domingo, 13 de julho de 2008

CONTOS 14M




Na noite escura
Caio Riter
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó. Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro. Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida...
Maria continuou andando, com lágrimas nos olhos, pois o temor que havia dentro de si era incalculável.
Lá dentro do cemitério, algo estranho caminha sobre os túmulos, ela por sua vez decide entrar e ver o que está acontecendo. Maria abre o portão que faz um ruído assustador. Passo a passo ela vai entrando lentamente para nada lhe pegar de surpresa.
A luminosidade continua cada vez mais forte, o uivo vai ficando mais alto. A fera que Maria ainda não conseguira identificar, pára sobre um túmulo, no centro do Campo Santo. Ela vai se aproximando, mas o tal animal se assusta, e some no vácuo.
Maria vai chegando cada vez mais perto da sepultura. Quando chega à frente, toma um susto e sai correndo no desespero, pois era seu nome e a sua foto que estavam lapidados no misterioso túmulo.
Sem saber para onde ir, corre para a floresta que era seu destino.
Chegando lá, olha para lado e vê a luminosidade novamente. Maria está convicta de que era o momento certo para descobrir o que era a tal luz. Ela vai se aproximando e a fera solta o seu último uivo antes de Maria ser hipnotizada pelo misterioso animal.
Ela e a fera uniram-se e tornaram-se um só corpo.
O filho de Maria, que está em casa dormindo, agora tem a missão de quebrar esse feitiço e libertar sua mãe desse corpo que agora divide com a fera misteriosa.

Bárbara Soranzo
14M


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Na noite escura
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e arvores. Maria enrola-se no chalé negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás para segurança da casa, corre em direção a floresta.
Coração em pulos. Passos firme, mão a segurar o chalé que era da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Que corre, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o campo santo e vê aquilo que jamais pensou em ver em sua breve vida.
Saiu correndo em direção a ela, a agarrou com toda a força e disse em tom de voz baixa:
— Se você não fizer o que eu pedir vai morrer da pior forma.
— Tudo bem, mas o que você quer?
— Tá vendo aquele túmulo ali? Ali tem a comida de que preciso para sobreviver, mas um maldito pai de santo fez uma barreira protetora para que eu não conseguisse pegá-la. Preciso comer e você vai me ajudar.
— Tá estou indo, mas depois você vai me deixar em paz, e não vai mais atormentar minha família e nem assustar meu filho de noite.
Maria, assustada, foi ate o túmulo e viu que a comida eram ossos humanos e pedaços humanos. Começou a chorar desesperadamente, mas fez exatamente tudo o que ele pediu. Ela saiu correndo e largou as coisas em seus pés, tentou fugir, mas a fera a segurou.
— Você fez o que eu pedi, mas tentou fugir, não aceito deslizes. Você vai vir comigo.
— Mas para onde? Não posso ir, tenho meu filho e meu marido.
— Não me interessa, vamos.
Os dois saíram voando. Ninguém mais ouviu falar neles. O filho de Maria foi criado pelo pai, muitas vezes passando fome. Mas tinha uma coisa estranha: todas as noites a criança chorava, e todas as noites nessa hora, a cortina voava com um suave vento que vinha de fora abrindo a janela, e a canção que Maria sempre cantava começava a soar no quarto, fazendo a criança dormir tranqüilamente.
Mas numa certa noite Maria apareceu desesperada em casa contando toda a história para seu marido.
— Eu fui raptada. A fera me levou para um lugar rodeado de fogo, era eu que fazia sua comida, com isso tinha que sair para procurá-la. Certo dia quando estava colhendo algumas abóboras, um lindo anjo apareceu me dizendo: "Maria, sou o seu anjo protetor, seu filho não está bem, sente muito a sua falta, por isso eu deixarei que você o veja todas as noites ate você sair daqui".
— Então, um dia eu sairei daqui?
— Claro que sim, quando seu filho completar 10 anos, eu aparecerei para ele, explicar-lhe-ei toda a historia, ele terá uma escolha a fazer, ou a sua volta, ou ficará rico. A escolha será dele.
Na noite dos dez anos de Mauricio, o anjo apareceu e fez a proposta. Ele, como tinha um coração bom e sentia muita falta da mãe, escolheu a sua volta.
A fera queimou-se no seu próprio fogo, pois se um dia a mulher pela qual escolhera para ser sua servente conseguisse fugir, ele seria morto da mesma forma como ganhou a vida: pelo fogo do inferno.

