domingo, 13 de julho de 2008

CONTOS 110T

#######################################################################

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

Maria viu umas luzes que jamais tinha visto na sua vida. Na floresta, uma nave cheia de luzes caída sobre as árvores. Maria foi lá perto olhar o que era. Quando de repente solta da nave um ET, que se aproxima de Maria.
Maria assustada começa a correr. O ET atrás dela começa a persegui-la sobre os túmulos. Maria tropeça e cai. O ET se aproxima e Maria fica sem saída. Então o ET pega Maria, coloca ela na nave e a leva para o espaço e chega a um planeta desconhecido. Lá Maria teve seu corpo estudado pelos ETs, de onde nunca mais saiu.
Willian Sessi
110T



Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrolou-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedrontada. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os degraus de madeira da escada, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firme, mão segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia algo faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
Pois sim. Era seu filho mais velho Mateus, que já falecido era. Sentado no cordão da calçada todo machucado.
Maria trêmula e em prantos não conseguira se mexer do lugar. Para mais apavoramentos de Maria, se levantou da calçada o morto, seu filho todo sangrento e pediu-lhe:
- Mãe ajuda-me a caminhar, por misericórdia!
Maria quase tendo ataque do coração, vai de encontro ajudá-lo. Maria chora de emoção ao ajudá-lo a caminhar até o portão do Campo Santo, mas ainda não acreditara no que vira ainda.
Quando Mateus chega ao portão, olha para Maria e agradece. Nisso some na cerração. E nas mãos de Maria ficara, o que mais desejara, o anel de seu filho Mateus, que depois da morte nunca mais fora encontrado.
Maria ainda debilitada se ajoelha e agradece a Deus. Levanta-se, bota o anel de seu filho no dedo e segue o seu caminho pela estrada escura. Quando volta de seu destino, chega a sua casa e vê seu filho mais novo ainda dormindo. Vê sobre a mesa um bilhete que dizia “Não tenhas medo, eu sempre estarei contigo”.
Maria não se contém, e emocionada de felicidade agradece a Deus de novo, e vai dormir sabendo que sempre estará segura pelo seu querido filho mais velho!

Dener
110T



^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

“ O que será que era?” indagou-se Maria, será um homem ou um ser de outro planeta, não se sabe só o que se sabe é que aquele animal ou ser estava ali naquele momento sofrendo em gemidos de dor. Maria apavorada corre mais que consegue para chegar a seu destino, mas com aquele coração mole de mãe, ela resolve voltar e verificar o que há de acontecer com aquele animal.
Maria quanto mais se aproxima, mais nervosa fica. Cada passo que ela dava era maior seu nervosismo, suava como se estivesse numa sauna. Ao chegar à frente do lugar onde vira a fera, um grande susto, não havia mais nada no lugar onde Maria viu o ser misterioso. Só restos de alimentos que mostravam que por ali tivera passado um animal faminto.
Mas mesmo assim, ela continua a seguir seu caminho. Segura seu xale com força e corre em direção à estrada, passando pelo cemitério lugar onde ela temia, pois ela nunca gostara daquele lugar. Quanto mais Maria corre, mais nervosa ela fica. A poucos passos de seu destino, ela começa a se acalmar até que do nada, surge um menino. Aparentava a mesma figura do seu filho que ela deixara dormindo em casa. Olha Maria com um olhar frio que ela nunca tinha visto antes. Talvez seja uma criança que estava ali por acaso, ou mandada pelo destino. Maria sabia uma única coisa, é que cada vez que chegava mais perto do seu destino, mais assustador e perigoso ficava o caminho. Sem coragem de continuar, ela volta, passa pelo cemitério e ouve de novo aqueles gritos. Segura o xale que fora de sua avó e corre em direção a sua casa onde abre a porta. Sobe as escadas e vai ver como está Carlos, seu filho que ela deixara dormindo. Ela deita do lado dele e dorme. Ao amanhecer Maria levanta, mas no final dessa historia ninguém sabe onde Maria queria ir, nem aonde foi o paradeiro do menino de olhar frio e a fera. Isso talvez seja um mistério para mim, para você, mas principalmente o maior mistério de todos é para a própria Maria.

Nome: Bruna Paese
Turma:110 T





%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

Quando olhou para o lado, viu um lobisomem vindo em sua direção. Era gigantesco. Seus olhos pareciam fogo de tão vermelhos que eles eram. Era peludo, ou seja, uma completa fera.
Maria desesperada não sabia o que fazer, enquanto pensava, a fera continuava a avançar. Foi aí que Maria, com muito medo, correu de volta para sua casa e o lobisomem continuava a segui-la.
Maria entrou em casa, fechou as portas e escondeu-se embaixo da cama.
Na manhã seguinte, ouvia-se o choro do bebê cheio de fios de roupa na boca. Maria havia desaparecido.
Guilherme Sanches
110T


$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Maria andou em direção ao clarão para ver se enxerga melhor. Foi quando ela reconheceu seu marido que estava dentro do carro de faróis ligados tentando incessantemente acalmar uma pobre moça que havia se perdido por aquelas bandas. A mulher estava ferida, vítima dos muitos espinheiros que tinham por ali.
Maria e Renato, seu marido, levaram a mulher de nome Isadora, para casa, onde foi muito bem cuidada.
Depois de uma semana de hospedagem, Isadora decide seguir seu caminho. E como forma de agradecimento, a bela moça de cabelos longos e olhos azuis, deu-lhes de presente um belíssimo, um medalhão que ganhara da avó. E também deu o endereço de sua casa, caso quisessem visitá-la. Quando Maria pegou a jóia nas mãos, sentiu um forte arrepio e largou-a ligeiramente no chão.
Isadora despediu-se de todos, até mesmo do pequeno Davi, filho de Maria que havia sido seu companheiro em sua estadia por lá.
Depois da partida da jovem, Maria juntou o presente que havia caído, e guardou-o cuidadosamente em uma caixa.
Na noite seguinte, enquanto Maria terminava seus afazeres, sentiu uma enorme vontade de ver o presente que a moça havia lhe dado. Então, foi até seu quarto, pegou a jóia e colocou-a em seu belo pescoço. Foi aí que Maria sentiu novamente o forte arrepio e teve a sensação que tudo girava a sua volta. Maria num impulso, saiu correndo no meio da noite sem sequer pôr o pequeno Davi para dormir.
Quando o marido chegou do trabalho, de madrugada, viu que o filho dormia no sofá. Acordou o filho:
- Davi onde está sua mãe? – perguntou assustado por dar falta da mulher.
- A mamãe? Ela saiu correndo feito louca! – respondeu o garotinho ainda sonolento.
- Mas como assim? Para onde ela foi?
- Eu não sei papai!
Então, sem pensar duas vezes, foi procurar a esposa. Deixando o filho preocupado.
Chegando então, próximo ao cemitério. Renato assustou-se ao ver a esposa sentada no chão, com a roupa toda rasgada, olhando fixamente para um velho túmulo. Renato também notou que Maria usava a jóia que Isadora havia dado a eles. Mas não ligou muito. Então pegou a esposa pela mão e a levou de volta para casa.
Depois daquela noite, as outras foram exatamente iguais. Maria colocava a jóia no pescoço e saía em direção ao cemitério para ver o túmulo. Até que numa dessas noites, Renato foi novamente buscar a esposa, já cansado daquela história. E quando chegou perto do cemitério, encontrou Maria deitada em cima do túmulo que sempre vigiava. Encontrou-a morta.
Quando viu que a mulher estava com o medalhão, desconfiou que poderia ter sido uma conseqüência ou alguma maldição da jóia misteriosa.
Inconformado com a morte da esposa. Lembrou-se que Isadora havia lhe dado o endereço da sua casa. E foi à procura da mulher para encontrar alguma pista.
Chegando local indicado, viu um senhor de idade, sentado na varanda:
- O senhor conhece uma tal de Isadora que mora nesse endereço?- perguntou Renato ansioso.
O velho atônito olhou bem para os olhos de Renato e respondeu:
- Você não sabia? Isadora, minha filha, está morta isso já faz três anos.
Renato, mais assustado do já estava, mostrou o medalhão:
- E o senhor reconhece isso? Ela me deu de presente.
- Mas como pôde? Essa jóia foi enterrada com ela, era a favorita de minha filha!
Renato, já em casa, totalmente assustado, resolveu ir ao cemitério onde achou Maria para encontrar alguma pista de sua morte. Foi quando viu que o túmulo em que Maria estava deitada era o de Isadora.

Daiane Ferreira
110t






$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrolou-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedrontada. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os degraus de madeira da escada, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firme, mão segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia algo faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
Logo após de ver aquela luz e escutar aquele uivo, entra no cemitério, vai até o túmulo de seu falecido marido. Ao se deparar com o túmulo aberto se desespera e começa a correr.
Sem rumo, volta para casa. Desesperada vai até o seu filho. Maria sobe os degraus de madeira da escada. Põe a mão no ferrolho, e percebe que ele está arrombado. Corre ao encontro de seu filho, percebe que Vítor não está. Neste momento Maria entra em prantos. Sem ter para quem pedir ajuda começa a chorar desesperadamente.
Ao longo da manhã, Maria escuta várias vezes o mesmo uivo que escutou na noite anterior, mas assustada vai até o quarto e se tranca. Era a sua proteção. Pensando em Vítor, vai até a janela do quarto para ver se o enxerga e é apunhalada e cai rapidamente.
Logo após, escuta seu filho gritando, ele estava desesperado.
Vivenciei isto, quando eu estava correndo na mata, escutei gritos vindos de uma cabana por sinal parecia mal assombrada.
Bati na porta, e pedi se alguém precisava de ajuda, uma mulher abriu a porta, mais parecia uma feiticeira, logo me convidou para entrar. Ao entrar em sua casa logo perguntei seu nome, se apresentou, seu nome era Maria, vou me apresentar também, meu nome é Eduardo.
Pedi para Maria me contar o que havia acontecido.
Contou-me que há dois dias tinha feito um feitiço para dar vida novamente a seu marido que havia sido assassinado, depois dele tentar matar seu filho.
E como Maria acha que ele estando morto pode ter melhorado seu temperamento, tentou levar ele de volta à vida, mas não sabia que ia voltar como um fantasma.
Bom depois de me contar o que havia acontecido, saímos à procura de seu filho, fomos em direção do Campo Santo, ao chegar na tal curva enxergamos uma moita se mexendo. Logo fomos verificar, mas nós não precisamos nem ir ver o que havia, pois logo percebemos um choro, era seu filho amedrontado.
Logo o peguei em meu colo e voltamos correndo. Ao nos aproximarmos, vi o inesperado, era o fantasma de seu falecido marido, ele estava bem na minha frente. Ele a pegou e a matou. Eu peguei Vítor e fugi. O fantasma nunca mais o vi. Já se passaram dois anos e eu o adotei. Hoje ele mora comigo em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul.



