sexta-feira, 11 de julho de 2008

CONTOS 12M


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Na noite escura
Caio Riter
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida


Quando Maria vira para o lado da luz que vinha direto do cemitério, vê uma coisa inexplicável, seu marido Afonso, falecido a um ano e meio. Ele vai se aproximando de Maria. Quando Afonso chega perto de Maria, ela começa a chorar e aclama por socorro, mas Afonso começa a falar e Maria entende que não precisa ter medo. Então Afonso começa a falar para Maria que dois homens estavam atrás de seu filho Wilson, e queriam seqüestrar o menino para pedir um resgate em dinheiro, porque ficaram sabendo que quando Afonso morreu, ele deixou em um banco muito dinheiro de herança para Maria e Wilson.
Maria explica a Afonso que estava indo à farmácia para comprar remédios para Wilson, porque ele estava com muita febre e não ia dar para esperar mais um pouco. Logo depois, Afonso se despede de Maria e vai embora, e volta e ficar tudo escuro novamente no cemitério.
Maria anda andando até a saída do cemitério e vê um lobo, Maria sai correndo em direção ao portão do cemitério, mas quando chega ao portão, ele está trancado. Maria começa a subir pelo portão para não ser atacada pelo lobo feroz. Em alguns minutos, o lobo vai embora. Maria desce do portão e com um grampo que tinha em seu cabelo, abre o portão, e vai em direção à farmácia se cuidando com o lobo, porque ele poderia voltar e para ser breve para não deixar Wilson sozinho em casa com aqueles homens à solta.
Maria entra na farmácia, compra os remédios que precisa e sai. Quando ela sai da farmácia, dois homens a levam em direção a um carro, com uma arma em sua cabeça. Eles disseram que seqüestraram seu filho Wilson e ela só ia poder vê-lo depois que ela entregasse o dinheiro e se ela falasse para a policia iriam matá-lo.
Maria voltou para casa correndo para ver se o que os dois homens falaram era verdade. Quando chegou em frente de sua casa, ela começou a chorar porque viu a porta da frente de sua casa arrebentada. Maria entra em casa, Fecha a porta com umas tábuas para segurar a porta para ela não cair. Maria não consegue dormir, então ela se levanta e vai ao banheiro. Quando chega à porta do banheiro, o telefone toca. Maria sai correndo para atender. Ela pega o telefone e um homem fala que o dinheiro tem que ser entregue no bar da esquina às 23:00 horas do outro dia, e o homem desliga o telefone na cara de Maria. Maria muito preocupada com Wilson vai até a delegacia fazer a denúncia do seqüestro de seu filho.
A polícia foi até a casa de Maria e colocaram um identificador de chamadas e um rastreador em seu telefone. Se aqueles homens ligassem outra vez a polícia iria saber o telefone e de onde falavam. Mais tarde eles ligam de novo para Maria. Ela atende o telefone e colocam Wilson para falar com sua mãe. Wilson chama por socorro e pede que sua mãe pague o resgate. Então o telefone fica mudo e Maria só escuta Wilson gritando e chorando.
A polícia diz que esse telefone era de uma casinha no campo perto dali, Maria quer ir até lá. A polícia acha que seria melhor esperar até o outro dia, quando clareasse o dia.
Chegando de manhã, a polícia volta à casa de Maria para irem até a casa dos seqüestradores. Maria estava muito nervosa porque queria rever seu filho, mas, ele poderia estar morto ou vivo. Quando chegaram à casa dos seqüestradores, eles não estavam em seu esconderijo. A polícia e Maria esperaram até que os homens chegassem com Wilson para pegarem os seqüestradores.
Os seqüestradores chegam só ao meio-dia em seu esconderijo e vêem que a casa não está do jeito de quando saíram. O homem que estava segurando Wilson saca a arma do bolso e aponta para a cabeça de Wilson. Maria grita e corre-correndo. O homem atira em Maria. Ela é atingida no peito. Os policiais e os seqüestradores começam um tiroteio e um policial atinge o peito do seqüestrador que estava segurando Wilson. Wilson foge, mas também é atingido pelo outro seqüestrador que estava fugindo. Um dos policiais persegue o fugitivo, mas, antes de pegar o seqüestrador, o policial atira no pneu dianteiro do carro do fugitivo. O seqüestrador perdendo o controle do carro acaba caindo de um penhasco e seu carro explode ao cair. O policial volta à casa dos seqüestradores e vê Wilson com seu pé sangrando pelo tiro que levou. Maria estava muito mal e quase morrendo porque tinha perdido muito sangue. Minutos depois, chega uma ambulância e os leva ao hospital, mas o hospital dessa região não tinha muitos recursos para atender pessoas com ferimentos tão graves, mas iriam chamar um médico especial para esse tipo de operação.
Algumas horas depois, o médico chega ao hospital mas já era tarde. Maria tinha falecido há uma hora atrás. Wilson culpava os médicos pela morte de sua mãe, por não poderem a ajudar quando ela mais precisou. Dias depois, Wilson foi levado para um orfanato, porque não tinha ninguém que ficasse com ele.
Alguns meses já se passaram e Wilson se acostumou com seu novo lar. Em alguns meses, Wilson conheceu um casal que não podia ter filhos e esse casal se comoveu com sua história e resolveram ver como o garoto era. O casal se encantou com o garoto e resolveu adotá-lo. Wilson ficou tão feliz com a adoção que resolveu ser um filho exemplar e seus pais, estejam onde estiverem, estão muito felizes por ele ser esse garoto que é hoje.