Patrícia Dichett
14M

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Na noite escura
Caio Riter

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

Ela avistou o que parecia ser um sacrifício, se é que ainda estava vendo direito. Percebeu de onde vinha tanta luminosidade, naquele lugar escuro: velas. Velas ao redor de um círculo no qual envolvia uma espécie de lobo e pessoas estranhas que o estavam matando. Não conseguiu reconhecê-las, pois seus rostos estavam cobertos com um capuz. Mas era lá. Sabia que era.
Tentou ficar com os passos firmes e seguiu adiante. A cada passo, o medo. O medo de não ver seu filho, de nunca mais abraçá-lo e, principalmente, o medo de não poder dizer: eu voltei.
Dias antes, Maria havia adoecido. Era uma doença grave, sim, e quase letal, mas ela não sabia ao certo o que era. No hospital, confessou ao médico que faria de tudo para continuar vivendo e não deixar o seu filho sozinho. Uma mulher que, de não muito longe, ouvia a conversa, perguntou se ela faria realmente de tudo, e a resposta era sim.
A tal mulher, não por nada que era estranha, fez uma proposta à Maria: ela poderia se livrar da doença, mas só se ela concordasse em vender a sua alma. Em meio a tanto desespero, ela concorda.
Mas não era tão simples. Primeiro ela teria que passar por um tipo de "ritual", que poderia levar à sua "salvação" ou à sua morte. E teria, claro, mais um problema: a sua própria alma não era mais sua.
E lá estava ela, no frio, esperando o fim daquilo tudo. Quando percebeu, a noite já tinha ido embora e era de manhã. Não sabia como já estava em casa, se aquilo tudo tinha sido real ou apenas um pesadelo. Os uivos daquele lobo ainda estavam em sua cabeça e os seus pulsos ainda cortados (esse fora o ritual).
Nada mais importava, a não ser seguir adiante com a sua vida. Pois afinal, estava tudo acabado. Será?

Pauline Dala Senta
14M

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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
Uma coisa que ela nunca imaginou ver.Era o seu pior pesadelo.Um lobisomem que ali cuidava do cemitério, parecia ser melhor abrigo.
Maria olhou e saiu correndo tropeçando pela floresta, vento cortando sua cara sua fria.
Ela chegou no seu destino.Não gostou do que viu, era seu marido bebendo e ficando bêbado.
Por isso ela tinha que sair de casa.Se não seu marido voltava bêbado e queria bater nela e no seu filho.Ela já se mudou de casa e nada adiantava ele achava eles.
Então ela achava que era o problema da casa e do seu filho, mas não era, era ele o marido.
Então voltou de manhã a sua casa pelo mesmo caminho, e não foi o lobisomem. Parecia que ele sumia de dia e voltava de noite.
Mas havia uma coisa, aquele cemitério era de sua família. Então ela pensou o porque daquele lobisomem estar cuidando o cemitério?
Ela foi ver! E descobriu que ali naquele cemitério foi enterrado seu pai, que não gostava nada desse casamento. Então um dia ela ficou em casa e sou marido de noite apareceu bêbado para bater nos dois.
Ela apanhando olhou pela janela, lá estava o lobisomem uivando! Ela ficou em pânico, parada, pálida.
Só que ela então descobriu que aquele lobisomem era uma encarnação de seu pai para proteger ela. Ela todo dia tinha que passar por aquele caminho buscar seu marido. Ela não gostava dele, mas não tinha coragem para se separar dele, por que ela poderia apanhar dele ou até mesmo morrer.
Então, depois dessa descoberta, ela sabia que seu pai estava ali para protegê-la. Resolveu tomar uma decisão importante.
Foi se separar do seu marido. E ele ficou muito irritado, mas aceitou, porque já tinha uma amante.
Depois de algum tempo, ela arrumou um outro amor. Só que aquele era verdadeiro
Cuidava dela de seu filho, não bebia. E diz daquele seu pai encarnado em um lobisomem não apareceu mais.
Aquilo era sinal que sua filha e família estava em paz.