Eduardo Henrique Salini
110T



#######################################################################3

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida


Viu seu pai que havia morrido há alguns anos, e ninguém sabia o motivo.
Ele estava acompanhado de um lobo que devia ser seu amigo.
E começaram a se aproximar dela. Ela queria fugir, mas não conseguia, estava paralisada de tanto medo.
Chegaram ao local onde Maria se encontrava, e o pai a falou:
- Preciso de você para uma missão.
E ela meio que gaguejando falou:
- Que missão?
-Descobrir quem me matou e trazê-lo até mim, pois não lhe falarei.
Maria concordou, já que queria sair logo dali, pois precisava buscar um remédio para a febre de seu filho, que não queria que acordasse, uma vez que, se visse que ela não estava ali, iria chorar. Ele tinha apenas dois anos e era muito apegado a mãe, e a mesma não queria levá-lo junto, pois era muito perigoso sair à noite sozinha. Imagine então com um filho pequeno.
Chegou ao seu destino. Pegou o remédio e dirigiu-se a sua casa, ainda tremendo devido ao que havia ocorrido.
Não sabia por onde começar a investigação, porque desconhecia com quem seu pai convivia. Ele era um homem de boa índole, mas muito misterioso.
Decidiu que iria voltar lá. Precisava, pelo menos, saber com quem ele andava e quais eram as pessoas que lhe odiavam.
Levantou, pois nem havia conseguido dormir. Ficou a noite inteira pensando nesse fato.
Voltou lá. Eram quase dez horas da manhã e nem sinal dos dois.
Constatou que por serem o que eram, “fantasmas”, só apareciam à noite e pensou:”voltarei à noite, talvez encontre eles”. Não sabia de onde tinha vindo aquela coragem, porém prosseguiu com a idéia.
Dirigiu-se a sua moradia, onde encontrava-se seu filho, ainda dormindo. Aproveitou para tentar se lembrar de alguma pessoa que conhecesse seu pai e que pudesse lhe falar sobre o mesmo.
Só uma coisa não compreendia: por que seu pai não havia lhe pedido isso antes, já que morreu quando ela possuía onze anos e agora se encontrava com vinte e cinco?
Retrocedeu ao Campo Santo e encontrou quem procurava e lhe perguntou:
-Por onde começarei a investigar, se te conhecia tão pouco quando morreste? Não sabia com quem convivia, se tinha inimigos...resumindo: não conhecia quase nada sobre você. Só tinha certeza de que eras meu pai.
-Dar-lhe-ei uma lista com alguns nomes e, dentre eles, está o nome do assassino. Caso isso não ajude, o Hudiguer te auxiliará - falou apontando para o lobo.
A partir desse momento, o lobo passou a segui-la. Onde ela ia, ele ia atrás.
Seu pai lhe disse, antes dela sair do cemitério, que o lobo seria como um protetor e que avisaria o mesmo, caso Maria necessitasse de ajuda.
Maria começou, então, a procurar as pessoas da lista. O primeiro suspeito era um homem mui brabo. Apontou-lhe uma arma só por ela estar em sua propriedade. Desconfiou, mas seguiu em frente. Alguns foram descartados, com ajuda do lobo, é claro.
Quando pronunciou um nome, Amanda de Oliveira, o Hudiguer começou a uivar de repente, e ela recordou de que seu pai havia dito que o lobo a auxiliaria.
Pegou um transporte e foi em direção ao lar dessa mulher .Ela recebeu Maria muito bem. A mesma resolveu não contar de quem era filha, para não haver reação contrária de Amanda.
Maria havia colocado o xale que vestira na primeira noite em que encontrara seu pai depois de morto. O que ela não sabia era que Amanda tinha dado tal vestimenta a sua avó. Até que a mesma comentou e lhe perguntou o que Maria não queria responder. Com medo da reação de Amanda, não respondeu só lhe disse:
-Já, já saberás.
Maria levou Amanda até seu pai, que puniu Amanda da seguinte maneira:
- Deixar-lhe-ei em paz, contanto que deixes minha filha criar a nossa prole.
Amanda, com medo do que poderia acontecer, aceitou, mas com a condição de que pudesse ir vê-los.
O pai de Maria falou-lhe que não havia lhe pedido isso antes, por que a mesma ainda não estava apta. Então agradeceu-lhe e disse que agora ela não precisava mais se preocupar, que ,a partir daquele instante, havia ganhado um protetor e a sua gratidão eterna.


Aline Soares
110T


@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

...Um espírito não se sabe de quem ou daonde veio. Única coisa que Maria sabia é que aquilo com certeza não iria fazer bem a ela. Ela se perguntou se aqueles uivos aterrorizantes vindo do campo santo teriam alguma coisa a ver com aquela santidade que ela avistara logo ali no seu lado. Não se sabe. A única coisa que Maria fez foi correr o mais rápido possível e ela percebia que quanto ela mais corria, mais próxima dela se aproximava aquele uivo estranho e aterrorizante.
Maria arriscou olhar para trás e ver se algo estava mesmo se aproximando. Quando, de repente, ela olha novamente, nada mais estava ali, apenas uma neblina densa que quase não se enxergava através dela. Com muito medo e sempre pensando o pior, ela decide voltar e verificar se está tudo bem com Júnior, seu filho que ela deixou dormindo.
Maria passa pela neblina correndo e amedrontada. Avistando que está mais perto de sua casa, começa a ficar mais calma, pois está vendo que tudo está do jeito que ela deixou. Mal conseguiu abrir a porta de nervosismo. Abre rapidamente e corre em direção ao quarto de Júnior. Vendo que seu filho não está na cama, ela se desespera e resolve verificar os outros cômodos da casa. Passou pelo quarto, pela cozinha, pela sala e nada da presença de seu filho. Já quase em pânico, ela se dirige ao banheiro, onde avista seu filho no canto chorando. Não sabia por que ele estava chorando. A única coisa que ela tinha certeza era que algo tinha acontecido de muito ruim e apavorante aquela noite. Depois daquele noite de vento frio, nada voltou a ser como era antes.”

Tamara de Nicol
110T


^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

Na Noite Escura


Noite de vento e frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. No entanto, precisa ir sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até sua volta.Que deseja ser breve.Respira fundo e desce os poucos de graus de madeira da escada.E, sem olhar para traz, para a segurança da casa corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó .
Corre. Pés por vez trôpegos nos desconhecidos do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr toda a via, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério e um ruivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descondensado. Volto os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
Olha para os lados novamente, só percebe um vulto a segui–la. Minutos se passam e o medo aumenta. A respiração fica ofegante, com um movimento rápido balança a cabeça, como se fosse a sua imaginação lhe torturando. Mas logo percebe que não é sua imaginação.
Mas mesmo com medo resolve ver o que é o tal vulto que a segue. Pára, no mesmo momento percebe que o tal animal que está a seguindo também pára, e no silêncio da mata, de novo escuta um gemido de dor. Resolve se aproximar e ver o que está acontecendo, descobre que o seu marido que estava desaparecido há muito tempo é um caçador ilegal.
Maria grita, diz para ele parar que ele ia matar o pobre animal. Ele vira-se e vê Maria, leva um susto. Pergunta o que ela estaria fazendo aqui. Maria diz que vai trabalhar. Jorge, seu marido, responde:
- Você começou a trabalhar à noite, minha querida?
-Sou uma mulher da vida, única opção que me restou depois que você fugiu, cansou de bater em mim e seu filho e então decidiu ser um caçador, matar os pobres bichinhos ilegalmente.
-Sou um homem bonito, forte, novo e faço o que quiser da minha vida - ele resolve pegá-la e levá–la para sua cabana, longe dali. Maria, muito desesperada, grita muito, pois está assustada. Ele a amarra e diz que ela será só dele.
Gabriel, filho de Maria, acorda e percebe que sua mãe não está. Fica preocupado, pois ele tem apenas nove anos é um garoto inteligente, mas decide esperar para fazer algo, Gabriel não tem como ligar para a policia, pois em sua casa não tem telefone. Sua casa fica perto da floresta, muito longe da cidade. Ele começa a chorar desesperadamente. Então decide sair para procurar sua mãe com muito medo, mas ainda é dia. Ele leva algo para comer e leva seu cachorro junto. Enquanto ele está na mata à procura de sua mãe, Maria está presa com seu ex-marido. Ele a maltrata muito, tentou a estuprá–la, mas Maria luta com ele e apanha muito.
Já é muito tarde e Gabriel está perdido na mata. Seu cachorro começa a latir e ele diz para Tobi parar. Então ele escuta um uivo e decide ver o que é. Ele vê uma onça deitada no chão muito ferida. Ele quer ver se ela está bem. Com medo se aproxima, ela rosna, ele se afasta. Tenta de novo, faz carinho na onça para conquistar sua confiança. Ele percebe que aquela temida fera pode ser um animal muito dócil e adquirindo a confiança da fera ele resolve ajudá–la. Ele diz que sabia um pouco cuidar de animais feridos, pois queria ser um veterinário. Gabriel passa a noite ao lado da onça e de seu cachorro. Ele sente muito medo e muita saudade de sua mãe, mesmo assim ele pega no sono. Mas ele não sabe o quanto sua mãe estará sofrendo nas mãos daquele aproveitador.
Amanhece e Maria está sem comer nada há algumas horas. Ela diz para ele que está com muita fome, ele responde por maldade, que não vai dar nada para ela comer.
Maria diz para ele que vai perder seu trabalho.
-Posso apostar que você era uma prostituta quando eu estava morando ainda lá. Ele bate muito nela, ela diz que não era, pois escolheu essa vida por uma opção, pois ele tinha fugido com outra mulher.
No trabalho de Maria, seu chefe estava muito bravo com ela chegou a dizer que ia despedi-la.
Gabriel acorda e decide sair para procurar sua mãe. Após algumas horas caminhado, ele encontra uma cabana. Aproxima-se com a fera e seu cão. Ele vê seu pai batendo em sua mãe e decide entrar com os animais. eu pai leva um susto. A fera o ataca, pois o reconheceu. Foi ele que tentou matar ela. Ele não teve chance, ela o matou. Maria volta para casa muito ferida e agradece ao seu filho por ter salvado sua vida.
Maria decide ficar com a fera. Contou para seu filho que trabalhava à noite. Gabriel ficou um pouco chateado com a mãe, mas fez ela prometer que ia pedir demissão e não voltaria a trabalhar nunca mais nisso. No outro dia, Maria foi até onde ela trabalhava e contou para seu patrão o ocorrido e que ela tinha um filho e decidiu não mais trabalhar ali. Ele entendeu.
Maria volta para casa e arranja um trabalho digno.
Após alguns anos, seu filho estava se formando veterinário. Eles moravam na cidade. Maria tinha muitos netinhos e contava a eles sua história com alguns cortes que eles eram pequenos demais para ouvirem essas coisas. Agora Maria está muito feliz com sua família.

Priscila Mocelin
110T


@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@

Na noite escura...

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrolou-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedrontada. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os degraus de madeira da escada, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firme, mão segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia algo faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
E daí, apavorada sem saber o que fazer: voltar e proteger seu filho que ficou adormecido ou ir em frente. Mas algo impede de continuar, a curiosidade. Maria assustada se aproxima vagarosamente, escondendo-se atrás de um pequeno arbusto, observa aquela cena e exclama em pensamento:
- Oh meu Deus! Não pode ser verdade o que meus olhos estão vendo! Mas infelizmente Maria estava sendo testemunha de um crime terrível. A luminosidade que vira tratava-se de lanternas acesas e o uivo como de uma fera em sofrimento, nada mais era do que o cachorro do coveiro que havia sido brutalmente espancado por três homens que estavam no cemitério. Maria, intrigada, observa com cuidado o que aqueles homens faziam no cemitério aquela hora de madrugada. Foi nesse momento que ela percebeu que eles estavam lá violando túmulos em busca de jóias. Maria pensava:“que falta de amor ao próximo, essas pessoas não respeitam os ente queridos”. Os homens, em meio a risos e conversas, debochavam desdenhosamente dos corpos em decomposição e Maria apavorada pensou “o que fazer agora, sigo meu caminho até meu destino? Mas e se eles me virem com certeza irão me matar para não contar o que estão fazendo”.
Maria realmente estava em dificuldades, sabia que precisava retornar antes que seu querido filho acordasse. Então ela resolveu em silêncio sair dali. Muito amedrontada, dirigiu-se até a estrada principal sem ser notada. Maria não tinha tempo a perder, precisava chegar até ao próximo vilarejo, e assim fez. Chegando lá, foi até o número 666 e bateu naquela porta desesperadamente.
- Por favor, abram está porta, não tenha medo, sou eu, Maria que mora com o filho no vilarejo vizinho, por favor, me ajudem!
Nisso, um homem de cabelos brancos, semblante sereno apesar do susto de ter sido acordado naquela hora, se aproxima e abre a porta. Maria joga-se pos seus pés e diz:
- Venha comigo, pois o remédio do meu filho acabou e se, em uma hora eu não administrar outra dose, o pior pode acontecer. Ajude-me, por favor.
Aquele senhor percebendo o sofrimento daquela mãe e sabendo da doença de seu filho, não mediu esforços em ajudá-los. Disse:
- Venha comigo Maria, vamos no meu carro e antes que o menino acorde estaremos lá para dar-lhe o remédio e assim ele não sentirá as dores decorrentes da falta de medicação. Maria, confiante, entra naquele carro, nada conservado, mas que será útil para socorrer seu pequeno filho.
No caminho ela diz:
- Por favor, não pare na estrada principal, independente do que o senhor veja, e assim foi. Enfim, depois de alguns minutos que para Maria pareciam horas, eles chegaram a sua casa. Aquele senhor, o farmacêutico, administrou a medição e o menino continuou o seu sono tranqüilo até amanhecer. Aquele senhor bondoso retornou para seu lar e Maria continuou vivendo, protegendo e fazendo todo o esforço possível para cuidar de seu querido filho.