Bianca Bottega
12M


Na noite escura
Caio Riter

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

Ela olha, e lá está o homem da “lenda” que era contata pelas pessoas daquela região. Homem velho, barbudo e carrancudo, com seu cachorro de olhos vermelhos, de raiva e fome. Cachorro magro era.
Segundo a “lenda”, quem o visse, provavelmente não mais viveria ou será que com Maria seria diferente?
Com um pedaço de pau que achara no chão, Maria espera. Olha fixamente para os olhos tristes do velho que consigo segura uma faca. Em quantos aquela faca teria atravessado o peito, cortado a garganta, não se sabe, mas se tem certeza que não foram poucos. E aquele cachorro quanto sangue já chupara?
Do lado do velho, o corpo de seu esposo. Maria, chorando sangue de dor, ataca o velho com o pau. Em vão, antes que pudesse pedir misericórdia, sente a faca atravessando seu peito. O cachorro louco para tomar daquele sangue, que escorria do corpo de Maria. Mas antes que pudesse, o filho de Maria aparece, com a arma que seu pai escondia na gaveta. Atira no cachorro e no velho, que vai ao chão com um sorriso debochado.
O menino, filho de Maria se ajoelha e chora sobre o corpo morto e ainda quente da mãe.
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Guilherme de Souza
12M



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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado, cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firme, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o campo santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
Naquela noite estava tudo muito estranho. Maria não falou nada com ninguém o dia todo.
Corria muito assustada, seu corpo estava gélido, aquilo lhe chamou a atenção.
Era algo escuro que se perdia entre os túmulos daquele triste, e assustador cemitério.
Maria tinha certeza que poderia continuar a caminho do seu destino e não dar bola para aquilo. Continuou pela noite escura até seu destino final, quando chegou lá, teve uma grande surpresa: seu filho, aquele que deixou em casa em segurança. Maria queria que seu filho ficasse longe do que ela estava decidida a fazer. Mas não sabia o que estava por vir. Ela seguiu sem medo nenhum mantendo-se firme no caminhar.
Continuou a caminhar pela noite escura até chegar onde havia muitas flores, mas não eram flores normais, eram flores que lembravam muito o lugar por onde já havia passado, o cemitério.
Ela achou muito estranho, pois nunca ouviu falar sobre aquele lugar, Maria achou que aquele seria o lugar perfeito para fazer o que queria. O motivo seria, que sua vida não tinha mais sentido, ela não conseguia mais dar conta de seu filho sozinha, seu marido largou-a por motivos que nem ela sabia.
Maria, decidida, chegou perto de uma árvore, sentou-se por alguns minutos e logo depois sua vida acabara.
Pedro morreu dois anos depois, por não superar a perda de sua mãe e ficar sozinho no mundo.

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Daniele Cossa
12M



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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
Ela vê sua mãe que já havia falecido, e logo começa a correr amedrontada com o imprevisto. Maria tenta correr mais rápido, mas ela não consegue pois ela já sentia dor nas suas pernas de tanto correr.
Alguns minutos depois, ela avista uma casa. Não era uma simples casa humilde, mas sim, a mansão abandonada do Senhor Willian, que havia morrido há anos atrás, sua casa era chamada de mansão dos mistérios, pelo fato de todos acreditarem que a mansão fosse mal assombrada.
Maria, com muito medo, entra na casa e logo liga uma luz, para tentar achar uma torneira para ela tomar água, porque senão ela não iria conseguir chegar na cidade próxima à floresta. Depois de tomar um copo de água e se acalmar, Maria sai da casa e continua correndo para chegar ao seu destino, e sem olhar para os lados, ouve muitos barulhos, que a deixam muito mais desesperada do que já estava.
Enquanto ela continuava a correr, ouve um grito, e pára imediatamente, gritando:
-Quem está ai? Saia! - E os gritos param, e ela olha para o lado e só vê uma escuridão imensa da grande floresta.
O dia logo começa a amanhecer e o corpo de Maria é encontrado na estrada da floresta, e até hoje continua o mistério, quem matou Maria?