Henrique Pizzatto
14M


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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

Depois do sumiço de seu marido, muitas coisas estranhas estavam acontecendo com Maria e seu filho. Todas as manhãs quando ela ia trabalhar, encontrava fotos do seu marido, mas em todas as fotos ele parecia estar sempre muito feliz.
Todos os dias, na escola, um menino vinha entregar um bilhete para o filho de Maria com palavras muito bonitas do seu pai.
Ela não conseguia entender o que estava acontecendo, pois ele não tinha motivos para ir embora, eles eram uma família muito feliz e unida. Maria estava perdendo suas forças não agüentava mais ver seu filho sofrer por causa do pai.
Maria não tinha ninguém para dividir todo aquele sofrimento, ela tinha esperança que algum dia tudo aquilo iria acabar e seu marido ia entrar por aquela porta sorridente, chamando ela e seu filho para recebê–lo.
No dia 6 de outubro de 1996, Maria acordou com um pressentimento ruim e seu filho chorando muito. Ela perguntou a ele porque estava chorando, e ele respondeu que seu pai estava morto, Maria ficou mais assustada do que já estava.
No caminho de seu serviço, não encontrou nenhuma foto naquele dia e seu filho não recebeu nenhum bilhete de seu pai.
Por volta das 23 horas e 45 minutos, Maria ouve uma batida na porta, levanta para ver quem era...não havia ninguém, só um bilhete que dizia para ela ir em direção à floresta. Ela resolveu ir.
Quando ela chegou perto do cemitério, viu o seu marido morto e enforcado. Ela começou a gritar e pedir socorro. Uma mulher que escutou ela gritando chamou a polícia.
Anos se passaram, a polícia e Maria nunca conseguiram descobrir o mistério da morte de seu marido.

Luriani 14M


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Na noite escura
Caio Riter

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

Dúvidas ofuscavam seus olhos na tentativa de decifrar o inimaginável. Seria aquela a chance de salvar seu filho,e ter sua vida de volta. Aquilo que via já não mais sabia se era homem ou não,se era animal ou não,se era real ou imaginação.
Estava presa a um destino que a ela não mais pertencia e sim ao que via. Ela sabia que não poderia voltar para casa para segurança de seu filho. Teria que resolver seu problema e aquela era a hora. Suas pernas tremiam seus pés se recusavam a caminhar, mas tomou coragem e começou a andar em direção à luz. Depois disso, ela acordou em meio a floresta, estava escuro, era noite e fazia frio. Ela se sentia diferente,como se aquela ameaça não fizesse mais parte dela. Ela levantou-se e foi para sua casa, chegando em frente a sua casa notou uma agitação, foi entrando devagarzinho e ao chegar no quarto de seu filho uma surpresa, ele estava morto. Tinha arranhões por todo corpo, os vizinhos falaram que ouviram os gritos de socorro do menino mas chegaram tarde demais,ouviram também uivos altos. A mãe pára, arregala os olhos e tem uma breve lembrança de sua noite, ela conta que viu uma luz e foi em sua direção e lá foi atacada por um lobisomem, e que era ele que tinha matado seu filho. Ninguém acreditou nela e ela foi dada como a louca do lobisomem. Mas somente ela sabia a dor que estava sentindo pela perda de seu filho.

Maíra dos Santos
14M


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Na noite escura
Caio Riter

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

Maria quando vê aquilo fica apavorada, pois ela jamais pensou ver isso na sua frente. Ela fica sem saber o que fazer, pois ela não sabe se corre ou se fica parada ali bem quietinha.
Maria se desespera porque ela esta vendo na sua frente um lobo selvagem e ela não consegue ter reação porque esta muito assustada.
Então ela resolve começar a correr, ela começa a pensar que irá morrer e começa a chorar e a rezar, ela corre o mais que pode, mas o lobo é muito, mas rápido que ela e consegue alcançá-la.
O lobo a derruba no chão e arranha o seu rosto. O lobo então começa atacar Maria, ela fica com o coração batendo muito forte de medo, porque não sabe o que fazer.
O filho de Maria acorda assustado e chama pela sua mãe que não aparece, então ele resolve ir atrás da mãe pela floresta.
O filho de Maria grita muito chamando pela mãe, mas ela não aparece. Então ele continua seu caminho em busca da mãe, até que ele houve uns gritos e teme por ser sua mãe e é então que ele percebe que a mãe esté em perigo e vai atrás dos gritos para tentar encontrar sua mãe. Quando ele encontra a mãe, ele vê que tem um lobo atacando ela e fica apavorado. Ele encontra um toco de árvore e bate na cabeça do lobo fazendo com que ele desmaie.
Enquanto isso, ele ajuda sua mãe a se levantar para que possam ir para casa antes que o animal acorde.
Eles vão para casa e seu filho cuida de sua mãe que está toda machucada, ele avisa que é pra ela não sair mais de casa durante a noite, pois é muito perigoso, ainda mais sem avisar ele e sozinha.
Ela diz que foi porque queria ver o tinha lá fora, pois ela ouvia um barulho e queria saber o que era. Mas ela avisa o filho que não irá mais fazer isso e ele fica feliz.
Stefanie Ceresa 14M