Paola de Souza
110T


%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

conto 110T maicon
Sábado, 19 de Julho de 2008 20:53
De:
"maicon baldissarelli"
Adicionar remetente à lista de contatos
Para:
brmarx5@yahoo.com.br
Maria,vê a luz ficando mais forte, o barulho fica mais alto.Maria sai correndo, e então o xale que fora da sua avó cai. Maria não pode deixa-lo lá, é uma herança de família, ela volta para pegar o xale e vê o “monstro” ficando maior e maior. Maria, apavorada, corre em direção à floresta, mas tropeça e, de repente, tudo fica escuro. As luzes do monstro se apagam, o barulho de fera se cala. Maria não entende o que está acontecendo “porque o monstro parou?” se pergunta Maria. De repente alguma coisa pula de cima do monstro. Maria assustada começa a correr e a “coisa” que pulou começa a correr atrás de Maria. Ela muito assustada corre de volta para casa e se tranca lá.
A “coisa”, que era muito apavorante, começa a gritar com Maria. Pede para entrar, mas Maria diz que não. E então ela se lembra do filho, quando Maria chega ao quarto do filho, uma surpresa, ele não está mais lá. Maria então fica desesperada e começa a chamar pelo seu filho, tudo fica em silêncio, Maria ouve um grito.
_Mamãe, mamãe!
Ela fica mais desesperada e vai atrás da voz de seu filho. A voz vem do lado de fora da casa. Maria, sem pensar, corre para fora da casa e vê a criatura muito apavorante que diz:
-Se quiser ter seu filho de volta, vai ter que fazer o que eu digo.
Maria fica olhando para a criatura, e então dá um grito:
-Eu sabia! Você é Manoel, meu ex-marido.
-Sim, sou eu, e vim me vingar de você por ter feito isso comigo.
-Mas eu não fiz nada para você ficar assim.
-Claro que fez, no dia em que você me botou pra fora de casa, eu tive que sair a pé, e quando atravessei a rua, fui atropelado por um caminhão, sobrevivi mas fiquei com o rosto todo deformado.
-Tudo bem, mas a culpa foi minha e não do meu filho.
-Eu sei disso, mas como não consegui atropelar você com a tombeira, pois ela trancou em um toco de árvore, agora eu quero que você seja submissa a mim, faça tudo o que eu mandar.
-Eu nunca irei fazer isso!
-Então nunca mais verá seu filho.
-Tudo bem, farei o que você quer. Mas antes quero ver meu filho.
-Vamos ver ele.
Na metade do caminho, Maria pegou um pedaço de pau do chão e tentou acertar Manoel, mas ele viu, desviou e lhe deu uma facada.
Quando notou o que tinha feito, Manoel se arrependeu e se matou com uma facada no peito.
O filho de Maria, que se chamava João, foi encontrado dentro de um mausoléu no antigo cemitério.


Maicon Baldissarelli
110T


@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida...



Maria seguiu sua caminhada muito aflita e amedrontada. Maria fazia esta caminhada diariamente, porque ela prometeu ao seu falecido marido que iria continuar a fazer o que ele sempre fez em adoração aos seus pais, que era uma breve caminhada diária na casa dos pais dele. Ela fazia essa caminhada sempre à noite, porque trabalhava o dia inteiro. Os pais de seu falecido moravam a alguns quilômetros de sua casa, e para chegar até lá era preciso atravessar uma ponte, que ficava frontal a um cemitério.
Seu marido, um dia voltando do trabalho e, fazendo sua breve visita na casa dos seus pais, em casa não conseguiu mais chegar. Todas as pessoas daquela região acreditavam que seu marido havia morrido acidentalmente, que ele teria caído da ponte do rio, que havia no trajeto que Maria estava freqüentando, ele teria caído a alguns metros rio a baixo.
Maria relembrava de seu falecido marido a cada vez que passava na ponte, mas eram lembranças tristes, e ao mesmo tempo, dolorosas. Pisando sobre galhos secos, que estavam espalhados em cima da ponte, e a escutar ruídos da mata, ela continuava sua caminhada muito aflita, além de pensar na luminosidade que havia visto anteriormente, a claridade que lhe acompanhava passo a passo. Mas, para a sua tranqüilidade, estava a poucos passos de chegar à casa de seus sogros.
Chegando à nobre cabana de seus sogros, muito apavorada e indignada com o que havia visto, não quis contar nada. Tentou mostrar aos seus sogros muita tranqüilidade, para que eles não desconfiassem de nada. Cumprimentou-os, preparou um chazinho para eles, acendeu o fogo, colocou o cachorro para dentro, juntou as roupas do varal. Maria fez tudo, mas sempre pensando em seu retorno para casa, e imaginando o que poderia ser aquela claridade toda que havia visto. Despediu-se, e começou a jornada de volta para casa.
Aproximando-se da ponte, que ficava frontal ao cemitério, onde tudo ocorreu com seu marido, Maria começa a caminhar rápido. Chegando a metade da ponte, Maria sentiu um vento frio, e o assobiar do vento gelado vem ao seu encontro, junto de folhas secas de plátanos. Naquele momento ela sentiu uma impressão que aquela luminosidade iria mudar sua vida para sempre.
Logo em seguida, Maria desvia os olhos em direção ao campo santo, e sente uma sensação de segurança, e ela se aproxima da luminosidade que vinha em sua direção cada vez mais forte. Maria achava simplesmente que fosse um simples reflexo, mas ao deparar-se bem em frente à luminosidade, ficou surpresa com o que estava vendo, pois era a imagem de seu falecido marido que Deus lhe propusera. Seu marido havia lhe aparecido naquele momento para desvendar a causa de sua morte. Ele questionou que sua morte não foi causada acidentalmente, e sim, que ele haveria sido assassinado por seu vizinho de divisa de propriedades, seu vizinho vivia lhe ameaçando de morte, e que iria invadir o pequeno terreno do falecido. O vizinho queria apropriar-se de tudo individualmente, cujo mesmo era o patrão de sua camponesa.
Após ouvir, Maria foi ao encontro da imagem, tentando abraçá-la, pois encontrou somente a serração na noite fria, tropeçando e caindo sobre o túmulo de seu marido. Ali, por alguns momentos em pranto contido, agradeceu a Deus por o que havia acontecido, e pelo consolo. Maria seguiu seu caminho, chegou a casa aliviada. Na manhã seguinte, percebendo que pouco valia a propriedade que ali foi a causa de uma de suas maiores desilusões, pegou o seu pequeno filho e foi embora. E, nunca mais se soube se Maria e seu filho ainda estão vivos.
Evelise - 100T

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%


Na noite escura
Caio Riter
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Um espírito!A criatura era assustadora, toda ensangüentada, cheia de hematomas. Vestia um vestido branco e estava descalça. Porém o mais intrigante era a semelhança com a irmã,falecida à três meses.
O espírito se aproxima aos poucos de Maria. E diz:
-Não se assuste minha irmã. Sou eu Marianne!
Maria ficou paralisada, não conseguia proferir sequer uma palavra.
-Vejo você passar por aqui todas as noites.
-Eu vou trabalhar - disse Maria. Com receio de olhar nos olhos de Marianne.
-Percebo sua aflição ao passar na frente deste cemitério. Por isto vim lhe dizer que podes ficar tranqüila. Não vou deixar que nenhum ser endiabrado aproxime-se de você.
Nesse momento uma imensa paz toma conta de Maria. Ela sorri para a irmã, olha rapidamente em seus olhos e sai, feliz como nunca, rumo ao trabalho.

Andréia S. Weirick – 110T

&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

CONTOS 14M




Na noite escura
Caio Riter
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó. Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro. Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida...
Maria continuou andando, com lágrimas nos olhos, pois o temor que havia dentro de si era incalculável.
Lá dentro do cemitério, algo estranho caminha sobre os túmulos, ela por sua vez decide entrar e ver o que está acontecendo. Maria abre o portão que faz um ruído assustador. Passo a passo ela vai entrando lentamente para nada lhe pegar de surpresa.
A luminosidade continua cada vez mais forte, o uivo vai ficando mais alto. A fera que Maria ainda não conseguira identificar, pára sobre um túmulo, no centro do Campo Santo. Ela vai se aproximando, mas o tal animal se assusta, e some no vácuo.
Maria vai chegando cada vez mais perto da sepultura. Quando chega à frente, toma um susto e sai correndo no desespero, pois era seu nome e a sua foto que estavam lapidados no misterioso túmulo.
Sem saber para onde ir, corre para a floresta que era seu destino.
Chegando lá, olha para lado e vê a luminosidade novamente. Maria está convicta de que era o momento certo para descobrir o que era a tal luz. Ela vai se aproximando e a fera solta o seu último uivo antes de Maria ser hipnotizada pelo misterioso animal.
Ela e a fera uniram-se e tornaram-se um só corpo.
O filho de Maria, que está em casa dormindo, agora tem a missão de quebrar esse feitiço e libertar sua mãe desse corpo que agora divide com a fera misteriosa.

Bárbara Soranzo
14M


*************************************************************************************

Na noite escura
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e arvores. Maria enrola-se no chalé negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás para segurança da casa, corre em direção a floresta.
Coração em pulos. Passos firme, mão a segurar o chalé que era da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Que corre, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o campo santo e vê aquilo que jamais pensou em ver em sua breve vida.
Saiu correndo em direção a ela, a agarrou com toda a força e disse em tom de voz baixa:
— Se você não fizer o que eu pedir vai morrer da pior forma.
— Tudo bem, mas o que você quer?
— Tá vendo aquele túmulo ali? Ali tem a comida de que preciso para sobreviver, mas um maldito pai de santo fez uma barreira protetora para que eu não conseguisse pegá-la. Preciso comer e você vai me ajudar.
— Tá estou indo, mas depois você vai me deixar em paz, e não vai mais atormentar minha família e nem assustar meu filho de noite.
Maria, assustada, foi ate o túmulo e viu que a comida eram ossos humanos e pedaços humanos. Começou a chorar desesperadamente, mas fez exatamente tudo o que ele pediu. Ela saiu correndo e largou as coisas em seus pés, tentou fugir, mas a fera a segurou.
— Você fez o que eu pedi, mas tentou fugir, não aceito deslizes. Você vai vir comigo.
— Mas para onde? Não posso ir, tenho meu filho e meu marido.
— Não me interessa, vamos.
Os dois saíram voando. Ninguém mais ouviu falar neles. O filho de Maria foi criado pelo pai, muitas vezes passando fome. Mas tinha uma coisa estranha: todas as noites a criança chorava, e todas as noites nessa hora, a cortina voava com um suave vento que vinha de fora abrindo a janela, e a canção que Maria sempre cantava começava a soar no quarto, fazendo a criança dormir tranqüilamente.
Mas numa certa noite Maria apareceu desesperada em casa contando toda a história para seu marido.
— Eu fui raptada. A fera me levou para um lugar rodeado de fogo, era eu que fazia sua comida, com isso tinha que sair para procurá-la. Certo dia quando estava colhendo algumas abóboras, um lindo anjo apareceu me dizendo: "Maria, sou o seu anjo protetor, seu filho não está bem, sente muito a sua falta, por isso eu deixarei que você o veja todas as noites ate você sair daqui".
— Então, um dia eu sairei daqui?
— Claro que sim, quando seu filho completar 10 anos, eu aparecerei para ele, explicar-lhe-ei toda a historia, ele terá uma escolha a fazer, ou a sua volta, ou ficará rico. A escolha será dele.
Na noite dos dez anos de Mauricio, o anjo apareceu e fez a proposta. Ele, como tinha um coração bom e sentia muita falta da mãe, escolheu a sua volta.
A fera queimou-se no seu próprio fogo, pois se um dia a mulher pela qual escolhera para ser sua servente conseguisse fugir, ele seria morto da mesma forma como ganhou a vida: pelo fogo do inferno.

