente. Maria se aproxima. Ficam frente a frente à ferra e ela. Maria fixa os olhos nela. E percebe o sofrimento. A tal fera era uma loba. Mas não era uma loba qualquer não. Era enorme. A mais bela e rara de todas. Parecia mais um daqueles lobisomens. O animal estava na beira da morte. Estava a dar a luz. Tudo normal até ali, mas ela havia levados dois tiros na barriga. E ela não ia suportar tal dor. Morrera na hora. Sua cria e ela. Mas não sabia o porquê de ter chamado tanta atenção de Maria. Parecia que ela queria avisar alguma coisa. Mas o fato é, por que!
Ela ia em direção a sua casa sem olhar para trás. Quando chega é surpreendida. O que teria dado errado. Ela se aproxima lentamente. Será que ela demorou demais? O que poderá ter acontecido? Seu coração batia mais rápido. Seu pensamento estava em seu filho. O que será que acontecera quando estava ausente!
A única forma de saber era ir até sua casa. Chegado lá a primeira coisa era ir até o quarto de seu filho. Seu filho estava intacto na cama, mas o que será que entrara em sua casa. E o que procurava. Tinhas suas suspeitas. Mas não tinha certeza. Tudo estava intacto. Nada havia sumido ou se quebrado. Era muito tarde para ir atrás. Mas com certeza era seu filho que havia ido até sua casa para ver seu irmão. Mas a pergunta é como ele descobriu a casa. Como ele poderia ter ido lá. Sem ela ter visto? E o porquê de tal visita!
Talvez fosse isso que o tal animal estava querendo avisá-la. No dia seguinte, ela faz o mesmo trajeto, mas ao dia. Quando chega ao local onde a fera estava, ela se depara com algo inexplicável. A fera estava lá morta, mas o fato é que parecia que ela estava lá há mais de cinco dias. Mas como poderá acontecer tal fato. Ela corre depressa, vai em direção à cabana. Quando chega se depara com seu filho morto. Ele havia cometido um suicídio. Teria deixado uma carta de despedida. Que dizia que ele estava fazendo essa loucura para terminar com o sofrimento dela. Porque ela já tinha um filho saudável e não precisava de mais um com deformidades para atrapalhar sua vida quase perfeita. Maria sai da cabana aos prantos. Corre em direção a sua casa. Abraça seu filho e diz pra si mesma: “Poderia ter um filho com deformidades, poderia esconder ele da sociedade, mas eu o amava com todas as minhas forças, amava como uma pessoa normal”. Não conseguirá viver tranqüila com essa culpa.

Bruna Jéssica do Prado
15m




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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.


Olha, olha novamente mal consegue acreditar. Sabe que deve apressar-se para chegar ao seu destino. A lembrança de infância não a deixa prosseguir. Seria mais uma das histórias que ouvira tantas. Aquelas contadas nas noites de luar. O compromisso a chama, deveria continuar. Ela permanece olhando, mais uma vez, para a luz forte que vinha do Campo Santo ou ignorá-la e seguir viagem. Toma coragem olha, caminha lentamente ao encontro da luz, coração bate no ritmo, do rosto trêmulo sai um sorriso de alívio. É Apenas uma vela iluminando a capela do campo santo e aí também se abrigava da noite, um gato-do-mato ferido dando o seu uivo de dor.


Andrei Domeneghini
15M




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Na noite escura
Caio Riter
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

A luz era o vigia do cemitério, tentando ajudar um enorme cão, que minutos atrás estava brigando com outro. A cena era horrível: o cão estava muito ferido e sangrava muito. A briga parecia ter sido feia.
Quis ajudar também. Chamei um veterinário, pois tinha medo de mexer no cão, vai que ele estava com algum osso quebrado?
O veterinário veio imediatamente. Chegando ao local, ele disse que o caso era grave, pois o cão estava muito ferido e que ele teria que ser levado às pressas a uma clínica veterinária. O vigia disse que iria junto com o cão, mas eu tinha me apegado muito a ele, então quis ir também.
O cão passou por uma série de exames, mas não tinha quebrado nenhum osso, nem feito nada de mais grave. Fiquei muito feliz. O veterinário fez vários curativos no cão e disse que ele ficaria bem, mas que precisaria de repouso e de comida, pois como ele era de rua, estava desnutrido.
O vigia disse que adoraria levá-lo para casa, mas como o cão poderia repousar junto com mais treze gatos? Então tive uma idéia: já que eu havia saído de casa para comprar o presente de dia das crianças para meu filho, (que é amanhã e eu tinha esquecido), não vou a lugar algum. Vou levar o cão para ele. Ele vai adorar.
Levei o cão para casa. Dei comida e até fiz uma caminha para ele. Naquilo meu filho levantou, e quando viu o cão, ficou muito feliz, até mais que o cão.
Nós três nos abraçamos e brincamos juntos. Feliz também fiquei muito, pois neste dia das crianças, eu também havia virado uma, em meio a tantos abraços e brincadeiras. E eu digo a vocês, é muito bom, experimentem um dia, não dói e é de graça!

Nome: Lisiane Portaluppi

Turma: 15 M

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Na noite escura
Caio Riter
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Era uma casa, ela não imaginava que alguém moraria dentro do cemitério. Mas Maria, mulher de coragem, já havia passado por tudo na sua dura vida. Resolveu se aproximar. Pela janela observa uma velha senhora, com uma corcunda enorme, que alimentava o seu cachorro. Muito curiosa ela bate na porta. Quando a velha abre a porta, ela se depara com uma jovem moça, e como nunca havia recebido ninguém ali, estava muito feliz. Maria pede se podia entrar, e a velha deixa.
A velha pede o que uma moça desacompanhada estava fazendo por aqueles lados. E ela diz que estava indo para um lugar importante para ela. Maria, muito curiosa como pede porque, morava ali, sozinha. E a velha disse que não podia mais morar na cidade, e ninguém a ia visitar, ou se lembrava dela.
As duas conversam por longos minutos, mas Maria se lembra que tinha que seguir o seu caminho.
Maria estava muito feliz por ter conseguido chegar à maternidade do hospital onde cuidava dos recém - nascidos, ela amava o seu trabalho, pois gostava muito de crianças e, além disso, era o seu ganha pão.
Quando o seu turno de trabalho acabou, ela pegou o seu rumo e foi para casa. Já que ela passava na frente do cemitério, ela resolveu parar para falar com a velha. Chegando lá, ela não avistou nenhuma casa, mas sim um túmulo, que estava no lugar do casebre. Mas nele havia uma foto meio que borrada, mas dava para perceber que era da velha com quem conversara na noite anterior, e que já havia falecido há mais de dez anos.
Mas ela não acredita que havia falado com um fantasma. Então ela encontrou um cão igual ao da velha, e começa a acreditar. Resolve levá-lo para o seu filho. Chegando à sua casa, Maria ganhou um grande abraço de seu filho por ele ter ganhado o animal.
E durante todo o tempo que continuou trabalhando no hospital, parava todas as noites para falar com a velha no cemitério. E se tornaram grandes amigas, mesmo uma estando morta e a outra viva.


Cássio
15 M

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domingo, 13 de julho de 2008

CONTOS 110T

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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

Maria viu umas luzes que jamais tinha visto na sua vida. Na floresta, uma nave cheia de luzes caída sobre as árvores. Maria foi lá perto olhar o que era. Quando de repente solta da nave um ET, que se aproxima de Maria.
Maria assustada começa a correr. O ET atrás dela começa a persegui-la sobre os túmulos. Maria tropeça e cai. O ET se aproxima e Maria fica sem saída. Então o ET pega Maria, coloca ela na nave e a leva para o espaço e chega a um planeta desconhecido. Lá Maria teve seu corpo estudado pelos ETs, de onde nunca mais saiu.
Willian Sessi
110T



Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrolou-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedrontada. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os degraus de madeira da escada, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firme, mão segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia algo faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
Pois sim. Era seu filho mais velho Mateus, que já falecido era. Sentado no cordão da calçada todo machucado.
Maria trêmula e em prantos não conseguira se mexer do lugar. Para mais apavoramentos de Maria, se levantou da calçada o morto, seu filho todo sangrento e pediu-lhe:
- Mãe ajuda-me a caminhar, por misericórdia!
Maria quase tendo ataque do coração, vai de encontro ajudá-lo. Maria chora de emoção ao ajudá-lo a caminhar até o portão do Campo Santo, mas ainda não acreditara no que vira ainda.
Quando Mateus chega ao portão, olha para Maria e agradece. Nisso some na cerração. E nas mãos de Maria ficara, o que mais desejara, o anel de seu filho Mateus, que depois da morte nunca mais fora encontrado.
Maria ainda debilitada se ajoelha e agradece a Deus. Levanta-se, bota o anel de seu filho no dedo e segue o seu caminho pela estrada escura. Quando volta de seu destino, chega a sua casa e vê seu filho mais novo ainda dormindo. Vê sobre a mesa um bilhete que dizia “Não tenhas medo, eu sempre estarei contigo”.
Maria não se contém, e emocionada de felicidade agradece a Deus de novo, e vai dormir sabendo que sempre estará segura pelo seu querido filho mais velho!