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Na Noita Escura

Co-autoria com Caio Riter
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Era um ser de outro mundo. Uma coisa que amedrontava. Tinha pelos compridos, com uns dentes mais afiados que caco de vidro de garrafa quebrada. Era uma espécie de cachorro. Cão do Demo, que trazia nos olhos as chamas do inferno. Teria ele vindo cobrar a promessa feita no nascimento de seu filho? Maria se atrasou. Seu filho demorou para dormir. Mas ela não deixaria de cumprir a promessa. Não botaria seu filho em risco.
Maria corre em direção ao centro da floresta. O bicho a acompanha. Respiração ofegante. Uma lágrima cai. Poderá ser a última. Maria tenta se apressar. Chega a uma espécie de jardim. Um roseiral, com rosas tão vermelhas que pareciam sangue. Como pode haver rosas tão vermelhas num lugar onde não existe cuidado algum? Era Maria, que derramava seu sangue para que as rosas ficassem vermelhas. Toda noite isso se repetia e por mais ou menos um mês Maria não viu o enviado do Demo.
Um imprevisto aconteceu. O filho de Maria adoeceu e Maria não pode cuidar das rosas. Quando seu filho melhorou, Maria voltou a cumprir sua missão. Mais uma vez sai enrolada no xale negro e mais uma vez encontra o bicho. Ela teme, mas toma seu rumo. O bicho a segue como da primeira vez. Maria se ajoelha para dar cor à rosa quando sente um hálito gelado na nuca. Golpe fatal. Pata cravada no pescoço. Rosas mais lindas quanto nunca.
Pela manhã, o filho de Maria é acordado por uma luz ofuscante e por um delicioso cheiro de rosas. É Maria, que vem despertar seu filho e contar o que aconteceu. O menino se desespera, mas Maria o acalma e diz que sempre estará com ele. Entrega-lhe um buquê de rosas vermelhas enrolado no xale preto que estava usando na noite anterior. Maria pede para o filho deixá-lo na janela, que todas as manhãs ele receberia um buquê das rosas vermelhas cor-de-sangue.
E assim se fez por muito e muito tempo.
Paola Zanella 14m




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Na noite escura.

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
Um amor do passado, o qual ela jamais esquecera.
Após 27 anos, o reencontra. Cabelos negros como a noite, olhos azuis como o céu, lábios finos e avermelhados. Um ser de corpo magro e alto, ele estava exatamente igual como a primeira vez em que trocaram olhares.
Uma lágrima caiu de seus olhos arregalados. Sentiu um sopro gelado em sua pele branca e macia. Sentiu uma forte vontade de abraçá-lo. Seu nome era Carlos Daniel, um rapaz de boa família. Maria, nesse instante, sentiu uma saudade de seu passado. Saudade de sentar nos degraus de sua casa, com sua irmã. Saudade de comer aqueles deliciosos chocolates, que sua mamãe fazia, de olhar Carlos Daniel passar e dar um lindo sorriso.
Maria fechou os olhos para ver se não estava sonhando, e quando abriu não estava mais lá o seu amor do passado. Sentiu novamente aquele sopro, que mais parecia um beijo. olhou para baixo e viu o túmulo de Carlos Daniel, seu único amor. Depois dessa triste lembrança, ela continuou seu caminho.
Em seu coração só ficaram as tristes lembranças de seu passado.