Jonathan Fogaça
12M


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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre as casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até sua volta. Que deseja se breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção a floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o campo santo e vê aquilo que jamais pensou em ver em sua breve vida.
Maria vê o fantasma de seu falecido marido, sem saber o que fazer corre em direção ao nada. Desesperada, não sabendo se o que viu era realmente verdade, Maria se joga no chão, fica encolhida, com os olhos fechados, segura firmemente o seu xale e só pensa em seu filho.
Sente um vento gelado passando pelo o seu corpo, mesmo assustada, abre os olhos, mas não vê absolutamente nada de anormal. Somente o cemitério, calmo como sempre e a sua volta floresta escura. Sem pensar em mais nada, levanta-se e continua seguindo o seu caminho, em direção ao seu destino.
Ouve passos logo atrás, mas não tem coragem para olhar. Quando se cansa daquilo, decide ver quem está a seguindo. Vira-se e olha para trás. Mas, finalmente, acorda com um suave beijo de seu filho. Aliviada abraça-o, pois tudo não passou de um terrível pesadelo.

Letícia Bertocchi
12m


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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado, cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firme, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o campo santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
A escuridão está tomando aquela noite de temor.
Maria sai de casa numa dessas noites geladas, tendo como objetivo um ponto de chegada, mas acaba tendo um imprevisto no seu caminho, uma luz muito estranha vinda do cemitério lhe chamou a atenção, e ela logo ficou preocupada com o que poderia estar acontecendo. Mas pouco sabia do que estava prestes a acontecer. Mas continuou a sua caminhada, pois tinha que voltar para casa antes que seu filho acordasse. De repente Maria ouve algo. Uma voz muito estranha chama Maria para dentro do cemitério.
Maria está com muito medo, pois nunca tinha visto algo parecido como o daquela noite, aquela luz estranha, uma luz que parecia puxá-la. Ela começou a ser levada, como se tivesse alguém a perseguindo, tentou ir por caminho contrário daquela luz, mas algo muito estranho esta ali, uma força a puxava
Maria pára na direção daquela estranha luz. Maria começou a ouvir uivos, mas não conseguiu identificar o que poderia estar ali.
Ela foi arrastada para dentro de um lugar escuro, onde não conseguia enxergar nada, somente a luz. Estava apavorada, suando frio, pensando no que podia estar acontecendo naquele momento.
Maria começou a ouvir vozes, mas não eram vozes normais, ela não conseguia identificar o que realmente era, e nem como eram, pois o nervosismo já tinha tomado conta de seu corpo.
Cada vez mais perto daquela estranha luz Maria se encontrava, Maria parecia ter visto uma pessoa, mas não conseguia identificar se era homem ou mulher, mas estava coberto com um manto preto, não parecia ser algo normal, mas sim algo muito estranho.
Ao lado da luz, abriu lentamente seus olhos com medo, e quando olho para aquela imensa luz, ficou completamente abismada, entrou em desespero, mas tentou se acalmar, pois sabia que não era hora de entrar em desespero, pois era madrugada, e não tinha ninguém ali perto para lhe ajudar.
Tentou levantar-se para sair correndo, mas a aquela imensa luz era mais forte que ela. Então resolveu enfrentar, mostrou que poderia enfrentar aquela luz, mesmo morrendo de medo, fez isso para seu bem, sabia que tinha que enfrentar a luz ou desistir.
Começou a gritar desesperadamente, para quem tivesse ali, com aquela luz para que a deixasse ir. Atemorizada, não sabe mais o que fazer, pois aquela voz não responde mais, e a imensa luz continuava aumentando.
Até que então Maria acorda de um de seus pesadelos, que não são nada bons. E esse com certeza também não foi nada bom para ela. E levantou assustada, pois parecia um sonho tão real. E continuava a descrever para seu filho aquela luz imensa e que lhe transmitia muito medo. E até hoje Maria não sabe o porquê daquele estranho sonho, talvez diga ela que poderia ser algo hereditário, ou um aviso de alguém que lhe quer bem, pois conta ela que quando seu pai viera a falecer, teve um sonho parecido com esse, pois também havia luzes, e um tempo depois de seu sonho, a Mãe dela partiu. Ela ficou com muito medo, pois poderia acontecer novamente o que tinha acontecido com seus pais. Mas esperava Maria que nada de ruim pudesse acontecer.