Dener
110T



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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

“ O que será que era?” indagou-se Maria, será um homem ou um ser de outro planeta, não se sabe só o que se sabe é que aquele animal ou ser estava ali naquele momento sofrendo em gemidos de dor. Maria apavorada corre mais que consegue para chegar a seu destino, mas com aquele coração mole de mãe, ela resolve voltar e verificar o que há de acontecer com aquele animal.
Maria quanto mais se aproxima, mais nervosa fica. Cada passo que ela dava era maior seu nervosismo, suava como se estivesse numa sauna. Ao chegar à frente do lugar onde vira a fera, um grande susto, não havia mais nada no lugar onde Maria viu o ser misterioso. Só restos de alimentos que mostravam que por ali tivera passado um animal faminto.
Mas mesmo assim, ela continua a seguir seu caminho. Segura seu xale com força e corre em direção à estrada, passando pelo cemitério lugar onde ela temia, pois ela nunca gostara daquele lugar. Quanto mais Maria corre, mais nervosa ela fica. A poucos passos de seu destino, ela começa a se acalmar até que do nada, surge um menino. Aparentava a mesma figura do seu filho que ela deixara dormindo em casa. Olha Maria com um olhar frio que ela nunca tinha visto antes. Talvez seja uma criança que estava ali por acaso, ou mandada pelo destino. Maria sabia uma única coisa, é que cada vez que chegava mais perto do seu destino, mais assustador e perigoso ficava o caminho. Sem coragem de continuar, ela volta, passa pelo cemitério e ouve de novo aqueles gritos. Segura o xale que fora de sua avó e corre em direção a sua casa onde abre a porta. Sobe as escadas e vai ver como está Carlos, seu filho que ela deixara dormindo. Ela deita do lado dele e dorme. Ao amanhecer Maria levanta, mas no final dessa historia ninguém sabe onde Maria queria ir, nem aonde foi o paradeiro do menino de olhar frio e a fera. Isso talvez seja um mistério para mim, para você, mas principalmente o maior mistério de todos é para a própria Maria.

Nome: Bruna Paese
Turma:110 T





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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

Quando olhou para o lado, viu um lobisomem vindo em sua direção. Era gigantesco. Seus olhos pareciam fogo de tão vermelhos que eles eram. Era peludo, ou seja, uma completa fera.
Maria desesperada não sabia o que fazer, enquanto pensava, a fera continuava a avançar. Foi aí que Maria, com muito medo, correu de volta para sua casa e o lobisomem continuava a segui-la.
Maria entrou em casa, fechou as portas e escondeu-se embaixo da cama.
Na manhã seguinte, ouvia-se o choro do bebê cheio de fios de roupa na boca. Maria havia desaparecido.
Guilherme Sanches
110T


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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Maria andou em direção ao clarão para ver se enxerga melhor. Foi quando ela reconheceu seu marido que estava dentro do carro de faróis ligados tentando incessantemente acalmar uma pobre moça que havia se perdido por aquelas bandas. A mulher estava ferida, vítima dos muitos espinheiros que tinham por ali.
Maria e Renato, seu marido, levaram a mulher de nome Isadora, para casa, onde foi muito bem cuidada.
Depois de uma semana de hospedagem, Isadora decide seguir seu caminho. E como forma de agradecimento, a bela moça de cabelos longos e olhos azuis, deu-lhes de presente um belíssimo, um medalhão que ganhara da avó. E também deu o endereço de sua casa, caso quisessem visitá-la. Quando Maria pegou a jóia nas mãos, sentiu um forte arrepio e largou-a ligeiramente no chão.
Isadora despediu-se de todos, até mesmo do pequeno Davi, filho de Maria que havia sido seu companheiro em sua estadia por lá.
Depois da partida da jovem, Maria juntou o presente que havia caído, e guardou-o cuidadosamente em uma caixa.
Na noite seguinte, enquanto Maria terminava seus afazeres, sentiu uma enorme vontade de ver o presente que a moça havia lhe dado. Então, foi até seu quarto, pegou a jóia e colocou-a em seu belo pescoço. Foi aí que Maria sentiu novamente o forte arrepio e teve a sensação que tudo girava a sua volta. Maria num impulso, saiu correndo no meio da noite sem sequer pôr o pequeno Davi para dormir.
Quando o marido chegou do trabalho, de madrugada, viu que o filho dormia no sofá. Acordou o filho:
- Davi onde está sua mãe? – perguntou assustado por dar falta da mulher.
- A mamãe? Ela saiu correndo feito louca! – respondeu o garotinho ainda sonolento.
- Mas como assim? Para onde ela foi?
- Eu não sei papai!
Então, sem pensar duas vezes, foi procurar a esposa. Deixando o filho preocupado.
Chegando então, próximo ao cemitério. Renato assustou-se ao ver a esposa sentada no chão, com a roupa toda rasgada, olhando fixamente para um velho túmulo. Renato também notou que Maria usava a jóia que Isadora havia dado a eles. Mas não ligou muito. Então pegou a esposa pela mão e a levou de volta para casa.
Depois daquela noite, as outras foram exatamente iguais. Maria colocava a jóia no pescoço e saía em direção ao cemitério para ver o túmulo. Até que numa dessas noites, Renato foi novamente buscar a esposa, já cansado daquela história. E quando chegou perto do cemitério, encontrou Maria deitada em cima do túmulo que sempre vigiava. Encontrou-a morta.
Quando viu que a mulher estava com o medalhão, desconfiou que poderia ter sido uma conseqüência ou alguma maldição da jóia misteriosa.
Inconformado com a morte da esposa. Lembrou-se que Isadora havia lhe dado o endereço da sua casa. E foi à procura da mulher para encontrar alguma pista.
Chegando local indicado, viu um senhor de idade, sentado na varanda:
- O senhor conhece uma tal de Isadora que mora nesse endereço?- perguntou Renato ansioso.
O velho atônito olhou bem para os olhos de Renato e respondeu:
- Você não sabia? Isadora, minha filha, está morta isso já faz três anos.
Renato, mais assustado do já estava, mostrou o medalhão:
- E o senhor reconhece isso? Ela me deu de presente.
- Mas como pôde? Essa jóia foi enterrada com ela, era a favorita de minha filha!
Renato, já em casa, totalmente assustado, resolveu ir ao cemitério onde achou Maria para encontrar alguma pista de sua morte. Foi quando viu que o túmulo em que Maria estava deitada era o de Isadora.

Daiane Ferreira
110t






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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrolou-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedrontada. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os degraus de madeira da escada, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firme, mão segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia algo faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
Logo após de ver aquela luz e escutar aquele uivo, entra no cemitério, vai até o túmulo de seu falecido marido. Ao se deparar com o túmulo aberto se desespera e começa a correr.
Sem rumo, volta para casa. Desesperada vai até o seu filho. Maria sobe os degraus de madeira da escada. Põe a mão no ferrolho, e percebe que ele está arrombado. Corre ao encontro de seu filho, percebe que Vítor não está. Neste momento Maria entra em prantos. Sem ter para quem pedir ajuda começa a chorar desesperadamente.
Ao longo da manhã, Maria escuta várias vezes o mesmo uivo que escutou na noite anterior, mas assustada vai até o quarto e se tranca. Era a sua proteção. Pensando em Vítor, vai até a janela do quarto para ver se o enxerga e é apunhalada e cai rapidamente.
Logo após, escuta seu filho gritando, ele estava desesperado.
Vivenciei isto, quando eu estava correndo na mata, escutei gritos vindos de uma cabana por sinal parecia mal assombrada.
Bati na porta, e pedi se alguém precisava de ajuda, uma mulher abriu a porta, mais parecia uma feiticeira, logo me convidou para entrar. Ao entrar em sua casa logo perguntei seu nome, se apresentou, seu nome era Maria, vou me apresentar também, meu nome é Eduardo.
Pedi para Maria me contar o que havia acontecido.
Contou-me que há dois dias tinha feito um feitiço para dar vida novamente a seu marido que havia sido assassinado, depois dele tentar matar seu filho.
E como Maria acha que ele estando morto pode ter melhorado seu temperamento, tentou levar ele de volta à vida, mas não sabia que ia voltar como um fantasma.
Bom depois de me contar o que havia acontecido, saímos à procura de seu filho, fomos em direção do Campo Santo, ao chegar na tal curva enxergamos uma moita se mexendo. Logo fomos verificar, mas nós não precisamos nem ir ver o que havia, pois logo percebemos um choro, era seu filho amedrontado.
Logo o peguei em meu colo e voltamos correndo. Ao nos aproximarmos, vi o inesperado, era o fantasma de seu falecido marido, ele estava bem na minha frente. Ele a pegou e a matou. Eu peguei Vítor e fugi. O fantasma nunca mais o vi. Já se passaram dois anos e eu o adotei. Hoje ele mora comigo em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul.