Natália Bortolini
14 M



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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida....
Ela vê um homem barbudo, sobre o qual a lenda dizia ser estuprador. Ela arregala os olhos, segura o xale, e segue em direção à floresta, o homem a segue. A mulher se espanta, sai correndo pela floresta. O homem já velho, corre mais que ela e a agarra à força.
O homem rasga o chalé da moça e a estupra. Ela grita por socorro, mas não tem quem a ouça. Após o ato, o homem foge. A mulher se arrasta nua pela floresta.
A mulher retorna à casa, sem as ervas para salvar a vida do filho. Abre a porta e lentamente rasteja até o quarto. Abre a porta e grita: - filho, filho.
O filho falecera em sua própria casa.

Kauê C. Oliveira
14M


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Na noite escura
Caio Riter
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida


Eram espíritos. Sem saber o que fazer, Maria corre para sua casa, com as pernas trêmulas, ela tranca as portas de sua casa, e abraça com força o seu filho. Os dois acabam dormindo ali mesmo no sofá.
Quando já dia, Maria ainda assustada vai até a biblioteca de sua cidade e tenta encontrar em livros antigos a história desse cemitério e descobre que em 1985 a família dos Smith foi morta propositalmente por ato vingativo. E no final dessa frase Maria encontra um nome e um nº. de um telefone, ela disca o nº. que o leva até um homem chamado John Makalister e Maria fala o porquê do telefonema. John decide marcar um encontro com Maria para falar mais sobre o assunto.
No dia do encontro, John fala que semanas atrás um homem de trinta e poucos anos viu no cemitério dos Smith espíritos, e que ele corre até a cidade para conta às pessoas o que ele viu, mas ninguém acredita e decidem levá-lo no internato. Maria e John vão até o internato para falar com o homem que diz que os espíritos estavam na terra para cumprirem sua profecia na terra. Maria e John voltam para suas casas mais tranqüilos.



NOME: Jonathan Felli TURMA: 14M






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NA NOITE ESCURA


Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida...
Mas ela continua decidida, sabe que não pode desistir, pois uma mãe nunca desiste, e é a vida de seu filho que ela quer salvar, mesmo que perca a sua, pois na tarde do mesmo dia recebeu a notícia de que seu filho de quatorze anos, que há quinze dias estava fora de casa, estava na mão dos mais perigosos traficantes. Seu filho talvez nem lembre dela, ele está apenas feliz com sua independência, cansara de passar fome morando com sua mãe. Ela era uma mulher pobre, dois filhos para criar, trabalhava o dia inteiro, e às vezes o pouco de comida que trazia irritava seu filho mais velho por ter que dividir com seu irmão.
A mulher, que tinha um coração muito bom, tão ingênua corria muito assustada, preocupada com filho e com a intenção de trazê-lo de volta para casa.
Então atravessa o cemitério e no fim da rua vê seu filho, ao seu redor, mulheres se prostituindo, homens bêbados, outros se drogando, e ele vendendo droga para poder comer. E não só isso, ele se sentia homem de verdade, machão, já era considerado, como aqueles que as pessoas têm medo.
Então, ela corre, e logo grita:
-Meu filho, venha, vim buscar você!
O filho revoltado, pois não esperava a atitude da mãe, vira-se pra ela com muita ira e dispara dois tiros.
Os vizinhos acordam aos choros do filho menor que ela deixara em casa dormindo.