Patrícia Dichett
14M

^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

Na noite escura
Caio Riter

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

Ela avistou o que parecia ser um sacrifício, se é que ainda estava vendo direito. Percebeu de onde vinha tanta luminosidade, naquele lugar escuro: velas. Velas ao redor de um círculo no qual envolvia uma espécie de lobo e pessoas estranhas que o estavam matando. Não conseguiu reconhecê-las, pois seus rostos estavam cobertos com um capuz. Mas era lá. Sabia que era.
Tentou ficar com os passos firmes e seguiu adiante. A cada passo, o medo. O medo de não ver seu filho, de nunca mais abraçá-lo e, principalmente, o medo de não poder dizer: eu voltei.
Dias antes, Maria havia adoecido. Era uma doença grave, sim, e quase letal, mas ela não sabia ao certo o que era. No hospital, confessou ao médico que faria de tudo para continuar vivendo e não deixar o seu filho sozinho. Uma mulher que, de não muito longe, ouvia a conversa, perguntou se ela faria realmente de tudo, e a resposta era sim.
A tal mulher, não por nada que era estranha, fez uma proposta à Maria: ela poderia se livrar da doença, mas só se ela concordasse em vender a sua alma. Em meio a tanto desespero, ela concorda.
Mas não era tão simples. Primeiro ela teria que passar por um tipo de "ritual", que poderia levar à sua "salvação" ou à sua morte. E teria, claro, mais um problema: a sua própria alma não era mais sua.
E lá estava ela, no frio, esperando o fim daquilo tudo. Quando percebeu, a noite já tinha ido embora e era de manhã. Não sabia como já estava em casa, se aquilo tudo tinha sido real ou apenas um pesadelo. Os uivos daquele lobo ainda estavam em sua cabeça e os seus pulsos ainda cortados (esse fora o ritual).
Nada mais importava, a não ser seguir adiante com a sua vida. Pois afinal, estava tudo acabado. Será?

Pauline Dala Senta
14M

&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
Uma coisa que ela nunca imaginou ver.Era o seu pior pesadelo.Um lobisomem que ali cuidava do cemitério, parecia ser melhor abrigo.
Maria olhou e saiu correndo tropeçando pela floresta, vento cortando sua cara sua fria.
Ela chegou no seu destino.Não gostou do que viu, era seu marido bebendo e ficando bêbado.
Por isso ela tinha que sair de casa.Se não seu marido voltava bêbado e queria bater nela e no seu filho.Ela já se mudou de casa e nada adiantava ele achava eles.
Então ela achava que era o problema da casa e do seu filho, mas não era, era ele o marido.
Então voltou de manhã a sua casa pelo mesmo caminho, e não foi o lobisomem. Parecia que ele sumia de dia e voltava de noite.
Mas havia uma coisa, aquele cemitério era de sua família. Então ela pensou o porque daquele lobisomem estar cuidando o cemitério?
Ela foi ver! E descobriu que ali naquele cemitério foi enterrado seu pai, que não gostava nada desse casamento. Então um dia ela ficou em casa e sou marido de noite apareceu bêbado para bater nos dois.
Ela apanhando olhou pela janela, lá estava o lobisomem uivando! Ela ficou em pânico, parada, pálida.
Só que ela então descobriu que aquele lobisomem era uma encarnação de seu pai para proteger ela. Ela todo dia tinha que passar por aquele caminho buscar seu marido. Ela não gostava dele, mas não tinha coragem para se separar dele, por que ela poderia apanhar dele ou até mesmo morrer.
Então, depois dessa descoberta, ela sabia que seu pai estava ali para protegê-la. Resolveu tomar uma decisão importante.
Foi se separar do seu marido. E ele ficou muito irritado, mas aceitou, porque já tinha uma amante.
Depois de algum tempo, ela arrumou um outro amor. Só que aquele era verdadeiro
Cuidava dela de seu filho, não bebia. E diz daquele seu pai encarnado em um lobisomem não apareceu mais.
Aquilo era sinal que sua filha e família estava em paz.

Henrique Pizzatto
14M


***********************************************************************************

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

Depois do sumiço de seu marido, muitas coisas estranhas estavam acontecendo com Maria e seu filho. Todas as manhãs quando ela ia trabalhar, encontrava fotos do seu marido, mas em todas as fotos ele parecia estar sempre muito feliz.
Todos os dias, na escola, um menino vinha entregar um bilhete para o filho de Maria com palavras muito bonitas do seu pai.
Ela não conseguia entender o que estava acontecendo, pois ele não tinha motivos para ir embora, eles eram uma família muito feliz e unida. Maria estava perdendo suas forças não agüentava mais ver seu filho sofrer por causa do pai.
Maria não tinha ninguém para dividir todo aquele sofrimento, ela tinha esperança que algum dia tudo aquilo iria acabar e seu marido ia entrar por aquela porta sorridente, chamando ela e seu filho para recebê–lo.
No dia 6 de outubro de 1996, Maria acordou com um pressentimento ruim e seu filho chorando muito. Ela perguntou a ele porque estava chorando, e ele respondeu que seu pai estava morto, Maria ficou mais assustada do que já estava.
No caminho de seu serviço, não encontrou nenhuma foto naquele dia e seu filho não recebeu nenhum bilhete de seu pai.
Por volta das 23 horas e 45 minutos, Maria ouve uma batida na porta, levanta para ver quem era...não havia ninguém, só um bilhete que dizia para ela ir em direção à floresta. Ela resolveu ir.
Quando ela chegou perto do cemitério, viu o seu marido morto e enforcado. Ela começou a gritar e pedir socorro. Uma mulher que escutou ela gritando chamou a polícia.
Anos se passaram, a polícia e Maria nunca conseguiram descobrir o mistério da morte de seu marido.

Luriani 14M


&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

Na noite escura
Caio Riter

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

Dúvidas ofuscavam seus olhos na tentativa de decifrar o inimaginável. Seria aquela a chance de salvar seu filho,e ter sua vida de volta. Aquilo que via já não mais sabia se era homem ou não,se era animal ou não,se era real ou imaginação.
Estava presa a um destino que a ela não mais pertencia e sim ao que via. Ela sabia que não poderia voltar para casa para segurança de seu filho. Teria que resolver seu problema e aquela era a hora. Suas pernas tremiam seus pés se recusavam a caminhar, mas tomou coragem e começou a andar em direção à luz. Depois disso, ela acordou em meio a floresta, estava escuro, era noite e fazia frio. Ela se sentia diferente,como se aquela ameaça não fizesse mais parte dela. Ela levantou-se e foi para sua casa, chegando em frente a sua casa notou uma agitação, foi entrando devagarzinho e ao chegar no quarto de seu filho uma surpresa, ele estava morto. Tinha arranhões por todo corpo, os vizinhos falaram que ouviram os gritos de socorro do menino mas chegaram tarde demais,ouviram também uivos altos. A mãe pára, arregala os olhos e tem uma breve lembrança de sua noite, ela conta que viu uma luz e foi em sua direção e lá foi atacada por um lobisomem, e que era ele que tinha matado seu filho. Ninguém acreditou nela e ela foi dada como a louca do lobisomem. Mas somente ela sabia a dor que estava sentindo pela perda de seu filho.

Maíra dos Santos
14M


$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

Na noite escura
Caio Riter

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

Maria quando vê aquilo fica apavorada, pois ela jamais pensou ver isso na sua frente. Ela fica sem saber o que fazer, pois ela não sabe se corre ou se fica parada ali bem quietinha.
Maria se desespera porque ela esta vendo na sua frente um lobo selvagem e ela não consegue ter reação porque esta muito assustada.
Então ela resolve começar a correr, ela começa a pensar que irá morrer e começa a chorar e a rezar, ela corre o mais que pode, mas o lobo é muito, mas rápido que ela e consegue alcançá-la.
O lobo a derruba no chão e arranha o seu rosto. O lobo então começa atacar Maria, ela fica com o coração batendo muito forte de medo, porque não sabe o que fazer.
O filho de Maria acorda assustado e chama pela sua mãe que não aparece, então ele resolve ir atrás da mãe pela floresta.
O filho de Maria grita muito chamando pela mãe, mas ela não aparece. Então ele continua seu caminho em busca da mãe, até que ele houve uns gritos e teme por ser sua mãe e é então que ele percebe que a mãe esté em perigo e vai atrás dos gritos para tentar encontrar sua mãe. Quando ele encontra a mãe, ele vê que tem um lobo atacando ela e fica apavorado. Ele encontra um toco de árvore e bate na cabeça do lobo fazendo com que ele desmaie.
Enquanto isso, ele ajuda sua mãe a se levantar para que possam ir para casa antes que o animal acorde.
Eles vão para casa e seu filho cuida de sua mãe que está toda machucada, ele avisa que é pra ela não sair mais de casa durante a noite, pois é muito perigoso, ainda mais sem avisar ele e sozinha.
Ela diz que foi porque queria ver o tinha lá fora, pois ela ouvia um barulho e queria saber o que era. Mas ela avisa o filho que não irá mais fazer isso e ele fica feliz.
Stefanie Ceresa 14M


@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@

Na Noita Escura

Co-autoria com Caio Riter
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Era um ser de outro mundo. Uma coisa que amedrontava. Tinha pelos compridos, com uns dentes mais afiados que caco de vidro de garrafa quebrada. Era uma espécie de cachorro. Cão do Demo, que trazia nos olhos as chamas do inferno. Teria ele vindo cobrar a promessa feita no nascimento de seu filho? Maria se atrasou. Seu filho demorou para dormir. Mas ela não deixaria de cumprir a promessa. Não botaria seu filho em risco.
Maria corre em direção ao centro da floresta. O bicho a acompanha. Respiração ofegante. Uma lágrima cai. Poderá ser a última. Maria tenta se apressar. Chega a uma espécie de jardim. Um roseiral, com rosas tão vermelhas que pareciam sangue. Como pode haver rosas tão vermelhas num lugar onde não existe cuidado algum? Era Maria, que derramava seu sangue para que as rosas ficassem vermelhas. Toda noite isso se repetia e por mais ou menos um mês Maria não viu o enviado do Demo.
Um imprevisto aconteceu. O filho de Maria adoeceu e Maria não pode cuidar das rosas. Quando seu filho melhorou, Maria voltou a cumprir sua missão. Mais uma vez sai enrolada no xale negro e mais uma vez encontra o bicho. Ela teme, mas toma seu rumo. O bicho a segue como da primeira vez. Maria se ajoelha para dar cor à rosa quando sente um hálito gelado na nuca. Golpe fatal. Pata cravada no pescoço. Rosas mais lindas quanto nunca.
Pela manhã, o filho de Maria é acordado por uma luz ofuscante e por um delicioso cheiro de rosas. É Maria, que vem despertar seu filho e contar o que aconteceu. O menino se desespera, mas Maria o acalma e diz que sempre estará com ele. Entrega-lhe um buquê de rosas vermelhas enrolado no xale preto que estava usando na noite anterior. Maria pede para o filho deixá-lo na janela, que todas as manhãs ele receberia um buquê das rosas vermelhas cor-de-sangue.
E assim se fez por muito e muito tempo.
Paola Zanella 14m




%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

Na noite escura.

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
Um amor do passado, o qual ela jamais esquecera.
Após 27 anos, o reencontra. Cabelos negros como a noite, olhos azuis como o céu, lábios finos e avermelhados. Um ser de corpo magro e alto, ele estava exatamente igual como a primeira vez em que trocaram olhares.
Uma lágrima caiu de seus olhos arregalados. Sentiu um sopro gelado em sua pele branca e macia. Sentiu uma forte vontade de abraçá-lo. Seu nome era Carlos Daniel, um rapaz de boa família. Maria, nesse instante, sentiu uma saudade de seu passado. Saudade de sentar nos degraus de sua casa, com sua irmã. Saudade de comer aqueles deliciosos chocolates, que sua mamãe fazia, de olhar Carlos Daniel passar e dar um lindo sorriso.
Maria fechou os olhos para ver se não estava sonhando, e quando abriu não estava mais lá o seu amor do passado. Sentiu novamente aquele sopro, que mais parecia um beijo. olhou para baixo e viu o túmulo de Carlos Daniel, seu único amor. Depois dessa triste lembrança, ela continuou seu caminho.
Em seu coração só ficaram as tristes lembranças de seu passado.