Mariane Cavagnoli
12M


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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida


Foi um enorme susto, o seu coração já estava em pulos e agora parecia vir fora pela boca. Fez uma pequena oração pedindo a Deus que lhe iluminasse a chegar em seu destino.
Enrolou-se novamente no xale macio que a confortava como se fosse os braços de sua avó.
Caminhava ligeiro com passos largos até que tropeçou e quase caiu. Quando alguma coisa a amparou, era o anjo de gesso na frente do cemitério, e a luz continuava a perseguir e ela cada vez mais apavorada por estar mergulhada na escuridão.
Andou mais alguns metros e enxergou um vulto na frente de toda a luminosidade, não conseguindo decifrar por causa da cerração.
Maria continuava andando a passos largos para atravessar o cemitério, sem esquecer de seu filho de 9 meses que ficou em casa dormindo tranqüilo.
Ao enxergar novamente a luz, ouviu também outro barulho. Seu peito aliviou, pois percebeu que estava já na frente da casa da sua tia Teresa, que se levantou para tomar o remédio, para controlar a pressão.
Novamente ouviu o barulho, mas já estava aliviada pois, estava dentro de casa. Aliviada desabafou “ai meu Deus, nunca passei tanto medo para vir até aqui!``
Mas seu primo ainda estava com medo, pois havia chegado agora, porque seu cachorro foi atacado pelo tigre assombrado.
É uma lenda que contam que para construir o cemitério, tinham que sair todos que ali habitavam e um deles era o tigre, que mesmo sendo mandado para longe, voltou e continuou morando ali, e por isso tiveram que matá-lo, e ele voltou como um ``espírito`` para assombrar a todos que passassem por ali.
E como seu primo era mais corajoso, passou bem onde dizem que ele ataca, e o cachorro foi defender o primo e acabou sendo gravemente ferido.
E depois de socorrerem o cachorro, Maria e seu primo foram para suas casas, fazendo um outro caminho muito mais longo, porque achavam mais seguro por lá.
Quando Maria chegou, viu que seu filho ainda dormia tranqüilamente.
E tudo acabou bem, sendo que eles vão demorar para passar por aquele pedaço a noite.


Valéria Gaieski
12m



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Na noite escura


Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida


Foi um enorme susto, o seu coração já estava em pulos e agora parecia vir fora pela boca. Fez uma pequena oração pedindo a Deus que lhe iluminasse a chegar em seu destino.
Enrolou-se novamente no xale macio que a confortava como se fosse os braços de sua avó.
Caminhava ligeiro com passos largos até que tropeçou e quase caiu. Quando alguma coisa a amparou, era o anjo de gesso na frente do cemitério, e a luz continuava a perseguir e ela cada vez mais apavorada por estar mergulhada na escuridão.
Andou mais alguns metros e enxergou um vulto na frente de toda a luminosidade, não conseguindo decifrar por causa da cerração.
Maria continuava andando a passos largos para atravessar o cemitério, sem esquecer de seu filho de 9 meses que ficou em casa dormindo tranqüilo.
Ao enxergar novamente a luz, ouviu também outro barulho. Seu peito aliviou, pois percebeu que estava já na frente da casa da sua tia Teresa, que se levantou para tomar o remédio, para controlar a pressão.
Novamente ouviu o barulho, mas já estava aliviada pois, estava dentro de casa. Aliviada desabafou “ai meu Deus, nunca passei tanto medo para vir até aqui!``
Mas seu primo ainda estava com medo, pois havia chegado agora, porque seu cachorro foi atacado pelo tigre assombrado.
É uma lenda que contam que para construir o cemitério, tinham que sair todos que ali habitavam e um deles era o tigre, que mesmo sendo mandado para longe, voltou e continuou morando ali, e por isso tiveram que matá-lo, e ele voltou como um ``espírito`` para assombrar a todos que passassem por ali.
E como seu primo era mais corajoso, passou bem onde dizem que ele ataca, e o cachorro foi defender o primo e acabou sendo gravemente ferido.
E depois de socorrerem o cachorro, Maria e seu primo foram para suas casas, fazendo um outro caminho muito mais longo, porque achavam mais seguro por lá.
Quando Maria chegou, viu que seu filho ainda dormia tranqüilamente.
E tudo acabou bem, sendo que eles vão demorar para passar por aquele pedaço a noite.