Gabriela Reis
14M


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Na noite escura
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e arvores. Maria enrola-se no chalé negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás para segurança da casa, corre em direção a floresta.
Coração em pulos. Passos firme, mão a segurar o chalé que era da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Que corre, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o campo santo e vê aquilo que jamais pensou em ver em sua breve vida.
Tentou correr, mas algo a prendera ali. Era a voz de alguém, uma voz abafada, pois estava com uma mordaça na boca.
Quando a criatura saiu de trás do túmulo, Maria pode ver o quão feio era aquilo. Tinha olhos de fogo, mãos enormes, e o pior, estava com o seu marido como refém. Quando Maria viu aquilo ficou horrorizada e foi logo gritando:
— Por que você esta fazendo isso comigo?
— Por que, só você Maria, tem o que eu quero.
— E o que você quer?
— Quero o corpo de uma mulher, quero sentir o prazer que todos sentem menos eu. Nunca senti, e o hoje é o dia. Se você não fizer tudo o que eu pedir, seu marido morre e seu lindo filhinho também.
Maria sem saber o que fazer, apenas pediu um minuto com seu marido. Os dois conversaram e acharam melhor que Maria se entregasse ao monstro ou algo de ruim poderia acontecer. Maria apenas pediu uma coisa, que o marido dela não presenciasse aquela cena horrível. A fera aceitou.
Dorival foi para casa e Maria ficou no cemitério. A fera a pegou-a nos braços e deitou-a num túmulo, Maria soluçava e tinha vontade de vomitar com aquela coisa nojenta tocando em seu corpo, beijando seu pescoço, e a possuindo-a.
Passaram a noite ali, Maria chorando e a fera gritando de prazer. Quando o sol nasceu, para a surpresa da pobre mulher, a fera se transformou num belo rapaz, de dar inveja a qualquer um. Sem entender nada pediu:
— Como assim? Você me enganou disse que nunca havia tido uma mulher, mas bonito assim você já deva ter tido todas as que desejasse. E outra você só se transforma de noite não é mesmo?
— Calma Maria eu te explicarei, quando eu completei 5 anos, um velho curandeiro disse que eu estava muito doente, e que me curaria apenas se aceitasse me tornar essa fera, mas quando eu completasse 25 anos tinha que possuir uma linda mulher em um cemitério velho e abandonado.
— Mas por que você escolheu logo a mim? Uma simples mulher?
— Por que você é bonita com um coração puro, seu marido também tem um ótimo coração, só vocês deixariam o orgulho de lado e fariam de tudo pela vida de quem gostam.
Naquele exato momento, um enorme pote de ouro apareceu na frente de Maria, o rapaz disse que era a recompensa do curandeiro, que já estava morto, pois só uma pessoa do bem conseguiria isso.
Maria agradeceu, indo para casa contar tudo ao marido.
E o rapaz? Bom desse ninguém mais teve noticias, uns dizem que ele sumiu no mundo, outras dizem que foi morar nas alturas com o velho curandeiro, mas ninguém sabe ao certo.
Maria viveu feliz, sem arrependimento, pois ajudou uma pessoa e ainda ganhou uma recompensa para viver bem e feliz com as duas pessoas pela qual mais ama: seu marido e seu filho.
Danielle Crespin
14M


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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

De repente, chegou mais perto e viu que era um lobisomem. Maria começou a correr e ele começou a correr atrás dela, pois queria dizer algo. Correndo muito, Maria se descuidou e tropeçou na raiz de uma árvore. Então aconteceu o que ninguém imaginaria que acontecesse, ele tocou no braço dela e disse :
- Você deve voltar para sua casa imediatamente, pois irá acontecer uma ressurreição dos mortos.
Mas Maria não deu-lhe ouvidos. Levantou-se e correu o máximo possível, sem olhar para trás, para chegar ao seu destino, que era um monte onde ela fazia seu momento espiritual, conversava com Deus, achava as soluções para seus problemas.
Enquanto Maria estava no monte, aconteceu exatamente o que o lobisomem disse a ela. Os mortos levantaram-se de suas tumbas e foram à cidade incomodar as pessoas, pois faziam tempos que as pessoas da cidade não rezavam para suas almas, não iam para missas. Seu filho e sua casa foram os únicos que não foram atormentados. Porque para Maria e seu filho o que não faltava era fé.
No dia seguinte, a vizinhança começou a comentar porque a casa de Maria não tinha sido atormentada e nem tinha sido destruída. Então ela abriu o jogo, contou o que havia acontecido:
- O Espírito Santo protegeu minha casa e meu filho. Vocês vão me perguntar porque isso aconteceu comigo, com minha casa e meu filho, e então já vou responder para que não venham me pedir depois o que aconteceu:
- Enquanto eu estava rezando no monte, vocês estavam sendo atormentados concordam?
Então não aconteceu isso comigo por esse motivo, sempre tivemos, eu e meu filho, muita fé. Sempre rezamos para as almas das pessoas que foram .
Então, desde aquele momento, as pessoas da pequena cidadezinha começaram a rezar, ter fé. Suas vidas facilitaram muito, as pessoas perderam o vício de falar dos outros, pois começaram a seguir os passos de Jesus Cristo .