Natália Bortolini
14 M



@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida....
Ela vê um homem barbudo, sobre o qual a lenda dizia ser estuprador. Ela arregala os olhos, segura o xale, e segue em direção à floresta, o homem a segue. A mulher se espanta, sai correndo pela floresta. O homem já velho, corre mais que ela e a agarra à força.
O homem rasga o chalé da moça e a estupra. Ela grita por socorro, mas não tem quem a ouça. Após o ato, o homem foge. A mulher se arrasta nua pela floresta.
A mulher retorna à casa, sem as ervas para salvar a vida do filho. Abre a porta e lentamente rasteja até o quarto. Abre a porta e grita: - filho, filho.
O filho falecera em sua própria casa.

Kauê C. Oliveira
14M


%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

Na noite escura
Caio Riter
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida


Eram espíritos. Sem saber o que fazer, Maria corre para sua casa, com as pernas trêmulas, ela tranca as portas de sua casa, e abraça com força o seu filho. Os dois acabam dormindo ali mesmo no sofá.
Quando já dia, Maria ainda assustada vai até a biblioteca de sua cidade e tenta encontrar em livros antigos a história desse cemitério e descobre que em 1985 a família dos Smith foi morta propositalmente por ato vingativo. E no final dessa frase Maria encontra um nome e um nº. de um telefone, ela disca o nº. que o leva até um homem chamado John Makalister e Maria fala o porquê do telefonema. John decide marcar um encontro com Maria para falar mais sobre o assunto.
No dia do encontro, John fala que semanas atrás um homem de trinta e poucos anos viu no cemitério dos Smith espíritos, e que ele corre até a cidade para conta às pessoas o que ele viu, mas ninguém acredita e decidem levá-lo no internato. Maria e John vão até o internato para falar com o homem que diz que os espíritos estavam na terra para cumprirem sua profecia na terra. Maria e John voltam para suas casas mais tranqüilos.



NOME: Jonathan Felli TURMA: 14M






^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

NA NOITE ESCURA


Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida...
Mas ela continua decidida, sabe que não pode desistir, pois uma mãe nunca desiste, e é a vida de seu filho que ela quer salvar, mesmo que perca a sua, pois na tarde do mesmo dia recebeu a notícia de que seu filho de quatorze anos, que há quinze dias estava fora de casa, estava na mão dos mais perigosos traficantes. Seu filho talvez nem lembre dela, ele está apenas feliz com sua independência, cansara de passar fome morando com sua mãe. Ela era uma mulher pobre, dois filhos para criar, trabalhava o dia inteiro, e às vezes o pouco de comida que trazia irritava seu filho mais velho por ter que dividir com seu irmão.
A mulher, que tinha um coração muito bom, tão ingênua corria muito assustada, preocupada com filho e com a intenção de trazê-lo de volta para casa.
Então atravessa o cemitério e no fim da rua vê seu filho, ao seu redor, mulheres se prostituindo, homens bêbados, outros se drogando, e ele vendendo droga para poder comer. E não só isso, ele se sentia homem de verdade, machão, já era considerado, como aqueles que as pessoas têm medo.
Então, ela corre, e logo grita:
-Meu filho, venha, vim buscar você!
O filho revoltado, pois não esperava a atitude da mãe, vira-se pra ela com muita ira e dispara dois tiros.
Os vizinhos acordam aos choros do filho menor que ela deixara em casa dormindo.


Gabriela Reis
14M


$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

Na noite escura
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e arvores. Maria enrola-se no chalé negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás para segurança da casa, corre em direção a floresta.
Coração em pulos. Passos firme, mão a segurar o chalé que era da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Que corre, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o campo santo e vê aquilo que jamais pensou em ver em sua breve vida.
Tentou correr, mas algo a prendera ali. Era a voz de alguém, uma voz abafada, pois estava com uma mordaça na boca.
Quando a criatura saiu de trás do túmulo, Maria pode ver o quão feio era aquilo. Tinha olhos de fogo, mãos enormes, e o pior, estava com o seu marido como refém. Quando Maria viu aquilo ficou horrorizada e foi logo gritando:
— Por que você esta fazendo isso comigo?
— Por que, só você Maria, tem o que eu quero.
— E o que você quer?
— Quero o corpo de uma mulher, quero sentir o prazer que todos sentem menos eu. Nunca senti, e o hoje é o dia. Se você não fizer tudo o que eu pedir, seu marido morre e seu lindo filhinho também.
Maria sem saber o que fazer, apenas pediu um minuto com seu marido. Os dois conversaram e acharam melhor que Maria se entregasse ao monstro ou algo de ruim poderia acontecer. Maria apenas pediu uma coisa, que o marido dela não presenciasse aquela cena horrível. A fera aceitou.
Dorival foi para casa e Maria ficou no cemitério. A fera a pegou-a nos braços e deitou-a num túmulo, Maria soluçava e tinha vontade de vomitar com aquela coisa nojenta tocando em seu corpo, beijando seu pescoço, e a possuindo-a.
Passaram a noite ali, Maria chorando e a fera gritando de prazer. Quando o sol nasceu, para a surpresa da pobre mulher, a fera se transformou num belo rapaz, de dar inveja a qualquer um. Sem entender nada pediu:
— Como assim? Você me enganou disse que nunca havia tido uma mulher, mas bonito assim você já deva ter tido todas as que desejasse. E outra você só se transforma de noite não é mesmo?
— Calma Maria eu te explicarei, quando eu completei 5 anos, um velho curandeiro disse que eu estava muito doente, e que me curaria apenas se aceitasse me tornar essa fera, mas quando eu completasse 25 anos tinha que possuir uma linda mulher em um cemitério velho e abandonado.
— Mas por que você escolheu logo a mim? Uma simples mulher?
— Por que você é bonita com um coração puro, seu marido também tem um ótimo coração, só vocês deixariam o orgulho de lado e fariam de tudo pela vida de quem gostam.
Naquele exato momento, um enorme pote de ouro apareceu na frente de Maria, o rapaz disse que era a recompensa do curandeiro, que já estava morto, pois só uma pessoa do bem conseguiria isso.
Maria agradeceu, indo para casa contar tudo ao marido.
E o rapaz? Bom desse ninguém mais teve noticias, uns dizem que ele sumiu no mundo, outras dizem que foi morar nas alturas com o velho curandeiro, mas ninguém sabe ao certo.
Maria viveu feliz, sem arrependimento, pois ajudou uma pessoa e ainda ganhou uma recompensa para viver bem e feliz com as duas pessoas pela qual mais ama: seu marido e seu filho.
Danielle Crespin
14M


**********************************************************************************
Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

De repente, chegou mais perto e viu que era um lobisomem. Maria começou a correr e ele começou a correr atrás dela, pois queria dizer algo. Correndo muito, Maria se descuidou e tropeçou na raiz de uma árvore. Então aconteceu o que ninguém imaginaria que acontecesse, ele tocou no braço dela e disse :
- Você deve voltar para sua casa imediatamente, pois irá acontecer uma ressurreição dos mortos.
Mas Maria não deu-lhe ouvidos. Levantou-se e correu o máximo possível, sem olhar para trás, para chegar ao seu destino, que era um monte onde ela fazia seu momento espiritual, conversava com Deus, achava as soluções para seus problemas.
Enquanto Maria estava no monte, aconteceu exatamente o que o lobisomem disse a ela. Os mortos levantaram-se de suas tumbas e foram à cidade incomodar as pessoas, pois faziam tempos que as pessoas da cidade não rezavam para suas almas, não iam para missas. Seu filho e sua casa foram os únicos que não foram atormentados. Porque para Maria e seu filho o que não faltava era fé.
No dia seguinte, a vizinhança começou a comentar porque a casa de Maria não tinha sido atormentada e nem tinha sido destruída. Então ela abriu o jogo, contou o que havia acontecido:
- O Espírito Santo protegeu minha casa e meu filho. Vocês vão me perguntar porque isso aconteceu comigo, com minha casa e meu filho, e então já vou responder para que não venham me pedir depois o que aconteceu:
- Enquanto eu estava rezando no monte, vocês estavam sendo atormentados concordam?
Então não aconteceu isso comigo por esse motivo, sempre tivemos, eu e meu filho, muita fé. Sempre rezamos para as almas das pessoas que foram .
Então, desde aquele momento, as pessoas da pequena cidadezinha começaram a rezar, ter fé. Suas vidas facilitaram muito, as pessoas perderam o vício de falar dos outros, pois começaram a seguir os passos de Jesus Cristo .



Nome do aluno:Caroline Pezzi
Turma :14M



%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Uma fera com olhos vermelhos igual ao próprio diabo. Pêlo tão negro que parecia ser de aço, garras mais afiadas que a lâmina de uma espada. A fera não se distraia nem por um segundo da mulher de preto, ela estava esperando o momento certo para atacar a vítima.
Depois de muitos minutos se encarando, a mulher sai à procura de algum objeto que podia ser usado como arma, não encontra nada. A mulher corre o mais rápido possível com um desespero no olhar, até que ela tem um “flashback” lembrando o pacto que ela fez ao dar a luz ao seu único filho. Por poucos segundos, ela se sente a pessoa mais feliz do mundo, mas a felicidade acaba em instantes quando ela percebe que a fera está chegando. Ela sabe que está na hora dela ir, que esse era o seu destino. Ela se conforma, abre os braços, olha pra cima, fala suas últimas palavras, pensa seus últimos pensamentos e se deixa ser levada.


Augusto F.
14M

&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

Na noite escura


Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Maria vê a fera vindo em sua direção. Ela grita:
- Totó! Que bom que você veio me ver, eu já estava com muitas saudades. Pois é, pode parecer estranho, mas Totó é o seu cachorro de estimação, que morreu no mês passado, dias antes da morte da mãe de Maria, e agora estava uivando de saudades de Maria.
Totó estava muito feliz, lambia, latia e corria ao redor de Maria. De repente, Maria arrepiou-se quando sentiu uma mão gelada sobre seu ombro e uma brisa fria que amedrontava. Ela vira-se para trás bem devagarzinho. Era uma surpresa inexplicável, era a sua mãe, aquela que morreu no mês passado de câncer de mama, pois não se prevenia com as medidas cabíveis, era mesmo uma morte imbecil.
Maria fica paralisada e faz uma série de perguntas: como é o outro lado, se está bem, se sua mãe encontrou todos que já partiram com ela. Ana Luiza responde toda a série de perguntas feitas pela filha e os três passam a noite no cemitério, sentados, conversando e dando gargalhadas para quem quisesse ouvir.
Ana Luiza fica curiosa e pergunta a filha o que que ela iria fazer num cemitério em altas horas da noite. Maria diz que iria ao cemitério rezar pelas almas perdidas como fazia em todas as noites, pois era a sua missão, tinha que cumpri-la, mas sempre voltava em seguida.
Maria lembra-se que o seu filho ficou sozinho em casa e pode acordar-se a qualquer instante e não quer que o filho descubra que ela não está em casa, pois poderá se assustar.
Maria se despede de Totó e de sua mãe, esse talvez tenha sido o melhor dia de sua vida, pois reencontrar a pessoa ou animal que ama, não é pra qualquer um. Maria atravessa a floresta dando pulos de alegria, mas quando chega em casa, seu filho havia acordado e pede onde ela estava. Diz que levantou cedo e foi lavar roupa. Prepara o café da manhã para Guto e vai para o seu quarto. Quando Maria entra , vê em cima da cama uma rosa branca da qual sua mãe mais gostava, e um perfume delicioso. Pois é, a sua mãe tinha mesmo passado por ali.
Guto em seguida entra no quarto e pergunta por que ela estava tão contente e por que segurava aquela rosa, de onde tinha vindo? Maria diz que viu o passarinho verde e a rosa deixa pra lá, te conto outro dia, mas não é hora de ir para a escola, mocinho?

Tamires Três 14M


Na noite escura

Caio Riter.