Valéria Gaieski
12m



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Caio Riter
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida


.. horríveis zumbis e sua alcatéia de lobos com os olhos vermelhos, e lembrou da lenda que a cada 5mil anos, acontecia a ressurreição dos mortos,numa sexta-feira treze.
Mas nem quis saber e bateu perna para sair dali. E correndo muito para os lobos não a pegarem, quase saindo do cemitério, pára na frente um lobisomem que queria matá-la e levar a sua alma e deixar aprisionada para nunca mais sair, e fazer parte da maldição do cemitério. E com aquela neblina, tentando fugir dali, acabou caindo num penhasco. Maria bateu a cabeça e não viu mais nada.
Quando acordou, se deu conta dos ferimentos e sua roupa toda rasgada. Não entendia porque estava assim. Subiu o penhasco e ficou gritando por ajuda, até que um funcionário do cemitério a ajudou. Perguntou o que tinha acontecido, mais ela não lembrava, e foi para casa. Chegando em casa, lhe deu um estralo e se lembrou do que aconteceu. Ficou apavorada e foi falar com seus pais, mais eles não acreditaram e disseram que ela estava inventando. Depois disso, eu nunca mais vou ao cemitério.
Márcia Simões Alves de Lima
12m
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Caio Riter
Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida






Maria com muito medo, com seu coração batendo aceleradamente, vai ver o que era este uivo. Quando se aproxima, vê um lobo com sua pata presa em uma armadilha de caçador. Ela não pára, pois não pode se desviar de seu objetivo.
Chegando perto de uma cidade, percebe que está sendo perseguida. Começa a acelerar o seu passo, mas não adianta nada, um homem aparece e pergunta se ela estava precisando de alguma coisa. Ela responde:
-Estou com medo, livra-me dele.
Este homem se chama Pedro e vendo esta situação entra mata adentro e vai ver o que estava ocorrendo. Como ele era muito conhecido pelas redondezas, Pedro vê o assassino do esposo de Maria rondando sua casa.
Ele sem medo chega perto do marido de Maria, começa uma briga e Pedro com muita raiva do que estava acontecendo, imobiliza-o e pede para Maria ligar para a polícia.
Chegando os três à delegacia, o delegado faz um interrogatório e descobre que o marido de Maria queria se vingar, por ela te-lo deixado por causa de uma traição e que queria matá-los por causa disso.
Mas o delegado prende o marido de Maria. Pedro se casa com ela por ter salvado a sua vida e a vida de seu filho que dormia tranquilamente naquela noite.


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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida

A luminosidade vinda do campo santo era o coveiro do cemitério com o lampião e um machado tentando pegar um lobo que havia no cemitério. Assustada ela corre em direção à igreja.
O coveiro corre atrás dela, achando que ela é o lobo que estaria procurando. De repente, a mulher grita. O coveiro percebe que é uma simples mulher e pára. O coveiro chega perto da mulher e pede seu nome e o que estava fazendo naquela hora perto do cemitério. A mulher responde, e diz que saiu de casa, pois ela iria pegar alguns remédios no centro da cidade. Então o coveiro pediu:
- Para quem você ira pegar os remédios?
- Para meu filho que está de cama. Muito mal...
- Eu lhe ajudarei a ir no centro da cidade pegar os remédios necessários. – Então a mulher e o coveiro entraram no carro do coveiro e seguiram em direção ao centro.
No meio do caminho, enquanto os dois conversam, eles ouvem um estrondo muito forte, mas seguiram em frente. Alguns minutos depois, outro estrondo. Então o coveiro desceu de seu veiculo, e foi verificar o que havia acontecido, mas não avistou nada. Mas quando entrou no caro ouviu um uivo e pisou fundo. Chegando à cidade, desceram do caro e quando foram comprar os remédios, ouviram outra vez o uivo.
O coveiro foi a uma loja para comprar alimentos para ele e, quando fora guardar no seu porta-malas, o lobo estava agachado, e atacou o coveiro. A mulher saiu correndo desesperada sem saber o que ia fazer, pegou o machado do coveiro e matou o lobo.
O coveiro foi levado rapidamente ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O filho de Maria curou-se com os remédios e Maria se tornou a nova “coveira” do cemitério em memória ao homem que ajudou a salvar seu filho.
Cristiano Capelari – 12M