Nome do aluno:Caroline Pezzi
Turma :14M



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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Uma fera com olhos vermelhos igual ao próprio diabo. Pêlo tão negro que parecia ser de aço, garras mais afiadas que a lâmina de uma espada. A fera não se distraia nem por um segundo da mulher de preto, ela estava esperando o momento certo para atacar a vítima.
Depois de muitos minutos se encarando, a mulher sai à procura de algum objeto que podia ser usado como arma, não encontra nada. A mulher corre o mais rápido possível com um desespero no olhar, até que ela tem um “flashback” lembrando o pacto que ela fez ao dar a luz ao seu único filho. Por poucos segundos, ela se sente a pessoa mais feliz do mundo, mas a felicidade acaba em instantes quando ela percebe que a fera está chegando. Ela sabe que está na hora dela ir, que esse era o seu destino. Ela se conforma, abre os braços, olha pra cima, fala suas últimas palavras, pensa seus últimos pensamentos e se deixa ser levada.


Augusto F.
14M

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Na noite escura


Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Maria vê a fera vindo em sua direção. Ela grita:
- Totó! Que bom que você veio me ver, eu já estava com muitas saudades. Pois é, pode parecer estranho, mas Totó é o seu cachorro de estimação, que morreu no mês passado, dias antes da morte da mãe de Maria, e agora estava uivando de saudades de Maria.
Totó estava muito feliz, lambia, latia e corria ao redor de Maria. De repente, Maria arrepiou-se quando sentiu uma mão gelada sobre seu ombro e uma brisa fria que amedrontava. Ela vira-se para trás bem devagarzinho. Era uma surpresa inexplicável, era a sua mãe, aquela que morreu no mês passado de câncer de mama, pois não se prevenia com as medidas cabíveis, era mesmo uma morte imbecil.
Maria fica paralisada e faz uma série de perguntas: como é o outro lado, se está bem, se sua mãe encontrou todos que já partiram com ela. Ana Luiza responde toda a série de perguntas feitas pela filha e os três passam a noite no cemitério, sentados, conversando e dando gargalhadas para quem quisesse ouvir.
Ana Luiza fica curiosa e pergunta a filha o que que ela iria fazer num cemitério em altas horas da noite. Maria diz que iria ao cemitério rezar pelas almas perdidas como fazia em todas as noites, pois era a sua missão, tinha que cumpri-la, mas sempre voltava em seguida.
Maria lembra-se que o seu filho ficou sozinho em casa e pode acordar-se a qualquer instante e não quer que o filho descubra que ela não está em casa, pois poderá se assustar.
Maria se despede de Totó e de sua mãe, esse talvez tenha sido o melhor dia de sua vida, pois reencontrar a pessoa ou animal que ama, não é pra qualquer um. Maria atravessa a floresta dando pulos de alegria, mas quando chega em casa, seu filho havia acordado e pede onde ela estava. Diz que levantou cedo e foi lavar roupa. Prepara o café da manhã para Guto e vai para o seu quarto. Quando Maria entra , vê em cima da cama uma rosa branca da qual sua mãe mais gostava, e um perfume delicioso. Pois é, a sua mãe tinha mesmo passado por ali.
Guto em seguida entra no quarto e pergunta por que ela estava tão contente e por que segurava aquela rosa, de onde tinha vindo? Maria diz que viu o passarinho verde e a rosa deixa pra lá, te conto outro dia, mas não é hora de ir para a escola, mocinho?

Tamires Três 14M


Na noite escura

Caio Riter.

Noite de vento e de frio hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó. Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro. Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida. Um tipo de fera, mais parecida com um lobo, mas muito maior a fitava com seus olhos vermelhos e lustros.
Em desespero, Maria começou a correr sem olhar para trás, com medo do que poderia ver.
Numa espécie de uma cabana feita de madeira esconde-se, apenas conseguia pensar em seu filho que estava sozinho em sua moradia. Move-se para trás e se depara com um rosto escondido em meio a escuridão. apenas conseguiu ver a marca de uma cicatriz profunda e tênue, e ao fundo um brilho reluzente de um metal que aparentava ser um rifle. Maria desesperada começa gritar e subitamente a luz da cabana acende. Depara-se com um homem de aspecto rude, que fazia sinal para ela ficar quieta.
De repente escuta-se um barulho na janela, era alguém tentando abrir. O homem já ia empunhando seu rifle, quando aparece um vulto enorme que aos poucos vai sumindo. Ouvem-se grunidos agonizantes de dor. Será que a fera estaria morrendo? O homem sai da cabana com seu rifle em mãos, e se depara com um menino ensangüentado e entre suas mãos, carrega um punhal.
Maria sai da cabana, reconhece seu filho e corre ao seu encontro.

LUANA OSMARIN 14M

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