Eduardo Henrique Salini
110T



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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida


Viu seu pai que havia morrido há alguns anos, e ninguém sabia o motivo.
Ele estava acompanhado de um lobo que devia ser seu amigo.
E começaram a se aproximar dela. Ela queria fugir, mas não conseguia, estava paralisada de tanto medo.
Chegaram ao local onde Maria se encontrava, e o pai a falou:
- Preciso de você para uma missão.
E ela meio que gaguejando falou:
- Que missão?
-Descobrir quem me matou e trazê-lo até mim, pois não lhe falarei.
Maria concordou, já que queria sair logo dali, pois precisava buscar um remédio para a febre de seu filho, que não queria que acordasse, uma vez que, se visse que ela não estava ali, iria chorar. Ele tinha apenas dois anos e era muito apegado a mãe, e a mesma não queria levá-lo junto, pois era muito perigoso sair à noite sozinha. Imagine então com um filho pequeno.
Chegou ao seu destino. Pegou o remédio e dirigiu-se a sua casa, ainda tremendo devido ao que havia ocorrido.
Não sabia por onde começar a investigação, porque desconhecia com quem seu pai convivia. Ele era um homem de boa índole, mas muito misterioso.
Decidiu que iria voltar lá. Precisava, pelo menos, saber com quem ele andava e quais eram as pessoas que lhe odiavam.
Levantou, pois nem havia conseguido dormir. Ficou a noite inteira pensando nesse fato.
Voltou lá. Eram quase dez horas da manhã e nem sinal dos dois.
Constatou que por serem o que eram, “fantasmas”, só apareciam à noite e pensou:”voltarei à noite, talvez encontre eles”. Não sabia de onde tinha vindo aquela coragem, porém prosseguiu com a idéia.
Dirigiu-se a sua moradia, onde encontrava-se seu filho, ainda dormindo. Aproveitou para tentar se lembrar de alguma pessoa que conhecesse seu pai e que pudesse lhe falar sobre o mesmo.
Só uma coisa não compreendia: por que seu pai não havia lhe pedido isso antes, já que morreu quando ela possuía onze anos e agora se encontrava com vinte e cinco?
Retrocedeu ao Campo Santo e encontrou quem procurava e lhe perguntou:
-Por onde começarei a investigar, se te conhecia tão pouco quando morreste? Não sabia com quem convivia, se tinha inimigos...resumindo: não conhecia quase nada sobre você. Só tinha certeza de que eras meu pai.
-Dar-lhe-ei uma lista com alguns nomes e, dentre eles, está o nome do assassino. Caso isso não ajude, o Hudiguer te auxiliará - falou apontando para o lobo.
A partir desse momento, o lobo passou a segui-la. Onde ela ia, ele ia atrás.
Seu pai lhe disse, antes dela sair do cemitério, que o lobo seria como um protetor e que avisaria o mesmo, caso Maria necessitasse de ajuda.
Maria começou, então, a procurar as pessoas da lista. O primeiro suspeito era um homem mui brabo. Apontou-lhe uma arma só por ela estar em sua propriedade. Desconfiou, mas seguiu em frente. Alguns foram descartados, com ajuda do lobo, é claro.
Quando pronunciou um nome, Amanda de Oliveira, o Hudiguer começou a uivar de repente, e ela recordou de que seu pai havia dito que o lobo a auxiliaria.
Pegou um transporte e foi em direção ao lar dessa mulher .Ela recebeu Maria muito bem. A mesma resolveu não contar de quem era filha, para não haver reação contrária de Amanda.
Maria havia colocado o xale que vestira na primeira noite em que encontrara seu pai depois de morto. O que ela não sabia era que Amanda tinha dado tal vestimenta a sua avó. Até que a mesma comentou e lhe perguntou o que Maria não queria responder. Com medo da reação de Amanda, não respondeu só lhe disse:
-Já, já saberás.
Maria levou Amanda até seu pai, que puniu Amanda da seguinte maneira:
- Deixar-lhe-ei em paz, contanto que deixes minha filha criar a nossa prole.
Amanda, com medo do que poderia acontecer, aceitou, mas com a condição de que pudesse ir vê-los.
O pai de Maria falou-lhe que não havia lhe pedido isso antes, por que a mesma ainda não estava apta. Então agradeceu-lhe e disse que agora ela não precisava mais se preocupar, que ,a partir daquele instante, havia ganhado um protetor e a sua gratidão eterna.


Aline Soares
110T


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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

...Um espírito não se sabe de quem ou daonde veio. Única coisa que Maria sabia é que aquilo com certeza não iria fazer bem a ela. Ela se perguntou se aqueles uivos aterrorizantes vindo do campo santo teriam alguma coisa a ver com aquela santidade que ela avistara logo ali no seu lado. Não se sabe. A única coisa que Maria fez foi correr o mais rápido possível e ela percebia que quanto ela mais corria, mais próxima dela se aproximava aquele uivo estranho e aterrorizante.
Maria arriscou olhar para trás e ver se algo estava mesmo se aproximando. Quando, de repente, ela olha novamente, nada mais estava ali, apenas uma neblina densa que quase não se enxergava através dela. Com muito medo e sempre pensando o pior, ela decide voltar e verificar se está tudo bem com Júnior, seu filho que ela deixou dormindo.
Maria passa pela neblina correndo e amedrontada. Avistando que está mais perto de sua casa, começa a ficar mais calma, pois está vendo que tudo está do jeito que ela deixou. Mal conseguiu abrir a porta de nervosismo. Abre rapidamente e corre em direção ao quarto de Júnior. Vendo que seu filho não está na cama, ela se desespera e resolve verificar os outros cômodos da casa. Passou pelo quarto, pela cozinha, pela sala e nada da presença de seu filho. Já quase em pânico, ela se dirige ao banheiro, onde avista seu filho no canto chorando. Não sabia por que ele estava chorando. A única coisa que ela tinha certeza era que algo tinha acontecido de muito ruim e apavorante aquela noite. Depois daquele noite de vento frio, nada voltou a ser como era antes.”