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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado da cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o Campo Santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida
Uma forte luz desponta entre os túmulos e vêm lentamente a seu encontro. Conforme se aproximava a luz diminuía juntamente com os lamentos, que pareciam de animais ferozes. Maria permanece ali imóvel, enquanto uma bela jovem surge daquele gigantesco esplendor. Já nem ouve o compasso de seu coração cheio de medo, as pernas que antes corriam agora estão presas no chão, os olhos observam aquela moça descalça. Mas o que mais a impressionou foi a rosa branca, de beleza inigualável e brilho intenso. Maria, não sabia mais o que fazer, estava diante de uma assombração dotada de tamanha beleza, que continuava calada. Foi quando a assombração pegou em sua mão, dizendo:
- Venha comigo, preciso lhe falar!
Maria acompanha assombração até o cemitério, onde sentam-se sobre um túmulo.
-Preciso lhe contar uma história que me atormenta desde que moro neste lugar tão pacato. Ainda era moça virgem, quando meu pai me prometeu para nosso vizinho o Chicão. Motivo para chorar durante dias. Achava-o desprezível, nojento, gostava era de cuidar de gado, era incapaz de expressar amor por alguém, a não ser por suas vacas. O tempo foi se indo, até que o noivado foi marcado, festa em que todos os arredores foram convidados. Já não suportava mais tanta tristeza, preferia morrer! Eu era apaixonada pelo Marcelo, peão corajoso, forte, galanteador. Pouco antes dessa tragédia, nos encontramos entre essas colinas verdejantes. Sempre educado me entregou uma rosa dizendo que era bela como eu, porém nada mais me servia de consolo. Voltei para casa, fui até o porão, peguei uma arma e atirei em minha direção. Lembro-me, acertou no peito, que começou a jorrar sangue. Sei que podia ter me casado com ele, que me recuso em pronunciar o nome, ter tido filhos, uma imensidão de terras a perder de vista, porém seria infeliz até o último de meus dias. Sou uma pessoa triste, que por este campo santo vaga, chorando como fera em sofrimento, agonizando por não poder ficar com meu amor. E além de tudo, nem chorar consigo, quando tento apenas uivos saem de mim.
Acabou de contar o tal fato e sumiu. Maria levantou-se e percebeu que estava sem destino, voltou para casa, já havia esquecido até mesmo para onde estava indo.
Deitou-se. Na manhã seguinte, foi até o túmulo. Sobre ele estava a rosa, que tanto brilhava sobre os cabelos daquela triste jovem morta. Junto à flor havia um bilhete dizendo:
“sei que jamais se esquecerá do que lhe contei, por isso lembre disto também, algumas poucas pessoas como você, cruzam caminhos tristes e escuros, mas são tão iluminadas que superam as trevas e devolvem a paz, a pessoas como eu .Deixo-lhe esta rosa que nunca murchará.’’
Maria levantou os olhos e percebeu que no túmulo ao lado estava sepultado Marcelo. Portanto, até mesmo nas histórias mais tristes, sempre há um final feliz,basta acreditar.


NÁDIA BRUSCHI – 12M



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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado de cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção ã floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mão a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o campo santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.

Saiu andando e acelerando o passo até chegar ao seu destino, que era uma casa velha onde pegava os remédios para seu filho que estava doente, ficou alguns minutos lá. Depois voltando para casa passando novamente pelo cemitério, onde havia uma luz muito fraquinha acesa. Vê na rua, há alguns poucos metros de onde ela se encontrava, um enorme cachorro, que parecia estar muito raivoso, e uma pessoa que parecia ser um homem, na frente do cemitério chamando-a. Enquanto ela olhava para o cachorro paralisada de medo, o homem tocou nela, puxando-a para dentro do cemitério. Maria ficou sem reação .Chegando lá, sentaram em um túmulo e uma luz forte se acendeu perto dela. Maria olhou para o homen e era seu falecido marido, morto por causas desconhecidas, há um ano completado naquela noite. Ela ficou muito assustada, e ela falou:
-O que você quer comigo?
Ele respondeu:
-Para que eu descanse em paz, preciso lhe contar como eu morri. Para começar, eu fui assassinado pelo meu melhor amigo, mas vou lhe contar essa estória nos mínimos detalhes. Mas, por favor, você não pode contar para ninguém, nem para o nosso filho e muito menos para a policia.
E quando ele acabou de contar a história, tirou a aliança e colocou em cima de seu túmulo. Maria ficou muito chocada com a história e começou a chorar, Depois voltou para casa.
Chegando em casa, ainda não acreditando o que havia lhe acontecido, acordou o seu filho, deu-lhe o remédio, e foi dormir.
Ao acordar de manhã, queria acreditar que aquilo tudo foi um sonho, e foi até o cemitério rezar para o seu marido. Achou em cima do túmulo a aliança, que havia sido enterrada junto com ele, e ,no dia anterior, ele havia tirado. Maria pegou a aliança, começou a chorar e foi para casa.