Noite de vento e de frio hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó. Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro. Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida. Um tipo de fera, mais parecida com um lobo, mas muito maior a fitava com seus olhos vermelhos e lustros.
Em desespero, Maria começou a correr sem olhar para trás, com medo do que poderia ver.
Numa espécie de uma cabana feita de madeira esconde-se, apenas conseguia pensar em seu filho que estava sozinho em sua moradia. Move-se para trás e se depara com um rosto escondido em meio a escuridão. apenas conseguiu ver a marca de uma cicatriz profunda e tênue, e ao fundo um brilho reluzente de um metal que aparentava ser um rifle. Maria desesperada começa gritar e subitamente a luz da cabana acende. Depara-se com um homem de aspecto rude, que fazia sinal para ela ficar quieta.
De repente escuta-se um barulho na janela, era alguém tentando abrir. O homem já ia empunhando seu rifle, quando aparece um vulto enorme que aos poucos vai sumindo. Ouvem-se grunidos agonizantes de dor. Será que a fera estaria morrendo? O homem sai da cabana com seu rifle em mãos, e se depara com um menino ensangüentado e entre suas mãos, carrega um punhal.
Maria sai da cabana, reconhece seu filho e corre ao seu encontro.

LUANA OSMARIN 14M

&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

CONTOS 16M



Na noite escura
Caio Riter

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
Aquele gemido de dor, alguém que chamava por ajuda...Maria não conseguia ver o rosto do tal ser desesperado, só sentia em seu peito medo e uma enorme vontade de ajudar aquela pobre alma.
Maria decidiu falar com aquele ser desconhecido para ver se podia amenizar seu sofrimento.
-Quem é você? -perguntou Maria.
A voz respondeu:
-Eu me chamava Andréia, estava indo ao meu casamento, na noite de 07 de março, quando de repente o homem que me levava para o local da cerimônia parou o carro e disse que não era para mim me casar com o meu noivo, pois ele sim me amava. Eu certamente disse que iria me casar, pois amava meu noivo.Quando pronunciei aquelas palavras, o homem ficou irado de uma forma demoníaca. Me agarrou e falou que se ele não podia me ter, ninguém teria.
Me levou em direção à floresta e me amou de uma forma cruel. Eu, que tanto esperei pelo dia do meu casamento, fui assassinada e deixada jogada naquela floresta, pior do que um animal.
Hoje não tenho paz, estou condenada a viver vagando por este cemitério até o dia que a justiça for feita, e aquele homem for condenado. Mas e você? Posso saber qual o motivo da sua angústia? Por que esta sozinha nesta noite fria vagando sem rumo, tão atormentada, o que te perturba?
-Olha, meu nome é Maria. Sou mãe solteira, trabalho durante o dia em uma lancheria, mas o dinheiro não dá para sustentar a mim e a meu filho. Então, à noite quando ele dorme, saio por aí com uma angustia de deixar meu filho, mas pensando no futuro dele, e vendo meu corpo. Em outras palavras, me prostituo, para poder sustentar a casa. Porque hoje em dia, ninguém quer se casar com alguém que já tenha filho. E se casam, maltratam as crianças com a desculpa de que não são seus filhos. Por enquanto vou ganhando a vida assim, não gosto do que faço, mas não tenho escolha. Bom Andréia, vou andando, pois tenho muito a fazer. Espero que a justiça seja feita logo e que você possa descansar em paz.
-Maria eu te desejo toda a felicidade do mundo e que você possa mudar de vida.
As duas se despediram e Maria seguiu seu caminho. Um homem que estava fugindo da polícia por assalto a mão armada e assassinato duplamente qualificado, encontrou Maria na escuridão e pensou que fossem os policiais e atirou no meio da testa de Maria. O homem levou um susto, mas continuou a correr, mas foi surpreendido por um policial. O homem foi condenado a prisão perpétua e no final das contas descobri que o homem que matou Maria, foi o mesmo eu matou Andréia. E Andréia pode enfim descansar em paz...

Janine Gelenski
16M


$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

Na noite escura
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida
Ao olhar para o lado e viu o espírito de sua falecida avó, Maria havia ficado petrificada lhe olhando, enquanto ela vinha em sua direção sussurrando pequenas palavras, até que parou em sua frente e disse:
- Vejo que está usando meu antigo xale minha querida neta, há quanto tempo, não é?
Maria ainda pasma, sem dizer uma só palavra, olha atentamente ao espírito. Se esforça toma coragem e pergunta:
- Vovó?
- Sim, sou eu Maria, sua avó.
- Mas você não está morta?
- Sim, mas eu preciso ser breve, não tenho muito tempo para lhe avisar que eles estão atrás de James.
- Meu filho? Quem está procurando ele?
- Os Paladinos, desculpe, não poder falar mais nada, adeus Maria.
- Vovó espere.
E em um breve espaço de tempo o espírito desaparece deixando um rastro de luz, Maria pensando nas palavras de sua avó corre para casa esperando que seu filho esteja bem. Mas ao chegar em casa, vê todas as portas arrombadas e seu filho já não estava mais lá.
Maria, entrou no quarto de seu filho e sentou-se na cama a chorar em desespero. Depois de horas de melancolia, decidiu que teria que tomar uma atitude para poder resgatar seu filho de volta. Então, de repente, lembrou-se de sua avó, e foi até o quarto onde ela guardava todos os seus pertences e lá encontrou muita coisa intrigante, que com certeza levaria ela até seu filho.
Seguindo as pistas de sua avó, achou a localização exata dos Paladinos, mas ainda faltava uma coisa, o que eram? O que queriam? Ainda mexendo nas coisas da avó, descobriu que os Paladinos eram um clã de pessoas que tem como objetivo libertar o mal, e queriam seu filho, porque ele tinha relação com a profecia, o único homem da geração de Maria.
Mas ainda faltava uma coisa, o livro de Turalyon, o criador dos Paladinos. Seu livro se perdeu há séculos, e os Paladinos existem desde os tempos medievais, eles precisam do livro para chegar ao objetivo, mas sua avó o tinha achado e guardado em segredo, e estava ali, debaixo de todos os papéis, o Livro de Turalyon.
Com isso Maria partiu ao castelo Thunderlord na Irlanda, onde achou a sede do clã, protegida por dois guardas em cada entrada. Ela primeiramente escondeu o livro em uma caverna com uma armadilha já preparada para prendê-los. Ao cair da noite, ainda esperando, teve a idéia de criar uma distração. Botou fogo em um monte de palha perto de uma das entradas do castelo. Todos os guardas correram diretamente ao local, deixando as entradas livres.
Maria discretamente entrou pelos fundos, por dentro parecia mais um labirinto do que um castelo. Milhares de caminhos e escadas, subiu até a sala mais alta do castelo onde eles mantinham seu filho preso, o libertou e pediu que ficasse quieto. Desceram juntos todo castelo até a saída, viram que a porta estava trancada e atrás deles estavam eles, os Paladinos.
Então o líder deles passou à frente e disse:
- Você nunca conseguirá fugir daqui. Agora coopere, onde está o livro de Turalyon? Nós sabemos que está com você, agora diga.
- Nunca vou dizer, vocês nunca o encontrarão.
- Podemos chegar a um acordo, o que você acha ?
- Liberte eu e meu filho, e eu te direi onde o livro está.
- Bom, vamos então.
Chegando até a entrada da caverna, o líder dos Paladinos disse a outros dois:
- Vocês ficam aqui cuidando dela e de seu filho, o resto entra comigo.
Então, a maioria dos Paladinos entrou na caverna, deixando Maria e seu filho com dois guardas. Maria luta com os dois guardas e os derruba sem fazer barulho. Corre até as rochas próximas à entrada da caverna, onde havia escondido um detonador. Acionando-o explode a entrada da caverna deixando os Paladinos presos.
Após algumas horas, chama a polícia que prende os Paladinos e fecha o seu castelo. Maria e seu filho voltam para casa onde vão ao local de destino de Maria antes de tudo começar, visitar sua avó no cemitério.

Matheus Righes
16M


Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida


Maria quer se aproximar, mas a coragem é pouca, quase nada. As pernas estão sem forças para andar e o coração quase pára de tanto bater.
Ela vai andando pensando o que faria para poder sair dali, seguir o seu caminho sem que nada a aconteça. Em seu pensamento tudo passa: o medo da solidão desse momento, a agonia de andar sem forças, a vontade de continuar seu caminho, mas muita curiosidade de saber o que seria aquela criatura que poderia estar precisando de sua ajuda. Talvez
Maria criou coragem sabendo que tinha que passar sempre ali pelo mesmo lugar não só essa vez, mas já tinha passado muitas e iria passar outras e outras. Foi andando devagar. Cada vez mais ela diminuía os passos porque quase não podia andar. Assustada e com os olhos se enchendo de lágrimas, foi se aproximando. Maria se aproximava e a voz, o ruído ficava distante, ela caminhava e o ruído parecia que também ia se movendo e saindo de perto dela. Talvez essa criatura, que ela sentia tanto medo, ao ver ela com aquele xale que era de sua avó também se assustou e foi andando lentamente e sumiu.

Daniel Bortolini
16M




&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

Na Noite Escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre as casas e árvores. Maria enrola-se no manto negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedrontava. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da enxada. E sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulsos. Passos firmes, mãos à segurar o xale que fora da avó.
Corre, pés, por vez, trôpega no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. O caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o campo santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
Tamanho foi seu espanto que Maria acabou por desmaiar. Tempo depois acorda, mal enxergando percebe que esta dentro de uma casa velha cheia de pó e moveis velhos corroídos por cupins, logo após percebeu que se tratava daquela casa velha que vira antes de desmaiar.
Passado um tempo, ouve passos vindo em sua direção. Percebera que aqueles passos eram de seu seqüestrador, o tal que apareceu no clarão. Ele vindo e a claridade aumentando, então enfim pode ver a cara do sujeito, cabelos grisalhos, cara enrugada, corpo magricela.
Maria inconformada pergunta para o tal desconhecido o motivo de ser seqüestrada. Ele, dando risada, responde que é só por diversão, pois logo ia soltar ela para voltar à sua rotina, mas só depois ficar um tempo ali para ele conversar com ela.
O tempo passando e eles conversando. Então, de repente, o velho se levanta da cadeira onde estava e solta Maria, e ela sem saber o que dizer sai em direção à porta, pois ficar ali mais um tempo não agüentaria.
Volta ao seu lar, ainda que seu coração esteja descompassado, acorda o filho como se não tivesse acontecido nada e segue para seu trabalho não temendo o futuro, mas sempre seguindo adiante.


Nome: Augusto Wrasse
Turma: 16M


%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

Na noite escura
Caio Riter
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida


E andando entre o cemitério vê uma sombra atrás dela, mas ela olha e não vê nada, então ela começa a correr, mas tropeça e se apavora de medo quando vê é o seu marido seu João.
Ele estava preocupado com Maria e foi procurar, mas ela pensava que estava sendo perseguida.
Andando, Maria olha para o lado e não vê João, começou a se preocupar de novo. Maria começa a procurar, mas não encontra nada nem pegadas de seu marido.
Voltando para casa ela não encontra seu marido e nem seu filho que estava dormindo, ela estava precisando do ir ao banheiro, quando vê seu querido filho morto numa banheira de sangue.
Ela vai procurando pro seu marido, mas não tinha luz. Corajosa pegou uma lanterna e foi.
Maria não gostou do que viu. Seu João em cima do carro todo esfaqueado. ela percebe que havia gente ali. Quando vê era tarde, tomou uma facada nas costas, tudo isso por que ela pediu.
Porque vocês assistiram a fita faz sete dias e todos morreram com muito suspense.