Tamara de Nicol
110T


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Na Noite Escura


Noite de vento e frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. No entanto, precisa ir sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até sua volta.Que deseja ser breve.Respira fundo e desce os poucos de graus de madeira da escada.E, sem olhar para traz, para a segurança da casa corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó .
Corre. Pés por vez trôpegos nos desconhecidos do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr toda a via, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério e um ruivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descondensado. Volto os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
Olha para os lados novamente, só percebe um vulto a segui–la. Minutos se passam e o medo aumenta. A respiração fica ofegante, com um movimento rápido balança a cabeça, como se fosse a sua imaginação lhe torturando. Mas logo percebe que não é sua imaginação.
Mas mesmo com medo resolve ver o que é o tal vulto que a segue. Pára, no mesmo momento percebe que o tal animal que está a seguindo também pára, e no silêncio da mata, de novo escuta um gemido de dor. Resolve se aproximar e ver o que está acontecendo, descobre que o seu marido que estava desaparecido há muito tempo é um caçador ilegal.
Maria grita, diz para ele parar que ele ia matar o pobre animal. Ele vira-se e vê Maria, leva um susto. Pergunta o que ela estaria fazendo aqui. Maria diz que vai trabalhar. Jorge, seu marido, responde:
- Você começou a trabalhar à noite, minha querida?
-Sou uma mulher da vida, única opção que me restou depois que você fugiu, cansou de bater em mim e seu filho e então decidiu ser um caçador, matar os pobres bichinhos ilegalmente.
-Sou um homem bonito, forte, novo e faço o que quiser da minha vida - ele resolve pegá-la e levá–la para sua cabana, longe dali. Maria, muito desesperada, grita muito, pois está assustada. Ele a amarra e diz que ela será só dele.
Gabriel, filho de Maria, acorda e percebe que sua mãe não está. Fica preocupado, pois ele tem apenas nove anos é um garoto inteligente, mas decide esperar para fazer algo, Gabriel não tem como ligar para a policia, pois em sua casa não tem telefone. Sua casa fica perto da floresta, muito longe da cidade. Ele começa a chorar desesperadamente. Então decide sair para procurar sua mãe com muito medo, mas ainda é dia. Ele leva algo para comer e leva seu cachorro junto. Enquanto ele está na mata à procura de sua mãe, Maria está presa com seu ex-marido. Ele a maltrata muito, tentou a estuprá–la, mas Maria luta com ele e apanha muito.
Já é muito tarde e Gabriel está perdido na mata. Seu cachorro começa a latir e ele diz para Tobi parar. Então ele escuta um uivo e decide ver o que é. Ele vê uma onça deitada no chão muito ferida. Ele quer ver se ela está bem. Com medo se aproxima, ela rosna, ele se afasta. Tenta de novo, faz carinho na onça para conquistar sua confiança. Ele percebe que aquela temida fera pode ser um animal muito dócil e adquirindo a confiança da fera ele resolve ajudá–la. Ele diz que sabia um pouco cuidar de animais feridos, pois queria ser um veterinário. Gabriel passa a noite ao lado da onça e de seu cachorro. Ele sente muito medo e muita saudade de sua mãe, mesmo assim ele pega no sono. Mas ele não sabe o quanto sua mãe estará sofrendo nas mãos daquele aproveitador.
Amanhece e Maria está sem comer nada há algumas horas. Ela diz para ele que está com muita fome, ele responde por maldade, que não vai dar nada para ela comer.
Maria diz para ele que vai perder seu trabalho.
-Posso apostar que você era uma prostituta quando eu estava morando ainda lá. Ele bate muito nela, ela diz que não era, pois escolheu essa vida por uma opção, pois ele tinha fugido com outra mulher.
No trabalho de Maria, seu chefe estava muito bravo com ela chegou a dizer que ia despedi-la.
Gabriel acorda e decide sair para procurar sua mãe. Após algumas horas caminhado, ele encontra uma cabana. Aproxima-se com a fera e seu cão. Ele vê seu pai batendo em sua mãe e decide entrar com os animais. eu pai leva um susto. A fera o ataca, pois o reconheceu. Foi ele que tentou matar ela. Ele não teve chance, ela o matou. Maria volta para casa muito ferida e agradece ao seu filho por ter salvado sua vida.
Maria decide ficar com a fera. Contou para seu filho que trabalhava à noite. Gabriel ficou um pouco chateado com a mãe, mas fez ela prometer que ia pedir demissão e não voltaria a trabalhar nunca mais nisso. No outro dia, Maria foi até onde ela trabalhava e contou para seu patrão o ocorrido e que ela tinha um filho e decidiu não mais trabalhar ali. Ele entendeu.
Maria volta para casa e arranja um trabalho digno.
Após alguns anos, seu filho estava se formando veterinário. Eles moravam na cidade. Maria tinha muitos netinhos e contava a eles sua história com alguns cortes que eles eram pequenos demais para ouvirem essas coisas. Agora Maria está muito feliz com sua família.

Priscila Mocelin
110T


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Na noite escura...

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrolou-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedrontada. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os degraus de madeira da escada, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firme, mão segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia algo faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
E daí, apavorada sem saber o que fazer: voltar e proteger seu filho que ficou adormecido ou ir em frente. Mas algo impede de continuar, a curiosidade. Maria assustada se aproxima vagarosamente, escondendo-se atrás de um pequeno arbusto, observa aquela cena e exclama em pensamento:
- Oh meu Deus! Não pode ser verdade o que meus olhos estão vendo! Mas infelizmente Maria estava sendo testemunha de um crime terrível. A luminosidade que vira tratava-se de lanternas acesas e o uivo como de uma fera em sofrimento, nada mais era do que o cachorro do coveiro que havia sido brutalmente espancado por três homens que estavam no cemitério. Maria, intrigada, observa com cuidado o que aqueles homens faziam no cemitério aquela hora de madrugada. Foi nesse momento que ela percebeu que eles estavam lá violando túmulos em busca de jóias. Maria pensava:“que falta de amor ao próximo, essas pessoas não respeitam os ente queridos”. Os homens, em meio a risos e conversas, debochavam desdenhosamente dos corpos em decomposição e Maria apavorada pensou “o que fazer agora, sigo meu caminho até meu destino? Mas e se eles me virem com certeza irão me matar para não contar o que estão fazendo”.
Maria realmente estava em dificuldades, sabia que precisava retornar antes que seu querido filho acordasse. Então ela resolveu em silêncio sair dali. Muito amedrontada, dirigiu-se até a estrada principal sem ser notada. Maria não tinha tempo a perder, precisava chegar até ao próximo vilarejo, e assim fez. Chegando lá, foi até o número 666 e bateu naquela porta desesperadamente.
- Por favor, abram está porta, não tenha medo, sou eu, Maria que mora com o filho no vilarejo vizinho, por favor, me ajudem!
Nisso, um homem de cabelos brancos, semblante sereno apesar do susto de ter sido acordado naquela hora, se aproxima e abre a porta. Maria joga-se pos seus pés e diz:
- Venha comigo, pois o remédio do meu filho acabou e se, em uma hora eu não administrar outra dose, o pior pode acontecer. Ajude-me, por favor.
Aquele senhor percebendo o sofrimento daquela mãe e sabendo da doença de seu filho, não mediu esforços em ajudá-los. Disse:
- Venha comigo Maria, vamos no meu carro e antes que o menino acorde estaremos lá para dar-lhe o remédio e assim ele não sentirá as dores decorrentes da falta de medicação. Maria, confiante, entra naquele carro, nada conservado, mas que será útil para socorrer seu pequeno filho.
No caminho ela diz:
- Por favor, não pare na estrada principal, independente do que o senhor veja, e assim foi. Enfim, depois de alguns minutos que para Maria pareciam horas, eles chegaram a sua casa. Aquele senhor, o farmacêutico, administrou a medição e o menino continuou o seu sono tranqüilo até amanhecer. Aquele senhor bondoso retornou para seu lar e Maria continuou vivendo, protegendo e fazendo todo o esforço possível para cuidar de seu querido filho.

Paola de Souza
110T


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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

conto 110T maicon
Sábado, 19 de Julho de 2008 20:53
De:
"maicon baldissarelli"
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Para:
brmarx5@yahoo.com.br
Maria,vê a luz ficando mais forte, o barulho fica mais alto.Maria sai correndo, e então o xale que fora da sua avó cai. Maria não pode deixa-lo lá, é uma herança de família, ela volta para pegar o xale e vê o “monstro” ficando maior e maior. Maria, apavorada, corre em direção à floresta, mas tropeça e, de repente, tudo fica escuro. As luzes do monstro se apagam, o barulho de fera se cala. Maria não entende o que está acontecendo “porque o monstro parou?” se pergunta Maria. De repente alguma coisa pula de cima do monstro. Maria assustada começa a correr e a “coisa” que pulou começa a correr atrás de Maria. Ela muito assustada corre de volta para casa e se tranca lá.
A “coisa”, que era muito apavorante, começa a gritar com Maria. Pede para entrar, mas Maria diz que não. E então ela se lembra do filho, quando Maria chega ao quarto do filho, uma surpresa, ele não está mais lá. Maria então fica desesperada e começa a chamar pelo seu filho, tudo fica em silêncio, Maria ouve um grito.
_Mamãe, mamãe!
Ela fica mais desesperada e vai atrás da voz de seu filho. A voz vem do lado de fora da casa. Maria, sem pensar, corre para fora da casa e vê a criatura muito apavorante que diz:
-Se quiser ter seu filho de volta, vai ter que fazer o que eu digo.
Maria fica olhando para a criatura, e então dá um grito:
-Eu sabia! Você é Manoel, meu ex-marido.
-Sim, sou eu, e vim me vingar de você por ter feito isso comigo.
-Mas eu não fiz nada para você ficar assim.
-Claro que fez, no dia em que você me botou pra fora de casa, eu tive que sair a pé, e quando atravessei a rua, fui atropelado por um caminhão, sobrevivi mas fiquei com o rosto todo deformado.
-Tudo bem, mas a culpa foi minha e não do meu filho.
-Eu sei disso, mas como não consegui atropelar você com a tombeira, pois ela trancou em um toco de árvore, agora eu quero que você seja submissa a mim, faça tudo o que eu mandar.
-Eu nunca irei fazer isso!
-Então nunca mais verá seu filho.
-Tudo bem, farei o que você quer. Mas antes quero ver meu filho.
-Vamos ver ele.
Na metade do caminho, Maria pegou um pedaço de pau do chão e tentou acertar Manoel, mas ele viu, desviou e lhe deu uma facada.
Quando notou o que tinha feito, Manoel se arrependeu e se matou com uma facada no peito.
O filho de Maria, que se chamava João, foi encontrado dentro de um mausoléu no antigo cemitério.