MAIRA REBELATTO – 12M


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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado, cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firmes, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o campo santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida.
A luz está tomando a escuridão e Maria está atemorizada, não sabe o que a aguarda.
Antes de prosseguir, vou contar-lhes uma breve parte da conversa que tive com o velho relojoeiro, alguns anos depois daquela noite.
Era início do ano. Dia de calor abafado. Não víamos chuva, fazia quase quatro meses, a seca arruinou com as plantações dos fazendeiros. Os pinheiros estavam desfalecendo sobre a terra. Comida? Tínhamos pouca. Água, apenas o necessário.
Porém, havia um poderoso homem em Santo Antônio dos Pinheiros, o único relojoeiro das redondezas. Consertava, todos os relógios, até o da capela. Em meio as minhas orações, percebi alguém ao meu lado. Era ele, que também orava. Ao fim das rezas, convidou-me para conhecer sua famosa relojoaria, lugar onde seus segredos eram guardados.
Caminhávamos vagarosamente em meio ao capim seco, ele contou-me sobre sua vida, seus pecados e amores. Parecíamos velhos amigos. Nunca havíamos nos visto. De início, ele pareceu-me estranho, mas ao longo da conversa, transmitiu-me confiança, seu modo de agir dominava as pessoas.
Ele abriu a porta da relojoaria, e convidou-me a sentar em um banco próximo a um quadro de uma linda rosa vermelha com uma lágrima de sangue. Contou-me sobre a história do quadro. Havia ganhado de uma bela moça chamada Helena, por quem era apaixonado. Ficou por muito tempo sem receber notícias dela, até que a pior delas chegou junto a um caixão branco e uma rosa vermelha. Helena foi enterrada no cemitério, hoje abandonado, pelo homem que a amou e sofreu sem ao menos saber o motivo de sua morte.
O relojoeiro era um homem de muitas histórias e uma das que me contou naquele dia era sobre uma moça, seu nome: Maria.
- Há quem diz que Maria é uma criatura de outro mundo. Há também, quem fala que ela é uma louca, mas o certo, ninguém sabe. Ela é uma mulher bonita, mas muito estranha. Certo dia, ao falar com ela, eu me surpreendi quando disse ter um filho. Nunca a vejo com ninguém, quem dirá com um filho! Maria era nova no nosso vilarejo, não sabíamos nada sobre sua vida. E ela fazia questão disso. Certo dia tentei me aproximar dela, quando aqueles olhos negros me fitavam com tamanha intensidade, senti um arrepio na espinha. Nesse dia, ela contou-me sobre seu filho, e disse-me também que a velha casa onde moravam era herança de sua falecida avó.
Após uma breve pausa, o relojoeiro continuou:
-Carrego algumas dezenas de anos nas costas, sempre morei aqui, no vilarejo de Santo Antonio dos Pinheiros, e lembro-me muito bem das histórias provenientes daquela casa, apenas uma velha morou lá, já faz uns trinta anos que está fechada, diziam por aí, que ela era enviada do demo. Lembro-me muito bem das feições dela (impossível esquecer), aparentes sessenta anos, corcunda, pele muito enrugada, cabelos quase que totalmente brancos, vestida em trapos, em sua mão, uma bengala feita com um pedaço de árvore. Dentes podres. Enquanto ela permaneceu em nossa vila, coisas perversas aconteciam, depois de seu estranho desaparecimento, nunca mais ouvimos lobos uivando e o vento não havia mais arrancado nossos velhos pinheiros.
Exceto naquela noite fria.
Maria sentiu-se fortemente atraída pela luz. Era como se estivesse sendo arrastada, não tinha mais controle sobre si, ela não conseguia livrar-se da força que a luz impunha. Suas pernas estavam bambas, suas mãos tremiam. Não de frio. De medo. Ela ouvia barulhos, passos em sua volta, uivos, asas batendo, e a força da luz era muito mais poderosa ante a ela.
A intensidade, tanto da luz, como dos sons ia aumentando. Maria atravessava involuntariamente o portão do cemitério abandonado, esbarrando em uma enorme cruz de concreto, sombras movimentavam-se, os pinheiros balançavam feito taquaras verdes, a essa hora era impossível livrar-se da força que a luz exercia sobre Maria em meio aos túmulos.
Cada vez mais, a luz se aproximava. O desespero já tomava conta do corpo de Maria. Alguém a fitava do portão enferrujado do cemitério, um homem alto, vestindo chapéu e capa pretos.
Maria deu de cara com a luz que quase a cegava. Seus olhos estavam desacreditados no que viam. Sentia cada vez mais a luz penetrando em seu corpo. Os gritos já não eram suficientes. Os pés, que já eram trôpegos, não mais conseguiam mover-se. O semblante de sua face estava amedrontado.
Com os movimentos de seu corpo interrompidos pelo pavor, ela desperta do sono, os raios de sol entravam pelas frestas da velha janela de madeira, ela abriu seus olhos com ímpeto. Pensava ela, que tudo não passou de um pesadelo.
Tomou seu café da manhã, como todos os dias, leite com mel.
Com o copo na mão, pensou na noite passada, de tão nervosa, largou o copo no chão, havia cacos de vidro espalhados por toda a cozinha, deixou-os lá. Teve um dia normal, exceto pela inquietação que a acompanhava.
Mas mal sabia ela que seu destino já estava traçado.
O relojoeiro ofereceu-me café. Eu aceitei. Já era noite. Ele foi até uma pequena cozinha improvisada prepará-lo, enquanto eu remoia a história. Bebi o café, nos despedimos e fui para casa dormir.
Antes de adormecer, pensei nas histórias que havia escutado, pensei também sobre o porte deste homem, seus gestos e palavras. Meu sentimento de confiança transformou-se em medo.
Na manhã seguinte, o corpo de Maria é encontrado sobre o túmulo de Helena, no cemitério abandonado, com uma gota de sangue escorrida na face. Até hoje, ninguém soube me explicar o que aconteceu naquela noite. Nem mesmo o velho relojoeiro. Homem de conhecimento que sabia de todas as histórias.