Nome: Rodrigo Magagnin
Turma: 16m




^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
O espírito de sua avó estava parado em sua frente. Assustada e ao mesmo tempo feliz por rever sua segunda mãe, Maria começou a questionar:
- Vovó! O que está fazendo aqui?
- Você sabe... Não faça isso Maria, não é o jeito certo de terminar com isso, minha filha.
- Eu já me decidi, vovó. É o único jeito! Você teve que pagar com sua vida, quero que isso termine, não importa o que acontecerá comigo!
- Seu avô assassino só vai conseguir manter-se vivo as suas custas. Não ajude-o! Você sabe que ele me matou por não tê-lo ajudado com o seu plano de viver para sempre. E é do xale que ele precisa. Não siga com isso!
Maria respirou fundo. Por mais que a presença de sua avó a prendesse naquele lugar e estivesse indecisa sobre o que fazer, seguiu seu rumo. Após correr por alguns metros virou-se, na esperança de um último olhar, para lhe dar força, mas encontrou apenas o silêncio da noite atemorizante.
Finalmente, chegou em seu destino. A cabana onde seu avô vivia caía aos pedaços. Maria parou a frente da porta e abriu-a. O velho homem estava sentado em uma cadeira em frente a entrada, de onde Maria acabara de surgir.
- Minha neta querida, venha até aqui e me dê um abraço.
- Trouxe tudo o que você pediu.
Maria tirou o xale de seu pescoço e deixou pendurado em sua mão. Num gesto brusco, seu avô virou-a de costas para si e tirou uma faca do bolso, a qual apontou ao lugar onde estava o xale.
- Desculpe minha cara, mas isso é necessário. A única maneira de manter-me vivo é que o sangue de um corpo sem alma seja derramado sobre o xale de sua avó, que tive que tirar de meu caminho. Você pensou que eu já teria alguém morto aqui?
Então, a porta escancara-se e o lobo Capeto entra correndo pela cabana e tira, com uma mordida forte, o xale das mãos de Maria e sai pela janela entreaberta.
- Lobo desgraçado, volte aqui!
O avô havia soltado a neta e, correndo desesperado pela floresta atrás do lobo, vê que o bichano parou em uma clareira e que continuava a morder enfurecido o xale; e em uma luz emanante de energia, a avó de Maria materializa-se na frente do homem velho e interrompe-o:
- Você não vai conseguir manter sua tradição bizarra. E ela irá acabar agora!
Maria acabara de sair da cabana, e, aterrorizada, assiste a cena. O ar começa a se fazer inexistente para o velho. O lobo continuava a roer o xale com ferocidade. As pernas do senhor ficam fracas e ele, de joelhos, explode-se em milhões de feixes de luz. A neta, após presenciar o trágico fim, sente-se fraca também e desmaia.

- Mamãe, mamãe, acorda! Já é dia e você prometeu fazer um bolo comigo hoje.
Maria acorda na cama de seu quarto, deitada junto com seu filho, e levanta-se:
- Meu filho! Você está bem?
- Sim mãe. E aí? Está pronta para o bolo?
- É claro, meu querido. Vá indo preparar as coisas na cozinha que logo estarei lá.
Sem entender muito, ela olha para os lados tentando achar uma pista sobre como foi parar sã e salva em sua casa, junto a seu filho. Em cima do criado-mudo, ao lado da cama, vê um pedaço de tecido preto rasgado junto a um chumaço de pêlos brancos e pretos.

Régis Araújo
16M


&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&7

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida


Era o túmulo de sua avó aberto, um monte de terra ao lado e um buraco vazio no chão. Quem poderia te-la desenterrado?
Maria estava assustada, havia perdido toda sua coragem. Segurou seu xale com firmeza, virou-se e em passos apressados ela voltava para casa, quando de repente ouviu um barulho ao seu redor, olhou para os lados, mas nada viu. Maria caminhava com a impressão de estar sendo seguida, mas quando olhava para trás, percebia que era apenas a floresta a lhe atormentar.
Maria estava andando com muita pressa, quando um barulho muito estranho lhe tirou a concentração. Ela com muito medo acelerava cada vez mais seus passos, estava quase correndo quando algo inesperado a fez parar. Então, logo pensou em seu filho que deixara em casa. O que seria dele sem sua mãe? Maria olhou novamente o inusitado e não acreditava que aquilo que via na sua frente era a pessoa que mais amava nesse mundo. Essa pessoa tinha os traços de sua avó, mas seu corpo era de outra pessoa. Sua avó trazia em nas mãos uma faca suja de sangue.
Maria percebeu que Isaura, sua avó, era de um mundo totalmente desconhecido pelos humanos. Sua avó havia ficado irracional e não lembrava que Maria era sua neta. Isaura sem pensar duas vezes foi logo atacando Maria que estava sozinha e não tinha a quem pedir ajuda. Sua avó queria matá-la.
Isaura? Ninguém sabe o que aconteceu com ela. E Maria? Saía todos os dias para visitar sua avó, mas depois daquela noite Maria nunca mais voltou e filho órfão deixou.

Rafaela Zimieski
16M


#########################################################################

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Uma fera, com olhos vermelhos, dois metros de altura, e babava como se estivesse com muita fome, fome de carne. Maria entrou em pânico, começou a correr sem saber aonde ir. A fera rosnava, parecia estar com sede de sangue, a fera começou a correr com a baba escorrendo em sua boca, mostrando seus grandes dentes.
Maria estava em pânico, e a fera se aproximava cada vez mais, Maria sempre teve muito medo dessas coisas sobrenaturais, pois seus avós contavam histórias de terror para assustá-la, mas ela não acreditava que isso existia.
Maria corria sem parar, entrou floresta adentro sem saber onde se esconder, quando avistou em uma clareira uma velha cabana, correu para dentro da cabana e se escondeu. Ouvindo os passos da fera se aproximando, suas mãos tremiam sem parar de tanto medo, mal conseguia respirar de tanto correr. De repente ouve um estrondo na porta dos fundos da cabana, a fera derrubou a porta e se aproximava, o chão estralava com o seus passos, o medo tomava conta de Maria.
Maria avistou a fera e começou a chorar sem parar, tentou correr, mas a fera deu um tapa tão forte que jogou Maria contra a parede, perfurando suas costelas. Maria sentia muita dor, e o sangue escorria no chão aumentando a sede de sangue da fera. A fera pulou em seu pescoço e começou a devorá-la, o sangue jorrava como se fosse um chafariz. De repente tudo se apaga, havendo só escuridão. Maria se assustou e percebeu que aquilo era só um pesadelo.
Mas Maria ficou perturbada com aquele pesadelo, e até hoje quando Maria passa pelo velho cemitério perto de sua casa, ouve o rosnar da fera, o brilho vermelho de seus olhos, aquele uivo horripilante e o som de seus gritos de dor.

Natan Scarton
16M



*******************************************************************************

Na Noite Escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado de serração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chover na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firme, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério e um vivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o campo santo e vê aquilo que jamais pensou em ver em sua breve vida.
Mãos trêmulas. Sente em seu corpo um calafrio, pois não havia certeza do que via.
Fazia-se silêncio naquele momento, apenas se ouvia o assobio do vento.
Desperta a curiosidade em Maria. No entanto, o medo falava mais alto.
Mais calma, começa a trilhar o caminho que até a luz. Percebe que é uma pobre mulher aos prantos, chorando pela triste solidão que sentia. Perdera seu filho fazia pouco tempo.
Logo Maria se dá conta que deixara a lamparina acesa na sala de sua casa.
Não podia demorar. Com um grande ULO (grito de agonia), apressada vai ao encontro de sua casa.
Da colina, avistou-a em chamas. Em desespero sente a mesma agonia que a mulher ao seu lado sentia.
Consternada. Sendo algum tempo sem perceber a passagem do mesmo, enxerga uma nova luz vindo ao seu encontro.
Ao ouvir um choro de criança, volta a si. Reconhece que aquela mulher que conhecera antes havia salvado seu filho.
Vendo o menino salvo, agora as duas choram de grande alegria.

Carine Peccin
16M




%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hábito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parede na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes. Mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre, pés, por vezes,trôpegos em desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a fez parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompaçado. Volta os olhos para o campo santo e vê aquilo que jamais pensou ver em breve vida.
Ele era grande, muito maior do que Maria havia imaginado em toda sua vida. Quando criança, sua mãe a obrigava comer legumes, com a desculpa de que se não comesse, chegaria um dia a vê-lo. Porém, não adiantou. Mesmo seguindo todas as ordens de sua mãe e comer brócolis durante todo o sempre, Maria não foi poupada daquela terrível visão.
Seus olhos, grandes e soturnos, pareciam duas safiras banhadas a fogo, e a ira que despertava, era capaz de colocar medo em qualquer monstro infernal de contos de fadas.
Ele sangrava. Sangrava continuamente. Seu uivo de dor tocava a fundo a alma de Maria. Seu sentimento naquele momento era inexplicável. Uma mescla de pavor, medo, repulsa e compaixão. Era ele, a Fera de Camperville.
Diziam que ele saía para atacar todas as noites escuras de lua minguante, como aquela. Mas Maria já havia passado há anos da fase de acreditar em histórias de terror folclóricas. O único medo que crescia dentro dela, era relacionado a tudo aquilo que mudara a sua vida tão rapidamente, de uma maneira tão brusca e inconseqüente. O que aconteceria depois que ela terminasse sua missão com Jeremias? Como eles conseguiriam escapar de tudo a salvos, sem deixar rastros do crime que cometeram? Já era pressão demais para a cabeça interiorana de Maria, mas agora, olhando para essa fera monstruosa chorando por ajuda, era como se todos os problemas que teria de enfrentar tivessem ido embora, como se saber o que fazer ali, era o mais importante.
Maria observava o monstro. Não corria, não falava. Sua respiração ritmada se escondia atrás dos uivos de sofrimento. O vento daquela noite fria, fez com seu xale caísse e seus longos cabelos negros como ébano ficassem à mostra. Queria correr, mas seus pés ficaram presos ao chão. A curiosidade era maior. De repente, a Fera de Camperville notou sua presença.
- Maria! – ele disse – Eu a esperava aqui! – sua voz ecoou por todo o cemitério, fazendo as folhas escuras das árvores balançarem mais.
Maria arregalou os olhos pretos. O que esse monstro sabia dela, o que ele queria com ela? Em toda sua vida, Maria só havia pecado uma única vez, e mesmo que tenha sido o pior dos pecados, passara a infância e a adolescência servindo a Igreja de Camperville, ajudando os padres e freiras. Será que era isso que ela recebia em troca por ser tão dedicada? Como num impulso, começou a correr.
- Aonde pensa que vai, querida? – uma velha baixa, que mais parecia uma bruxa, extremamente encapuzada e fedorenta apareceu, como num passe de mágica, na frente da jovem mulher – Você pediu por isso. Você implorou por isso! Não adianta mais fugir! – a velha soltou um feixe de luz vermelho através do dedo indicador, e esse feixe envolveu Maria, fazendo uma prisão em volta dela.
Maria pensou em gritar. Gritar para Jeremias ouvi-la e salvá-la. Mas de certo ele não escutaria. E se escutasse, não poderia fazer nada contra a fera ferida e a feiticeira maldita. Mas mal sabia ela, que Jeremias estava diretamente direcionado com a Fera de Camperville.
Tudo começou há muito tempo quando a jovem Maria conheceu Jeremias. Viúva, desamparada e com filhos para criar, o homem, quase vinte anos mais velho do que ela, lhe prometeu o mundo. Prometeu uma vida melhor para ela e para as crianças, e só queria UMA coisa em troca. Apenas uma coisa. Queria que Maria o ajudasse a matar a sétima filha da família Jameson, uma linda garotinha de 6 anos de idade. Maria nunca entendeu muito bem o propósito disso tudo, mas aceitou. Tinha certeza que a família Jameson iria superar a morte da menina, afinal, ela era apenas uma entre outros seis.
O crime foi bárbaro e triste, mas agora, não havia mais tempo para reclamações. Maria já o havia cometido, e precisavam esconder o corpo da criança ( que deveria estar com Jeremias).
- Maria, como você é tola! – gritou a Fera – e mais tolo ainda, fui eu, de achar que você era capaz de me ajudar como deveria! Você, sua vagabunda, permitiu que os anjos dourados entrassem em meu caminho e resgatassem a alma da menina. Agora, estou eu, aqui! Sofrendo tudo o que fizemos a pirralha passar! Mas as coisas não vão ficar assim, porque antes de tudo, eu mato você! – a ira nos olhos do monstro era sufocante.
- Como é tolinha esta garota! – continuou a velha – você não percebeu em nenhum momento, querida, que o seu querido namorado Jeremias, é a Fera de Camperville? E que em todos os anos ímpares, ele tem que matar uma criancinha pura com a ajuda de uma mulherzinha pura para poder se alimentar? Hahahahahaha! É mesmo muito burrinha!
Maria sentiu seu corpo gelar. Jamais, em toda sua vida, se vira naquela situação. Confiou em Jeremias como jamais havia confiado em outra pessoa, e agora, estava prestes a morrer.
A fera se aproximava. Seu coração pulsava. A fera babava algo espumado, de ódio. Suas mãos congelavam. A fera esticou a mão grande e peluda, e agarrou o pescoço fino de Maria. Ela fechou os olhos, esperando pelo pior...