Maicon Baldissarelli
110T


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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida...



Maria seguiu sua caminhada muito aflita e amedrontada. Maria fazia esta caminhada diariamente, porque ela prometeu ao seu falecido marido que iria continuar a fazer o que ele sempre fez em adoração aos seus pais, que era uma breve caminhada diária na casa dos pais dele. Ela fazia essa caminhada sempre à noite, porque trabalhava o dia inteiro. Os pais de seu falecido moravam a alguns quilômetros de sua casa, e para chegar até lá era preciso atravessar uma ponte, que ficava frontal a um cemitério.
Seu marido, um dia voltando do trabalho e, fazendo sua breve visita na casa dos seus pais, em casa não conseguiu mais chegar. Todas as pessoas daquela região acreditavam que seu marido havia morrido acidentalmente, que ele teria caído da ponte do rio, que havia no trajeto que Maria estava freqüentando, ele teria caído a alguns metros rio a baixo.
Maria relembrava de seu falecido marido a cada vez que passava na ponte, mas eram lembranças tristes, e ao mesmo tempo, dolorosas. Pisando sobre galhos secos, que estavam espalhados em cima da ponte, e a escutar ruídos da mata, ela continuava sua caminhada muito aflita, além de pensar na luminosidade que havia visto anteriormente, a claridade que lhe acompanhava passo a passo. Mas, para a sua tranqüilidade, estava a poucos passos de chegar à casa de seus sogros.
Chegando à nobre cabana de seus sogros, muito apavorada e indignada com o que havia visto, não quis contar nada. Tentou mostrar aos seus sogros muita tranqüilidade, para que eles não desconfiassem de nada. Cumprimentou-os, preparou um chazinho para eles, acendeu o fogo, colocou o cachorro para dentro, juntou as roupas do varal. Maria fez tudo, mas sempre pensando em seu retorno para casa, e imaginando o que poderia ser aquela claridade toda que havia visto. Despediu-se, e começou a jornada de volta para casa.
Aproximando-se da ponte, que ficava frontal ao cemitério, onde tudo ocorreu com seu marido, Maria começa a caminhar rápido. Chegando a metade da ponte, Maria sentiu um vento frio, e o assobiar do vento gelado vem ao seu encontro, junto de folhas secas de plátanos. Naquele momento ela sentiu uma impressão que aquela luminosidade iria mudar sua vida para sempre.
Logo em seguida, Maria desvia os olhos em direção ao campo santo, e sente uma sensação de segurança, e ela se aproxima da luminosidade que vinha em sua direção cada vez mais forte. Maria achava simplesmente que fosse um simples reflexo, mas ao deparar-se bem em frente à luminosidade, ficou surpresa com o que estava vendo, pois era a imagem de seu falecido marido que Deus lhe propusera. Seu marido havia lhe aparecido naquele momento para desvendar a causa de sua morte. Ele questionou que sua morte não foi causada acidentalmente, e sim, que ele haveria sido assassinado por seu vizinho de divisa de propriedades, seu vizinho vivia lhe ameaçando de morte, e que iria invadir o pequeno terreno do falecido. O vizinho queria apropriar-se de tudo individualmente, cujo mesmo era o patrão de sua camponesa.
Após ouvir, Maria foi ao encontro da imagem, tentando abraçá-la, pois encontrou somente a serração na noite fria, tropeçando e caindo sobre o túmulo de seu marido. Ali, por alguns momentos em pranto contido, agradeceu a Deus por o que havia acontecido, e pelo consolo. Maria seguiu seu caminho, chegou a casa aliviada. Na manhã seguinte, percebendo que pouco valia a propriedade que ali foi a causa de uma de suas maiores desilusões, pegou o seu pequeno filho e foi embora. E, nunca mais se soube se Maria e seu filho ainda estão vivos.
Evelise - 100T

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Na noite escura
Caio Riter
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Um espírito!A criatura era assustadora, toda ensangüentada, cheia de hematomas. Vestia um vestido branco e estava descalça. Porém o mais intrigante era a semelhança com a irmã,falecida à três meses.
O espírito se aproxima aos poucos de Maria. E diz:
-Não se assuste minha irmã. Sou eu Marianne!
Maria ficou paralisada, não conseguia proferir sequer uma palavra.
-Vejo você passar por aqui todas as noites.
-Eu vou trabalhar - disse Maria. Com receio de olhar nos olhos de Marianne.
-Percebo sua aflição ao passar na frente deste cemitério. Por isto vim lhe dizer que podes ficar tranqüila. Não vou deixar que nenhum ser endiabrado aproxime-se de você.
Nesse momento uma imensa paz toma conta de Maria. Ela sorri para a irmã, olha rapidamente em seus olhos e sai, feliz como nunca, rumo ao trabalho.

Andréia S. Weirick – 110T

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CONTOS 14M




Na noite escura
Caio Riter
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó. Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro. Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida...
Maria continuou andando, com lágrimas nos olhos, pois o temor que havia dentro de si era incalculável.
Lá dentro do cemitério, algo estranho caminha sobre os túmulos, ela por sua vez decide entrar e ver o que está acontecendo. Maria abre o portão que faz um ruído assustador. Passo a passo ela vai entrando lentamente para nada lhe pegar de surpresa.
A luminosidade continua cada vez mais forte, o uivo vai ficando mais alto. A fera que Maria ainda não conseguira identificar, pára sobre um túmulo, no centro do Campo Santo. Ela vai se aproximando, mas o tal animal se assusta, e some no vácuo.
Maria vai chegando cada vez mais perto da sepultura. Quando chega à frente, toma um susto e sai correndo no desespero, pois era seu nome e a sua foto que estavam lapidados no misterioso túmulo.
Sem saber para onde ir, corre para a floresta que era seu destino.
Chegando lá, olha para lado e vê a luminosidade novamente. Maria está convicta de que era o momento certo para descobrir o que era a tal luz. Ela vai se aproximando e a fera solta o seu último uivo antes de Maria ser hipnotizada pelo misterioso animal.
Ela e a fera uniram-se e tornaram-se um só corpo.
O filho de Maria, que está em casa dormindo, agora tem a missão de quebrar esse feitiço e libertar sua mãe desse corpo que agora divide com a fera misteriosa.

Bárbara Soranzo
14M


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Na noite escura
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e arvores. Maria enrola-se no chalé negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás para segurança da casa, corre em direção a floresta.
Coração em pulos. Passos firme, mão a segurar o chalé que era da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Que corre, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o campo santo e vê aquilo que jamais pensou em ver em sua breve vida.
Saiu correndo em direção a ela, a agarrou com toda a força e disse em tom de voz baixa:
— Se você não fizer o que eu pedir vai morrer da pior forma.
— Tudo bem, mas o que você quer?
— Tá vendo aquele túmulo ali? Ali tem a comida de que preciso para sobreviver, mas um maldito pai de santo fez uma barreira protetora para que eu não conseguisse pegá-la. Preciso comer e você vai me ajudar.
— Tá estou indo, mas depois você vai me deixar em paz, e não vai mais atormentar minha família e nem assustar meu filho de noite.
Maria, assustada, foi ate o túmulo e viu que a comida eram ossos humanos e pedaços humanos. Começou a chorar desesperadamente, mas fez exatamente tudo o que ele pediu. Ela saiu correndo e largou as coisas em seus pés, tentou fugir, mas a fera a segurou.
— Você fez o que eu pedi, mas tentou fugir, não aceito deslizes. Você vai vir comigo.
— Mas para onde? Não posso ir, tenho meu filho e meu marido.
— Não me interessa, vamos.
Os dois saíram voando. Ninguém mais ouviu falar neles. O filho de Maria foi criado pelo pai, muitas vezes passando fome. Mas tinha uma coisa estranha: todas as noites a criança chorava, e todas as noites nessa hora, a cortina voava com um suave vento que vinha de fora abrindo a janela, e a canção que Maria sempre cantava começava a soar no quarto, fazendo a criança dormir tranqüilamente.
Mas numa certa noite Maria apareceu desesperada em casa contando toda a história para seu marido.
— Eu fui raptada. A fera me levou para um lugar rodeado de fogo, era eu que fazia sua comida, com isso tinha que sair para procurá-la. Certo dia quando estava colhendo algumas abóboras, um lindo anjo apareceu me dizendo: "Maria, sou o seu anjo protetor, seu filho não está bem, sente muito a sua falta, por isso eu deixarei que você o veja todas as noites ate você sair daqui".
— Então, um dia eu sairei daqui?
— Claro que sim, quando seu filho completar 10 anos, eu aparecerei para ele, explicar-lhe-ei toda a historia, ele terá uma escolha a fazer, ou a sua volta, ou ficará rico. A escolha será dele.
Na noite dos dez anos de Mauricio, o anjo apareceu e fez a proposta. Ele, como tinha um coração bom e sentia muita falta da mãe, escolheu a sua volta.
A fera queimou-se no seu próprio fogo, pois se um dia a mulher pela qual escolhera para ser sua servente conseguisse fugir, ele seria morto da mesma forma como ganhou a vida: pelo fogo do inferno.