O caso ficou conhecido naquelas redondezas como “A luz da lágrima de sangue”, e até hoje, amedronta quem por aquele cemitério passa.
Eu, Eugênio, filho de Maria, agora compreendo o que aconteceu com minha mãe naquela noite fria e escura, iluminada pela luz de sua lágrima.


João Soliman Júnior – 12M


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Na noite escura

Noite de vento e de frio. Hálito gelado, cerração que cai sobre casas e árvores. Maria enrola-se no xale negro e sai. Parada na porta, ainda segura o ferrolho. A noite escura sobre os pinheiros amedronta. No entanto, precisa ir, sabe que tem que ir.
Passa a chave na porta, espera que o filho durma tranqüilo até a sua volta. Que deseja ser breve. Respira fundo e desce os poucos degraus de madeira da escada. E, sem olhar para trás, para a segurança da casa, corre em direção à floresta.
Coração em pulos. Passos firme, mãos a segurar o xale que fora da avó.
Corre. Pés, por vezes, trôpegos no desconhecido do terreno mergulhado no escuro.
Na curva do caminho, desvia os olhos para o lado. Teme as cruzes e os anjos imponentes do cemitério abandonado. Caminho obrigatório para chegar ao seu destino. Quer correr, todavia, algo a faz parar. Uma luminosidade estranha vinda dos lados do cemitério, e um uivo. Quase choro, de fera em sofrimento.
Coração descompassado. Volta os olhos para o campo santo e vê aquilo que jamais pensou ver em sua breve vida. Em meio à imensa neblina, Maria avista cachorros acompanhando um homem, no qual cada cachorro estava amarrado no pescoço do homem. E o homem estava com uma imensa pá brilhante em suas mãos.
Antes de continuar contando o que aconteceu com Maria, prefiro contar uma historia que eu costumava ouvir de meu avô. Passo Velho nunca esqueçam essas palavras. Palavras que contam uma história de tristeza e de e de medo. Passo velho é o nome que foi dado a um pequeno e antigo povoado existente perto as margens do rio das Antas, onde lá existia um cemitério polonês hoje alagado pela represa construída no local.
Vovô contava que no Passo Velho existia um grande casarão, habitado somente por um velho homem e seus cachorros. O velho homem tinha terras férteis e boas parra o cultivo de alimentos, e lugar o suficiente para criar vacas que dariam muito leite, porcos, ovelhas, galinhas que serviriam para uma vida de comida farta até a morte.
No Passo Velho, a vida era calma. Não existiam brigas e nem discussões entre vizinhos ou parentes. Mas não foi para sempre que a tranqüilidade permaneceu.
Como o rio das Antas era um rio não apropriado para navegação, ele poderia servir para uma represa hidrelétrica. Essa represa iria alagar parte das margens do Passo Velho, que alagariam também a velha casa onde o velho homem morava.
Dias depois da notícia dada aos moradores da antiga vila, uma morte espalha medo por lá. O velho homem e seus cachorros teriam sido encontrados enforcados em uma imensa figueira ao lado do cemitério polonês que por lá tinha.
Triste não, vai ver que o velho homem não tinha mais razão para viver e queria levar com ele tudo que ele tinha e terminar sua vida perto da sua família enterrada naquele cemitério. Vovô contava também que muitas pessoas o viram perambulando em meio às terras alagadas com uma pá na mão e seus cachorros amarados em seu pescoço. Essas pessoas diziam que ele sempre tentava desenterrar sua família do cemitério alagado, para levar para outro. E quando ele era visto, a pá que ele tinha em suas mãos brilhava, e em instantes ele e seus cachorros desapareciam.
Maria foi uma das pessoas que em sua breve vida viu o desespero do velho homem, desaparecendo, em meio à tentativa, de ter pelo menos um descanso eterno.
E eu, filho de Maria, conto o que aconteceu com as palavras do velho e querido avô.

LUAN HENRIQUE KUNZLER - 12M

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