O telefone toca. Maria, acorda sobressaltada. Tudo não passara de um sonho, o sonho mais real que já tivera. Maria atende o telefone, aliviada por ainda estar viva:

-Olá, meu amorzinho! Aqui é o Jeremias. Estou ligando só para te lembrar daquela conversa que a gente teve sobre... você sabe... a menina mais nova dos Jameson... você sabe. Então, liguei para avisar que será hoje. Eu sei que é terrível e macabro, mas eu preciso muito daquilo e como você é a única pessoa que eu tenho no mundo, achei que ia entender. Pego você mais tarde, ok?

Maria desligou o telefone. Ao seu redor, tudo ficou negro e começou a girar. Não importa o que aconteça, aquele era seu destino, e não tinha como fugir dele.

Lucas Ferreira
16M


^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Alguma pessoa estava bem a sua frente, uma mulher de idade provavelmente, era muito magra, braços e pernas finas, cabelo curto e grisalho. Maria paralisada desejava em silêncio ver o rosto daquela mulher, mas com ela de costas como poderia?
Poderia chamá-la, pensou Maria, mas preferiu ficar em silêncio e seguir o seu caminho.
Em pequenos passos e com as mãos firmes em seu xale, Maria passou pela mulher que não havia se movimentado.
A curiosidade era muita, Maria queria de qualquer jeito olhar para trás, mas o medo a repreendia.
Os uivos e a luminosidade de que havia mencionado duraram apenas alguns segundos e já tinham ido embora, deixando o lugar num silêncio total.
Mais alguns passos tinha dado Maria quando a mulher desconhecida resolveu se pronunciar:
-Maria! Você não vai me cumprimentar?
Maria olhando para frente arregalou seus olhos, engoliu em seco e virou-se devagar.
O espanto era claro em seu rosto, Maria não podia acreditar que aquilo tudo era real. A mulher tinha olhos castanhos e uma boca pequena, era pálida e com várias rugas pelo rosto, seu semblante de mulher vivida... sofrida, apertava o coração de Maria que com pequenos gaguejos falou:
- Eu não imaginava que fosse você, não esperava que estivesse aqui, afinal isso é loucura, não é?
-Loucura? Como pode ser loucura? Você sabia que eu viria buscá-la, eu prometi isso a você.
-Sim eu sei, mas isso foi antes...
-Antes do que? Você não quer vir comigo? Você gostava tanto de mim.
-Não é isso, é que isso foi antes de você morrer.
-Ah, claro!
-Desculpe? - Falou Maria ao ver a tristeza daquela mulher.
-Por favor, deixe essa besteira de morte de lado, afinal eu estou aqui não estou? Esqueça isso e venha dar um abraço em sua vó, venha.
Maria correu para os braços de sua vó e abraçou-a como se nunca tivera abraçado. Alguns segundos se passaram até as duas desaparecerem.
Dois dias depois, Maria não havia voltado para casa. Laércio, pai de seu filho, foi a sua procura e lá estava ela, estendida em meio ao campo santo, sem xale, sem lembranças, sem suspiros.

Kátia Predebon
16M



fonte:www.ufopt.com

Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Algo assustador voava nos céus. Ela não tinha certeza do que era aquilo. Embora tivesse visto programas de ufologia na televisão, não tomou decisões precipitadas.
O objeto pareceu pousar no solo. Ela olha ao seu redor e vai até a área onde pousou o objeto para averiguá-lo. Era redondo, cinzento, com uma espécie de cápsula em cima e algumas inscrições estranhas. Ela tenta esconder o nervosismo. Não consegue.
Algum tempo depois, após várias observações no suposto OVNI, uma fumaça esbranquiçada pareceu cobri-lo. Um ser estranho saiu dele.
A mulher acorda. Está em seu quarto. Vê a janela aberta e alguns pássaros cantam lá fora. A cortina balança e ouve-se um som tranqüilo no ar. Uma amiga entra pela porta com um café matinal um tanto quanto gostoso e colorido. Juliana explica a amiga que ela havia sido encontrada próxima ao cemitério, com roupas estranhas e uma marca no pescoço. Rapidamente alevanta-se e vai até o espelho. Não se lembra de nada. Apenas tem a idéia de já ter visto aquela marca em algum lugar.
No dia seguinte, já recuperada, ela vai até o cemitério para ver se acha algo suspeito. Nota apenas que aquele mesmo símbolo em seu pescoço estava também gravado em um túmulo. Ela estremece por dentro. A sua memória começa a voltar. Ela lembra-se de vozes, do ÓVNI, de ter sido obrigada a entrar na aeronave, de ter passado por cirurgias estranhas e caóticas.
Ela volta a caminhar. Sua mão treme. Ela vê flores esbranquiçadas e lembra-se do falecido pai. A noite vem e ela nem percebe.
De repente, um foco de luz bate em seu rosto. Era o mesmo objeto da outra noite. A mulher quer sair correndo em busca de ajuda, mas seus pés parecem não sair do lugar. Imagens estranhas passam por sua cabeça, ela lembra-se do campo de copos-de-leite brancos de seu pai, vê alguma espécie de futuro próximo, o planeta em destruição e guerras, pessoas morrem de sede, bombas nucleares explodem, os poderosos dominam, e finalmente... Um flash. Apenas isso. Uma simples luz de foto bate em seus olhos. A mulher nunca mais foi vista.

JOAO PEDRO S CASAGRANDE
16M




*******************************************************************************
NA NOITE ESCURA

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, toda via algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o campo santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.


Maria fica paralisada, não sabe o que fazer. O vento está cada vez mais forte, a lua cheia parece não parar de crescer.
Uma pessoa se transformando em bicho, uma pessoa que não podia identificar à tamanha distância.
A mulher fica tonta. Pensa no filho: “Está em casa, seguro, dormindo como um anjo”.
Resolve então, observar. Seu destino se perde.
A fera tornada chora, está sofrendo. Deita-se ao lado de um túmulo. Maria tomada por um ato súbito de coragem, segue em direção ao dito ser, para com ele conversar.
Ao chegar perto, ouve somente sussurros, os quais diziam: “É hoje, minha hora está chegando, meu destino se aproxima”.
Com receio, Maria pergunta o que há. Uma reação inesperada da fera, que logo ela iria descobrir o motivo, faz a mulher impressionar-se. O bicho lhe dá carinho e diz que vá embora. Que por ser aquela fera tornada em noite de lua cheia, teria de morrer. Ele acaba por contar sua história: “Essa é minha terceira transformação, não sei nem como aconteceu a primeira, que ao acontecer, tomado pelo medo, encontrei uma fera maior, a qual me disse que se aquilo se sucedesse por uma terceira, seria a última. Minha vida seria tirada assim que voltasse, inconscientemente, à minha forma humana. Disse também que se deixasse feras como eu viver após três transformações, elas se tornariam verdadeiras “máquinas mortíferas”, e o pior é que não descobri como controlar isso. Hoje é minha terceira transformação, o que significa o meu fim”.
Maria sem saber o que dizer, fica olhando-o. É aí que tudo começa. A fera começa a gritar. Parece sentir uma dor insuportável. De sua boca e olhos, sai sangue. O bicho se debate.
Morre.
O processo inverso começa acontecer, em humano está se tornando.
Quando em humano se torna, Maria entra em desespero. Naquele momento, prefere morrer também. Era seu filho. Seu filho morrera. Ao pegar suas mãos, a mãe encontra um pingente com sua foto. Chora. Agarra-se ao filho e deita...
De repente...
Maria dá um pulo. Olha ao seu redor, está em casa, sentada na cama. Respira aliviada. Foi apenas um pesadelo.
Apenas?!
Sente algo em sua mão. Olha e fica assustada. Segura o pingente com sua foto que tirou das mãos da fera.
Corre para o quarto. Olha. Seu filho está dormindo. Uma criança que se parece com um anjo.
Deita com o filho e pensa: “Será isso um aviso, uma profecia?”.
Mas com uma calma antes inexistente e agora inesperada, abraça a criança, ainda com o pingente na mão, dorme...!
Patrícia 16M

*************************************************************************************

Na noite escura
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

Maria vê um homem, todo estranho, acompanhado de uma criança de colo. Maria logo lembra, de sua mãe já falecida, que contava a ela, que Maria era adotada, e olhando aquele homem e aquela criança ela logo lembrou.
Então Maria se aproximou deles, viu que estavam em um estado precário. Logo Maria pediu o que havia acontecido. O homem fez uns sinais. Então Maria viu que o homem era mudo. Ela pensou como eu vou me comunicar com ele? Enquanto isso a criança só chorava, e ela desesperada, pensando como estaria seu filho que ela deixou em casa. Maria imaginou que eles estavam abandonados.
Quando chega um menino de uns sete anos, e falou a Maria:
- Oi moça, por favor deixa a gente ficar aqui, não temos o que comer, nem onde morar.
Maria falou ao menino:
- Não, não se preocupe eu não vou fazer nada a vocês, é que eu achei estranho este homem, com esta criança. Eu não quero fazer mal a vocês. Se puder eu quero ajudar.
Mas ao mesmo tempo, Maria lembrou que não tinha condições nenhuma de ajudar eles, pois estava fugindo de casa, e deixando seu filho abandonado, porque não tinha condições de se sustentar. Então como ela ia ajudar eles. Então Maria pediu ao menino, porque eles não tinham onde morar. O menino responde:
- Toda nossa família nos abandonou, morreram em um acidente, a poucos meses. E este homem é meu avó, ele levou um choque muito grande então ele não falou mais. E esta criança é minha irmãzinha. E nós três perdemos tudo, então temos que morar na rua
Maria ficou desapontada com o que viu, não ficou com coragem de falar ao menino que estaria abandonando seu filho por alguns tempos, pois não tinha como se sustentar. Mas pensando em seu filho, Maria deu o endereço de onde morava, para eles irem para lá, ela falou ao menino que, ela iria embora da cidade, pois não tinha condições de criar seu filho, mas que se eles fossem lá, não havia comida, mas a vizinhança era boa e eles conseguiriam viver lá.
Então o menino explicou para o seu avó e eles foram até lá. E enquanto isso Maria fugia. Chegando lá eles ouviram um choro, seguiram o choro, e encontraram um bebê. O menino mais que depressa pensou, pronto agora vamos ter que cuidar de mais uma criança.
No dia seguinte, a vizinhança toda se perguntava, que eram aqueles três, onde estava Maria...
Até que então uma vizinha tomou coragem e resolveu ir lá. Pediu tudo, onde estava Maria, o que eles estavam fazendo lá. Mas o menino não deu muitos detalhes.
Passou uns dias e eles sumiram de lá. E a vizinhança toda curiosa para saber realmente o que estava acontecendo.
Anos depois em uma noite, Maria voltou com mais dinheiro e comida para a sobrevivência deles. Maria toda ansiosa, pensando como o seu filho estaria, como aquelas três pessoas estariam. Mas para sua surpresa não havia ninguém na casa. Mas ela esperou o amanhecer para falar com os vizinhos.
No dia seguinte Maria perguntou o que havia acontecido naquela noite, como estava aquela família, e principalmente como estava seu filho. A vizinhança mias que depressa xingou Maria, falou que fugir e deixar seu filho com estranhos não era aconselhável que ela não podia fazer isso. Então os vizinhos falaram que eles ficaram três dias e depois sumiram.
Maria voltou para casa, muito angustiada, pensando que ela não devia ter feito aquilo, mas era o único jeito de conseguir comida.
Maria se trancou na casa, não se ouvia barulho algum, três dias depois numa noite que amedrontava, os vizinhos resolveram arrobar a porta da casa para ver o que havia acontecido. Quando a porta abriu, encontraram o corpo de Maria no chão, com muitos remédios por perto. Maria havia se matado.
Ao lado dela tinha um papel escrito, que ela não iria ser feliz daquele jeito, e que tinha feito a pior coisa do mundo...

LIANE DIAS DE OLIVEIRA 16M

&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&