Patrícia Dichett
14M

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Na noite escura
Caio Riter

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

Ela avistou o que parecia ser um sacrifício, se é que ainda estava vendo direito. Percebeu de onde vinha tanta luminosidade, naquele lugar escuro: velas. Velas ao redor de um círculo no qual envolvia uma espécie de lobo e pessoas estranhas que o estavam matando. Não conseguiu reconhecê-las, pois seus rostos estavam cobertos com um capuz. Mas era lá. Sabia que era.
Tentou ficar com os passos firmes e seguiu adiante. A cada passo, o medo. O medo de não ver seu filho, de nunca mais abraçá-lo e, principalmente, o medo de não poder dizer: eu voltei.
Dias antes, Maria havia adoecido. Era uma doença grave, sim, e quase letal, mas ela não sabia ao certo o que era. No hospital, confessou ao médico que faria de tudo para continuar vivendo e não deixar o seu filho sozinho. Uma mulher que, de não muito longe, ouvia a conversa, perguntou se ela faria realmente de tudo, e a resposta era sim.
A tal mulher, não por nada que era estranha, fez uma proposta à Maria: ela poderia se livrar da doença, mas só se ela concordasse em vender a sua alma. Em meio a tanto desespero, ela concorda.
Mas não era tão simples. Primeiro ela teria que passar por um tipo de "ritual", que poderia levar à sua "salvação" ou à sua morte. E teria, claro, mais um problema: a sua própria alma não era mais sua.
E lá estava ela, no frio, esperando o fim daquilo tudo. Quando percebeu, a noite já tinha ido embora e era de manhã. Não sabia como já estava em casa, se aquilo tudo tinha sido real ou apenas um pesadelo. Os uivos daquele lobo ainda estavam em sua cabeça e os seus pulsos ainda cortados (esse fora o ritual).
Nada mais importava, a não ser seguir adiante com a sua vida. Pois afinal, estava tudo acabado. Será?

Pauline Dala Senta
14M

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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
Uma coisa que ela nunca imaginou ver.Era o seu pior pesadelo.Um lobisomem que ali cuidava do cemitério, parecia ser melhor abrigo.
Maria olhou e saiu correndo tropeçando pela floresta, vento cortando sua cara sua fria.
Ela chegou no seu destino.Não gostou do que viu, era seu marido bebendo e ficando bêbado.
Por isso ela tinha que sair de casa.Se não seu marido voltava bêbado e queria bater nela e no seu filho.Ela já se mudou de casa e nada adiantava ele achava eles.
Então ela achava que era o problema da casa e do seu filho, mas não era, era ele o marido.
Então voltou de manhã a sua casa pelo mesmo caminho, e não foi o lobisomem. Parecia que ele sumia de dia e voltava de noite.
Mas havia uma coisa, aquele cemitério era de sua família. Então ela pensou o porque daquele lobisomem estar cuidando o cemitério?
Ela foi ver! E descobriu que ali naquele cemitério foi enterrado seu pai, que não gostava nada desse casamento. Então um dia ela ficou em casa e sou marido de noite apareceu bêbado para bater nos dois.
Ela apanhando olhou pela janela, lá estava o lobisomem uivando! Ela ficou em pânico, parada, pálida.
Só que ela então descobriu que aquele lobisomem era uma encarnação de seu pai para proteger ela. Ela todo dia tinha que passar por aquele caminho buscar seu marido. Ela não gostava dele, mas não tinha coragem para se separar dele, por que ela poderia apanhar dele ou até mesmo morrer.
Então, depois dessa descoberta, ela sabia que seu pai estava ali para protegê-la. Resolveu tomar uma decisão importante.
Foi se separar do seu marido. E ele ficou muito irritado, mas aceitou, porque já tinha uma amante.
Depois de algum tempo, ela arrumou um outro amor. Só que aquele era verdadeiro
Cuidava dela de seu filho, não bebia. E diz daquele seu pai encarnado em um lobisomem não apareceu mais.
Aquilo era sinal que sua filha e família estava em paz.

Henrique Pizzatto
14M


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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

Depois do sumiço de seu marido, muitas coisas estranhas estavam acontecendo com Maria e seu filho. Todas as manhãs quando ela ia trabalhar, encontrava fotos do seu marido, mas em todas as fotos ele parecia estar sempre muito feliz.
Todos os dias, na escola, um menino vinha entregar um bilhete para o filho de Maria com palavras muito bonitas do seu pai.
Ela não conseguia entender o que estava acontecendo, pois ele não tinha motivos para ir embora, eles eram uma família muito feliz e unida. Maria estava perdendo suas forças não agüentava mais ver seu filho sofrer por causa do pai.
Maria não tinha ninguém para dividir todo aquele sofrimento, ela tinha esperança que algum dia tudo aquilo iria acabar e seu marido ia entrar por aquela porta sorridente, chamando ela e seu filho para recebê–lo.
No dia 6 de outubro de 1996, Maria acordou com um pressentimento ruim e seu filho chorando muito. Ela perguntou a ele porque estava chorando, e ele respondeu que seu pai estava morto, Maria ficou mais assustada do que já estava.
No caminho de seu serviço, não encontrou nenhuma foto naquele dia e seu filho não recebeu nenhum bilhete de seu pai.
Por volta das 23 horas e 45 minutos, Maria ouve uma batida na porta, levanta para ver quem era...não havia ninguém, só um bilhete que dizia para ela ir em direção à floresta. Ela resolveu ir.
Quando ela chegou perto do cemitério, viu o seu marido morto e enforcado. Ela começou a gritar e pedir socorro. Uma mulher que escutou ela gritando chamou a polícia.
Anos se passaram, a polícia e Maria nunca conseguiram descobrir o mistério da morte de seu marido.

Luriani 14M


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Na noite escura
Caio Riter

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

Dúvidas ofuscavam seus olhos na tentativa de decifrar o inimaginável. Seria aquela a chance de salvar seu filho,e ter sua vida de volta. Aquilo que via já não mais sabia se era homem ou não,se era animal ou não,se era real ou imaginação.
Estava presa a um destino que a ela não mais pertencia e sim ao que via. Ela sabia que não poderia voltar para casa para segurança de seu filho. Teria que resolver seu problema e aquela era a hora. Suas pernas tremiam seus pés se recusavam a caminhar, mas tomou coragem e começou a andar em direção à luz. Depois disso, ela acordou em meio a floresta, estava escuro, era noite e fazia frio. Ela se sentia diferente,como se aquela ameaça não fizesse mais parte dela. Ela levantou-se e foi para sua casa, chegando em frente a sua casa notou uma agitação, foi entrando devagarzinho e ao chegar no quarto de seu filho uma surpresa, ele estava morto. Tinha arranhões por todo corpo, os vizinhos falaram que ouviram os gritos de socorro do menino mas chegaram tarde demais,ouviram também uivos altos. A mãe pára, arregala os olhos e tem uma breve lembrança de sua noite, ela conta que viu uma luz e foi em sua direção e lá foi atacada por um lobisomem, e que era ele que tinha matado seu filho. Ninguém acreditou nela e ela foi dada como a louca do lobisomem. Mas somente ela sabia a dor que estava sentindo pela perda de seu filho.

Maíra dos Santos
14M


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Na noite escura
Caio Riter

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

Maria quando vê aquilo fica apavorada, pois ela jamais pensou ver isso na sua frente. Ela fica sem saber o que fazer, pois ela não sabe se corre ou se fica parada ali bem quietinha.
Maria se desespera porque ela esta vendo na sua frente um lobo selvagem e ela não consegue ter reação porque esta muito assustada.
Então ela resolve começar a correr, ela começa a pensar que irá morrer e começa a chorar e a rezar, ela corre o mais que pode, mas o lobo é muito, mas rápido que ela e consegue alcançá-la.
O lobo a derruba no chão e arranha o seu rosto. O lobo então começa atacar Maria, ela fica com o coração batendo muito forte de medo, porque não sabe o que fazer.
O filho de Maria acorda assustado e chama pela sua mãe que não aparece, então ele resolve ir atrás da mãe pela floresta.
O filho de Maria grita muito chamando pela mãe, mas ela não aparece. Então ele continua seu caminho em busca da mãe, até que ele houve uns gritos e teme por ser sua mãe e é então que ele percebe que a mãe esté em perigo e vai atrás dos gritos para tentar encontrar sua mãe. Quando ele encontra a mãe, ele vê que tem um lobo atacando ela e fica apavorado. Ele encontra um toco de árvore e bate na cabeça do lobo fazendo com que ele desmaie.
Enquanto isso, ele ajuda sua mãe a se levantar para que possam ir para casa antes que o animal acorde.
Eles vão para casa e seu filho cuida de sua mãe que está toda machucada, ele avisa que é pra ela não sair mais de casa durante a noite, pois é muito perigoso, ainda mais sem avisar ele e sozinha.
Ela diz que foi porque queria ver o tinha lá fora, pois ela ouvia um barulho e queria saber o que era. Mas ela avisa o filho que não irá mais fazer isso e ele fica feliz.
Stefanie Ceresa 14M


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Na Noita Escura

Co-autoria com Caio Riter
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Era um ser de outro mundo. Uma coisa que amedrontava. Tinha pelos compridos, com uns dentes mais afiados que caco de vidro de garrafa quebrada. Era uma espécie de cachorro. Cão do Demo, que trazia nos olhos as chamas do inferno. Teria ele vindo cobrar a promessa feita no nascimento de seu filho? Maria se atrasou. Seu filho demorou para dormir. Mas ela não deixaria de cumprir a promessa. Não botaria seu filho em risco.
Maria corre em direção ao centro da floresta. O bicho a acompanha. Respiração ofegante. Uma lágrima cai. Poderá ser a última. Maria tenta se apressar. Chega a uma espécie de jardim. Um roseiral, com rosas tão vermelhas que pareciam sangue. Como pode haver rosas tão vermelhas num lugar onde não existe cuidado algum? Era Maria, que derramava seu sangue para que as rosas ficassem vermelhas. Toda noite isso se repetia e por mais ou menos um mês Maria não viu o enviado do Demo.
Um imprevisto aconteceu. O filho de Maria adoeceu e Maria não pode cuidar das rosas. Quando seu filho melhorou, Maria voltou a cumprir sua missão. Mais uma vez sai enrolada no xale negro e mais uma vez encontra o bicho. Ela teme, mas toma seu rumo. O bicho a segue como da primeira vez. Maria se ajoelha para dar cor à rosa quando sente um hálito gelado na nuca. Golpe fatal. Pata cravada no pescoço. Rosas mais lindas quanto nunca.
Pela manhã, o filho de Maria é acordado por uma luz ofuscante e por um delicioso cheiro de rosas. É Maria, que vem despertar seu filho e contar o que aconteceu. O menino se desespera, mas Maria o acalma e diz que sempre estará com ele. Entrega-lhe um buquê de rosas vermelhas enrolado no xale preto que estava usando na noite anterior. Maria pede para o filho deixá-lo na janela, que todas as manhãs ele receberia um buquê das rosas vermelhas cor-de-sangue.
E assim se fez por muito e muito tempo.
Paola Zanella 14m




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Na noite escura.

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
Um amor do passado, o qual ela jamais esquecera.
Após 27 anos, o reencontra. Cabelos negros como a noite, olhos azuis como o céu, lábios finos e avermelhados. Um ser de corpo magro e alto, ele estava exatamente igual como a primeira vez em que trocaram olhares.
Uma lágrima caiu de seus olhos arregalados. Sentiu um sopro gelado em sua pele branca e macia. Sentiu uma forte vontade de abraçá-lo. Seu nome era Carlos Daniel, um rapaz de boa família. Maria, nesse instante, sentiu uma saudade de seu passado. Saudade de sentar nos degraus de sua casa, com sua irmã. Saudade de comer aqueles deliciosos chocolates, que sua mamãe fazia, de olhar Carlos Daniel passar e dar um lindo sorriso.
Maria fechou os olhos para ver se não estava sonhando, e quando abriu não estava mais lá o seu amor do passado. Sentiu novamente aquele sopro, que mais parecia um beijo. olhou para baixo e viu o túmulo de Carlos Daniel, seu único amor. Depois dessa triste lembrança, ela continuou seu caminho.
Em seu coração só ficaram as tristes lembranças de seu passado.


Natália Bortolini
14 M



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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida....
Ela vê um homem barbudo, sobre o qual a lenda dizia ser estuprador. Ela arregala os olhos, segura o xale, e segue em direção à floresta, o homem a segue. A mulher se espanta, sai correndo pela floresta. O homem já velho, corre mais que ela e a agarra à força.
O homem rasga o chalé da moça e a estupra. Ela grita por socorro, mas não tem quem a ouça. Após o ato, o homem foge. A mulher se arrasta nua pela floresta.
A mulher retorna à casa, sem as ervas para salvar a vida do filho. Abre a porta e lentamente rasteja até o quarto. Abre a porta e grita: - filho, filho.
O filho falecera em sua própria casa.

Kauê C. Oliveira
14M


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Na noite escura
Caio Riter
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida


Eram espíritos. Sem saber o que fazer, Maria corre para sua casa, com as pernas trêmulas, ela tranca as portas de sua casa, e abraça com força o seu filho. Os dois acabam dormindo ali mesmo no sofá.
Quando já dia, Maria ainda assustada vai até a biblioteca de sua cidade e tenta encontrar em livros antigos a história desse cemitério e descobre que em 1985 a família dos Smith foi morta propositalmente por ato vingativo. E no final dessa frase Maria encontra um nome e um nº. de um telefone, ela disca o nº. que o leva até um homem chamado John Makalister e Maria fala o porquê do telefonema. John decide marcar um encontro com Maria para falar mais sobre o assunto.
No dia do encontro, John fala que semanas atrás um homem de trinta e poucos anos viu no cemitério dos Smith espíritos, e que ele corre até a cidade para conta às pessoas o que ele viu, mas ninguém acredita e decidem levá-lo no internato. Maria e John vão até o internato para falar com o homem que diz que os espíritos estavam na terra para cumprirem sua profecia na terra. Maria e John voltam para suas casas mais tranqüilos.



NOME: Jonathan Felli TURMA: 14M






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NA NOITE ESCURA


Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida...
Mas ela continua decidida, sabe que não pode desistir, pois uma mãe nunca desiste, e é a vida de seu filho que ela quer salvar, mesmo que perca a sua, pois na tarde do mesmo dia recebeu a notícia de que seu filho de quatorze anos, que há quinze dias estava fora de casa, estava na mão dos mais perigosos traficantes. Seu filho talvez nem lembre dela, ele está apenas feliz com sua independência, cansara de passar fome morando com sua mãe. Ela era uma mulher pobre, dois filhos para criar, trabalhava o dia inteiro, e às vezes o pouco de comida que trazia irritava seu filho mais velho por ter que dividir com seu irmão.
A mulher, que tinha um coração muito bom, tão ingênua corria muito assustada, preocupada com filho e com a intenção de trazê-lo de volta para casa.
Então atravessa o cemitério e no fim da rua vê seu filho, ao seu redor, mulheres se prostituindo, homens bêbados, outros se drogando, e ele vendendo droga para poder comer. E não só isso, ele se sentia homem de verdade, machão, já era considerado, como aqueles que as pessoas têm medo.
Então, ela corre, e logo grita:
-Meu filho, venha, vim buscar você!
O filho revoltado, pois não esperava a atitude da mãe, vira-se pra ela com muita ira e dispara dois tiros.
Os vizinhos acordam aos choros do filho menor que ela deixara em casa dormindo.


Gabriela Reis
14M


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Na noite escura
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e arvores. Maria enrola-se no chalé negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás para segurança da casa, corre em direção a floresta.
Coração em pulos. Passos firme, mão a segurar o chalé que era da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Que corre, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o campo santo e vê aquilo que jamais pensou em ver em sua breve vida.
Tentou correr, mas algo a prendera ali. Era a voz de alguém, uma voz abafada, pois estava com uma mordaça na boca.
Quando a criatura saiu de trás do túmulo, Maria pode ver o quão feio era aquilo. Tinha olhos de fogo, mãos enormes, e o pior, estava com o seu marido como refém. Quando Maria viu aquilo ficou horrorizada e foi logo gritando:
— Por que você esta fazendo isso comigo?
— Por que, só você Maria, tem o que eu quero.
— E o que você quer?
— Quero o corpo de uma mulher, quero sentir o prazer que todos sentem menos eu. Nunca senti, e o hoje é o dia. Se você não fizer tudo o que eu pedir, seu marido morre e seu lindo filhinho também.
Maria sem saber o que fazer, apenas pediu um minuto com seu marido. Os dois conversaram e acharam melhor que Maria se entregasse ao monstro ou algo de ruim poderia acontecer. Maria apenas pediu uma coisa, que o marido dela não presenciasse aquela cena horrível. A fera aceitou.
Dorival foi para casa e Maria ficou no cemitério. A fera a pegou-a nos braços e deitou-a num túmulo, Maria soluçava e tinha vontade de vomitar com aquela coisa nojenta tocando em seu corpo, beijando seu pescoço, e a possuindo-a.
Passaram a noite ali, Maria chorando e a fera gritando de prazer. Quando o sol nasceu, para a surpresa da pobre mulher, a fera se transformou num belo rapaz, de dar inveja a qualquer um. Sem entender nada pediu:
— Como assim? Você me enganou disse que nunca havia tido uma mulher, mas bonito assim você já deva ter tido todas as que desejasse. E outra você só se transforma de noite não é mesmo?
— Calma Maria eu te explicarei, quando eu completei 5 anos, um velho curandeiro disse que eu estava muito doente, e que me curaria apenas se aceitasse me tornar essa fera, mas quando eu completasse 25 anos tinha que possuir uma linda mulher em um cemitério velho e abandonado.
— Mas por que você escolheu logo a mim? Uma simples mulher?
— Por que você é bonita com um coração puro, seu marido também tem um ótimo coração, só vocês deixariam o orgulho de lado e fariam de tudo pela vida de quem gostam.
Naquele exato momento, um enorme pote de ouro apareceu na frente de Maria, o rapaz disse que era a recompensa do curandeiro, que já estava morto, pois só uma pessoa do bem conseguiria isso.
Maria agradeceu, indo para casa contar tudo ao marido.
E o rapaz? Bom desse ninguém mais teve noticias, uns dizem que ele sumiu no mundo, outras dizem que foi morar nas alturas com o velho curandeiro, mas ninguém sabe ao certo.
Maria viveu feliz, sem arrependimento, pois ajudou uma pessoa e ainda ganhou uma recompensa para viver bem e feliz com as duas pessoas pela qual mais ama: seu marido e seu filho.
Danielle Crespin
14M


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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

De repente, chegou mais perto e viu que era um lobisomem. Maria começou a correr e ele começou a correr atrás dela, pois queria dizer algo. Correndo muito, Maria se descuidou e tropeçou na raiz de uma árvore. Então aconteceu o que ninguém imaginaria que acontecesse, ele tocou no braço dela e disse :
- Você deve voltar para sua casa imediatamente, pois irá acontecer uma ressurreição dos mortos.
Mas Maria não deu-lhe ouvidos. Levantou-se e correu o máximo possível, sem olhar para trás, para chegar ao seu destino, que era um monte onde ela fazia seu momento espiritual, conversava com Deus, achava as soluções para seus problemas.
Enquanto Maria estava no monte, aconteceu exatamente o que o lobisomem disse a ela. Os mortos levantaram-se de suas tumbas e foram à cidade incomodar as pessoas, pois faziam tempos que as pessoas da cidade não rezavam para suas almas, não iam para missas. Seu filho e sua casa foram os únicos que não foram atormentados. Porque para Maria e seu filho o que não faltava era fé.
No dia seguinte, a vizinhança começou a comentar porque a casa de Maria não tinha sido atormentada e nem tinha sido destruída. Então ela abriu o jogo, contou o que havia acontecido:
- O Espírito Santo protegeu minha casa e meu filho. Vocês vão me perguntar porque isso aconteceu comigo, com minha casa e meu filho, e então já vou responder para que não venham me pedir depois o que aconteceu:
- Enquanto eu estava rezando no monte, vocês estavam sendo atormentados concordam?
Então não aconteceu isso comigo por esse motivo, sempre tivemos, eu e meu filho, muita fé. Sempre rezamos para as almas das pessoas que foram .
Então, desde aquele momento, as pessoas da pequena cidadezinha começaram a rezar, ter fé. Suas vidas facilitaram muito, as pessoas perderam o vício de falar dos outros, pois começaram a seguir os passos de Jesus Cristo .



Nome do aluno:Caroline Pezzi
Turma :14M



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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Uma fera com olhos vermelhos igual ao próprio diabo. Pêlo tão negro que parecia ser de aço, garras mais afiadas que a lâmina de uma espada. A fera não se distraia nem por um segundo da mulher de preto, ela estava esperando o momento certo para atacar a vítima.
Depois de muitos minutos se encarando, a mulher sai à procura de algum objeto que podia ser usado como arma, não encontra nada. A mulher corre o mais rápido possível com um desespero no olhar, até que ela tem um “flashback” lembrando o pacto que ela fez ao dar a luz ao seu único filho. Por poucos segundos, ela se sente a pessoa mais feliz do mundo, mas a felicidade acaba em instantes quando ela percebe que a fera está chegando. Ela sabe que está na hora dela ir, que esse era o seu destino. Ela se conforma, abre os braços, olha pra cima, fala suas últimas palavras, pensa seus últimos pensamentos e se deixa ser levada.


Augusto F.
14M

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Na noite escura


Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Maria vê a fera vindo em sua direção. Ela grita:
- Totó! Que bom que você veio me ver, eu já estava com muitas saudades. Pois é, pode parecer estranho, mas Totó é o seu cachorro de estimação, que morreu no mês passado, dias antes da morte da mãe de Maria, e agora estava uivando de saudades de Maria.
Totó estava muito feliz, lambia, latia e corria ao redor de Maria. De repente, Maria arrepiou-se quando sentiu uma mão gelada sobre seu ombro e uma brisa fria que amedrontava. Ela vira-se para trás bem devagarzinho. Era uma surpresa inexplicável, era a sua mãe, aquela que morreu no mês passado de câncer de mama, pois não se prevenia com as medidas cabíveis, era mesmo uma morte imbecil.
Maria fica paralisada e faz uma série de perguntas: como é o outro lado, se está bem, se sua mãe encontrou todos que já partiram com ela. Ana Luiza responde toda a série de perguntas feitas pela filha e os três passam a noite no cemitério, sentados, conversando e dando gargalhadas para quem quisesse ouvir.
Ana Luiza fica curiosa e pergunta a filha o que que ela iria fazer num cemitério em altas horas da noite. Maria diz que iria ao cemitério rezar pelas almas perdidas como fazia em todas as noites, pois era a sua missão, tinha que cumpri-la, mas sempre voltava em seguida.
Maria lembra-se que o seu filho ficou sozinho em casa e pode acordar-se a qualquer instante e não quer que o filho descubra que ela não está em casa, pois poderá se assustar.
Maria se despede de Totó e de sua mãe, esse talvez tenha sido o melhor dia de sua vida, pois reencontrar a pessoa ou animal que ama, não é pra qualquer um. Maria atravessa a floresta dando pulos de alegria, mas quando chega em casa, seu filho havia acordado e pede onde ela estava. Diz que levantou cedo e foi lavar roupa. Prepara o café da manhã para Guto e vai para o seu quarto. Quando Maria entra , vê em cima da cama uma rosa branca da qual sua mãe mais gostava, e um perfume delicioso. Pois é, a sua mãe tinha mesmo passado por ali.
Guto em seguida entra no quarto e pergunta por que ela estava tão contente e por que segurava aquela rosa, de onde tinha vindo? Maria diz que viu o passarinho verde e a rosa deixa pra lá, te conto outro dia, mas não é hora de ir para a escola, mocinho?

Tamires Três 14M


Na noite escura

Caio Riter.

Noite de vento e de frio hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó. Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro. Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida. Um tipo de fera, mais parecida com um lobo, mas muito maior a fitava com seus olhos vermelhos e lustros.
Em desespero, Maria começou a correr sem olhar para trás, com medo do que poderia ver.
Numa espécie de uma cabana feita de madeira esconde-se, apenas conseguia pensar em seu filho que estava sozinho em sua moradia. Move-se para trás e se depara com um rosto escondido em meio a escuridão. apenas conseguiu ver a marca de uma cicatriz profunda e tênue, e ao fundo um brilho reluzente de um metal que aparentava ser um rifle. Maria desesperada começa gritar e subitamente a luz da cabana acende. Depara-se com um homem de aspecto rude, que fazia sinal para ela ficar quieta.
De repente escuta-se um barulho na janela, era alguém tentando abrir. O homem já ia empunhando seu rifle, quando aparece um vulto enorme que aos poucos vai sumindo. Ouvem-se grunidos agonizantes de dor. Será que a fera estaria morrendo? O homem sai da cabana com seu rifle em mãos, e se depara com um menino ensangüentado e entre suas mãos, carrega um punhal.
Maria sai da cabana, reconhece seu filho e corre ao seu encontro.

LUANA OSMARIN 14M

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